14 junho 2007

Bola Fora

?! Bola Fora ?!

Essa parte do Painel se destina a denunciar as mazelas que entristecem todos os fãs do basquete feminino nacional

[Palco]

Recebo um e-mail de uma pessoa assustada com o descaso com um ginásio que foi palco de bons momentos da história recente de nosso basquete feminino: o João Aranha, de Paulínia - SP.

Diz ela:

"O ginásio se encontra em um total abandono, parece que morreu. Quando o time da Seara jogava lá, o ginásio era bem bonito, quadras e tabelas limpas, tinha pessoas andando, tinha vida.
Hoje, a quadra foi pintada de outra cor para não aparecer as sujeiras e
as tabelas estão todas encardidas.
Agora no terreno dos fundos tem uma fábrica de refrigerantes, o cheiro é
horrível.
É o descaso com o esporte no Brasil."

[Parceiros]

SPORTV acha que basquete feminino é a cereja sem-graça que fica em cima do sorvete de creme do basquete masculino !

A CBB escorrega mais uma vez e ameaça a credibilidade do Nacional Feminino !

[A Língua de Laís]

Laís Elena Aranha é ao mesmo tempo uma das melhores técnicas de basquete do país e uma das línguas mais destemperadas do esporte. Desta vez, a técnica se deixou filmar em comentários ofensivos ao técnico Paulo Bassul durante o jogo de sua equipe contra o Brasil Juvenil, pela equipe da ESPN Brasil.

Laís, eu vou fazer de conta que sofro de problemas auditivos e entendi assim a sua frase: "Taticamente, O Paulinho está de costas!", porque estou cansado de causar polêmicas aqui. De qualquer maneira, meu espírito vingativo lhe manda avisar que aguardarei ansiosamente um dia em que uma equipe comandada pelo técnico Paulo Bassul aplicar uma derrota a um time comandado pela Sra.; aí então eu colocarei meu aparelho auditivo e serei o primeiro a relembrar aqui as suas infelizes declarações.

Para quem não sabe o que aconteceu: vide o link: Linguinha !

[03 de outubro]

Discutir política é um assunto delicado, nem é objetivo do site. Nem me sinto habilitado a dar palpitta, ops, palpite; mas será que os eleitores das cidades de Ourinhos, Itatiba e Guarulhos sabiam ao eleger os senhores que elegeram em 2000, que estes deixariam os times de basquete destas cidades com o pires na mão?

[O tempo passa, o tempo voa ...]

... e o campeonato nacional sempre se aproxima como uma incógnita. Ninguém sabe quem vai jogar e se a data de início (3 de fevereiro) vai ser respeitada. A CBB parece querer levar adiante a boa idéia de por a seleção juvenil pra jogar no torneio, mas ainda não sabe como, pois a técnica Heleninha é do Vasco, assim como as jogadoras estão vinculadas a outros clubes. É...

Triste ainda é ver uma equipe de qualidade, como a Unimed/Americana, ficar de fora do torneio, sabendo que provavelmente vai ter um time mosca-morta de um outro estado (que não São Paulo) só pra fazer marketing. Ficam de fora ainda as equipes do Rio, que apesar de fraquíssimas, mereciam uma chance depois de organizado o campeonato estadual. Por que não uma segunda divisão, CBB?



[3001]

Final de ano, Natal, Novo Milênio, mas o basquete feminino continua encravado no amadorismo de sempre. Ninguém sabe o que será de 2001 mesmo com a conquista do bronze olímpico. Tá todo mundo pendurado. Tão pendurado que nas reuniões para realização do Campeonato Nacional, apenas três equipes se prontificaram: Vasco, Paraná e São Caetano. Esta última não teria nem índice técnico pra participar, já que dificilmente chegará aos play-offs do Paulista. Em todas as outras equipes, o ambiente é de incerteza. O Arcor cortou a verba drasticamente no ano passado, talvez como forma de esperar que o time despencasse nas tabelas e o fim do time se justificasse. Aconteceu o contrário: Laís Elena tirou leite de pedra e o time tem uma única derrota no Paulista. Mesmo assim, o patrocínio se encerra após o Paulista ameaçando o belíssimo trabalho de Santo André. Na Quaker, a mesma história, ninguém sabe se o time vira o ano. Um absurdo que as coisas sejam assim, mas esse é o nosso basquete de times-relâmpagos. Esses são os nossos patrocinadores, que fazem tudo por resultados imediatos e estão se linchando para o compromisso social. Papai Noel, socorra-nos!

[Eu vi um duende...]

Hoje (13/12/00), iniciam-se os play-offs finais do Campeonato Carioca de Basquete Feminino, entre Mangueira-Paraná e Vasco da Gama. É torcer para que as finais sejam sensacionais e façam o público esquecer do chá de chuchu que foi esse campeonato. As papeladas que ocorrerão são de corar qualquer um que tenha um pingo de amor pelo basquete ou, no mínimo, vergonha no cara. Anunciado como um grande torneio, o campeonato empacou. Virou torneio de dois times. As estrangeiras trazidas pela Federação Carioca nem legalizadas estavam e acabarão na mira na Polícia Federal e banidas dos clubes. O time de Realengo pulou fora na primeira semana. O Botafogo ameaçou a fazer o mesmo. O nível foi tão fraco, mas tão fraco que chega a assustar. Nenhum dos clubes conseguiu fazer mais do que um treino com os dois grandes times. Apesar de ser começo, já está nítido que mesmo as equipes mais fracas de São Paulo estão há alguns km de distância das equipes cariocas (E não estou falando geograficamente). Jogos sem público. Jogos marcados para as 10h da manhã de domingo. Semifinal sem placar eletrônico. Teve de tudo. Quando enfim chegaram as finais (depois das semifinais mais insonsas da história contemporânea), eu ia ficar caladinho, caladinho, mas ainda veio mais uma. Na noite do dia 12/12/00, um dia antes do início das finais, os dirigentes tiveram a capacidade de mudar o horário do jogo das 18h30min para as 20h30min, demonstrando uma competência e consideração ímpares com clubes e público (?) só vista nos Campeonatos de Várzea. Vamos parar de criticar. Que venham as finais e, que no próximo ano, a lição esteja aprendida e os dirigentes possam oferecer ao público carioca um torneio digno de um basquete bronze olímpico. Nesse ano, ficou só na vontade...

[A tristeza é senhora]

A ala Cristina, do Arcor/Santo André, vinha se destacando nesse início de temporada, pouco tempo depois de voltar de uma contusão no joelho que a deixou inativa por quase um ano. Pois a jogadora se contundiu novamente no joelho e a recuperação promete ser lenta.

[Piada]

A bagunça vai começar! Todo mundo tava sonhando que os investimentos do Vasco seriam a salvação da lavoura, uma oporunidade para que mais clubes entrassem no basquete feminino, formassem mais jogadoras e técnicos e que o esporte, enfim, se descentralizasse de São Paulo. Mas parece que o efeito foi contrário. O presidente da FPB, Tony Chakmati, afirmou que Vasco e Paraná disputarão o Campeonato Paulista. Ou seja, tudo continua igual. Não muda nada! O Paulista continua idêntico ao Campeonato Nacional, só que as equipes mudam de nome e de cidade a cada seis meses. Identificação com o público? Nenhuma! Trabalho de base? Nenhum! Futuro? Nenhum!

Para complicar ainda falam num Campeonato Carioca Relâmpago, que também importaria equipes de Sampa. Ou seja, ao fim da temporada 2000, no início do terceiro milênio, poderemos ter: o Paraná/Carapicuíba (ou Sorocaba ou Santos), como campeão paulista, o Paraná/Fluminense, como campeão carioca e o Paraná/São José dos Pinhais, campeão nacional!!!??? E olha que eu não sou o Ari Toledo!

[5 X Tragédia]

É impressionante a falta de respeito que os centros formadores de atletas sofrem no Brasil. No basquete, pelo menos, não se faz o menor esforço para manter a tradição. Ano novo, sede nova. Assim, os três maiores centros de formação estão sepultados: Sorocaba, Piracicaba, Campinas. O projeto (maravilhoso) de Hortência já viajou mais que o FHC. Fora isso, renovação é coisa rara. No paulista da Série A-2, há apenas 5 (C I N C O) equipes: BCN, Santa Maria, Pindamonhagaba, Cubatão e São José. É...

[Tapem os ouvidos!]

Numa história mal-contada, Grego quer antecipar a sua reeleição na presidência da CBB. O pior é que nessa história, o ex-presidente da FPB, Paulo Cheidde ressuscitou e virou candidato da oposição, ameaçando, caso ganhe, mudar já a comissão técnica da seleção feminina. Eu mereço escutar isso?

[Edson Arantes]

Talvez não seja justo dar uma bola-fora para uma jogadora como Janeth. Mas ela tem vacilado e vai ter que vestir a carapuça. 'N' vezes elogiada aqui, Janeth é um gênio, uma boa cabeça e um bom caráter. No entanto, parece estar desesperada para usufruir do mesmo reconhecimento que Paula e Hortência e da idolatria que ambas desfrutavam. Por isso, está requisitando de forma bastante direta sua parte na história do basquete feminino brasileiro. E tem se sucedido declarações infelizes, que parecem não ter saído da boca da jogadora. No domingo (14.05), em 'O Globo' ela estava inspiradíssima: "Considero-me a rainha por tudo o que fiz e continuo a fazer. São 17 anos de dedicação ao esporte, 14 deles na seleção. Mereço esse reconhecimento. Os títulos mais importantes só vieram depois que a Janeth chegou." e "Procurei pegar a visão de jogo da Paula, a habilidade e a vontade de vencer da Hortência e adaptar às minhas qualidades." e ainda "Jogo na armação, nas alas e até de pivô. Isso me transformou na mais completa brasileira de todos os tempos e não sou só eu quem diz isso. Basta pegar as estatísticas para ver que estou em todos os itens: rebotes, assistências, defesa e cestas" e para encerrar: "SELEÇÃO DO MUNDO: Michele Tinns (Austrália), Janeth Arcain (Brasil), Cynthia Cooper (EUA), Lisa Leslie (EUA) e Natalia Sasulkaya (Rússia)." Pois é!

[Edifício]

O Painel recebeu um e-mail que foi considerado exemplar das dificuldades que os jovens têm na iniciação esportiva e da falta de incentivos ao trabalho de base. Por isso ele será publicado aqui na íntegra:

" Olá meu nome é Michele tenho 15 anos e jogo basquete desde os 10 . Comecei jogando em um clube onde aprendi as regras básicas de jogo , minha professora ensinava muito bem , pena que foi só no começo , pois depois começou a "relaxar"e isso prejudicou não só a mim como muitos outros alunos que tinham como prioridade na vida o "basquete", hoje muitos já não querem nem saber disso . Eu sou uma das poucas que continuaram atrás .

Depois que saí do clube continuei jogando só que na escola mesmo , pena que era um desastre pois a quadra era irregular e a professora não entendia nada sobre basquete . O négocio foi aprender sozinha e foi a minha vontade e de outras pessoas que conheci ,que me fez ver que aquilo era o que eu realmente queria de verdade ,ou sejá "jogar basquete".

Foi passandodo tempo eu fui crescendo e muita coisa mudou . Em 1998 a minha escola foi convidada a participar de um campeonato de basquete e aí que veio nossa primeira oportunidade para mostrar o nosso jogo . As escolas eram muito fortes e o nosso time feminino não estava muito bem treinado , eram poucas as meninas que sabiam jogar , mas mesmo assim iria valer participar , no final do campeonato nós não ganhamos , aliás perdemos muitos jogos até , mas estavamos lá "sempre".

Houve o "ALL STAR GAME", onde eu fui uma das dez melhores jogadoras .

No ano seguinte 1999 , nossa escola foi novamente chamada , e lá vamos nós de novo .

Mas desta vez foi diferente nós estavamos com um time completamente diferente e o melhor de tudo foi que conseguimos ganhar o campeonato e isso será uma coisa que nunca vai sair da minha cabeça , pois foi o meu primeiro campeonato ganho e isso é muito gratificante , pois foi muito sofrido .

Bom essa é um pouquinho da minha história .

Só que agora estou parada não tenho lugar para jogar pois aqui em Santos só tem basquete masculino e isso me deixa muito triste , o sonho vagamente vai indo embora , mas a esperança "nunca".

Espero que vocês leiam meu e-mail e me mande uma resposta , pois iria ficar muito feliz só de saber que alguém leu .

Um forte abraço . "

Quem puder ajudar, entre em contato com o Painel: pbf@paineldobasquete.cjb.net

[Carmem Miranda]

A WNBA ameaça mais uma vez as pretensões brasileiras nas Olimpíadas. Se o torcedor já estava se sentindo mal ao saber que Janeth e Claudinha iriam se apresentar tardiamente à seleção, agora deve estar próximo de um faniquito. Cíntia Tuiú também vai e Marta Sobral está sendo assediada. É uma pena para o nosso basquete, mas nem sempre dá pra ser patriota tendo que pagar uma conta no final do mês. E num país de memória curta, confiar no espírito olímpico é pior que esperar Papai Noel. Todavia, as jogadoras deveriam pensar muito antes de aceitar a proposta da WNBA. Lá, elas não passam de coadjuvantes. A unica exceção é Janeth, um poço de talento e humildade, que vingou nos States por aceitar as determinações do técnico, mesmo sabendo que ele está errado e que seu jogo está sendo sacrificado para fazer o basquete de Cynthya Cooper, Shweryl Swoopes e Tina Thompson brilhar. As outras não se deram bem (Leila e Alessandra) e chegaram a passar por situações vexatórias. Claudinha ainda está no começo. Outras estrangeiras também não aguentaram e o melhor exemplo é Elena Tournikidou, do BCN. A própia Marta, já jogou na ABL e provou do veneno norte-americano. É algo pra se pensar....

[Coisa feia].

Uma internauta manda uma mensagem reclamando de desrespeito e ameaças por parte dos torcedores de Campinas durante os jogos do Quaker:

"É um perigo assistir a um jogo se não estiver torcendo por eles...pensam que estão em estádios e reprisam as barbaridades que acontecem nos jogos da Ponte Preta! Eu mesma já fui ameaçada!!!! Não dá para ser assim!!!!"

Se a torcida de Campinas tiver algo a dizer, o canal está aberto: bolafora@paineldobasquete.cjb.net . Mas que é lamentável, isso é!

[Passando a limpo].

Até as estrelas do basquete não estão aguentando mais a fórmula do Nacional Feminino: uma correria-bagunça-tapa-buraco, que é bem melhor que a Taça Brasil, mas ainda está longe de ser um verdadeiro Campeonato Nacional. Primeiro, foi Karina que na Folha OnLine escreveu e-mail ao jornalista Melchiades Filho, reclamando da curta duração do torneio e da preocupação para que não haja choque de datas com a WNBA. Depois, foi Paula, que em sua coluna no Sports-Já, reclamou da falta de prioridade ao torneio, que ainda não passa de um Campeonato Paulista maquiado de Brasileiro. Elas estão corretíssimas: a cada temporada, o início do Nacional é um martírio. Conseguir equipes fora de São Paulo é uma tragédia. Pior é aguentar as equipes de aluguel: Fluminense, Botafogo, Vila Nova, Ulbra e etc. É claro que é melhor que nada, mas nossas atletas merecem mais!!! Muito mais!

[Geografia]

Essa foi feia! No site da CBB, na apresentação das equipes que participam do Nacional Feminino, o Paraná está relacionado como representante do Estado de São Paulo, ao lado de Guarulhos, Campinas, Osasco e Santo André. Ai, doeu!

[Preconceito]

Laís Helena andou soltando cobras e lagartos contra a CBB ao ver a tabela de seu time no Campeonato Nacional e acusou a entidade de má-vontade com o basquete feminino. A CBB está fazendo muito pelo basquete, mas ainda não trata o feminino com respeito que ele merece. Não só a CBB, mas imprensa e federações não conseguem disfarçar a predileção pelo masculino eisso, com licença Bóris, é uma VERGONHA!

[Vamos jogar basquete, Leila?? Seus fãs merecem.]

Leila Sobral sempre surpreende às vésperas de convocações. Se no Pré-Olímpico, ela preferiu ser batizada em igreja evangélica, agora ela sumiu de Campinas, onde seu tratamento vinha sendo custeado pelo time de Karina e até as irmãs Márcia/Marta desconhecem o paradeiro da rebelde sem causa. Uma pena desperdiçar um talento desse quilate.

[POP]

Escolher as praças para os amistosos da seleção não deve ser uma missão fácil, mas não é melhor privilegiar as cidades que se empolgam com esse tipo de evento. Os ginásios estivaram completamente lotados em Jundiaí e Palmas, mas no Maracananzinho, o barulho das moscas chegou a incomodar as atletas da seleção. Deserto do Kalahari tava ganhando em densidade populacional.

[Aquele abraço]

Alô, alô Rio de Janeiro!!! Quando é que um clube vai realmente olhar pro basquete feminino??? Embora o Fluminense tenha feito bonito em 98, não teve competência nem pra manter um projeto glorioso como aquele. Em 99, Botafogo foi a bola da vez, requentando o elenco das extintas Uniban e Canatiba. Agora é hora do América se juntar ao Unimed/Ourinhos. Alô, alô José Trajano!!!

[Sampa]

Todo mundo sabe que a CBB vem se esforçando pra fazer o Nacional Feminino, mas o torneio ainda está longe de ser 'literalmente' nacional. As equipes de SP ainda são as mais estruturadas e melhores e, fora o Paraná, os demais estados sofrem pra fazer seu humilde papel de coadjuvantes.

[Respeito???!!- Parte II: A Missão]

Maratona: A seleção jogou no domingo (12) com Cuba em Jundiaí. Repetiu a dose na terça (14) em Palmas. No fim de semana, entrou em transe no Rio de Janeiro: sexta às 18h30min, pegou Cuba, sábado às 15h Cuba mais uma vez e domingo às 11h: Estados Unidos. É mole?

[Respeito???!!]

Atleta é tratado como cachorro no Brasil e parece não se importar. Adriana e Janeth, pelo Arcor, Claudinha, Kely, Adrianinha, pelo BCN, jogaram a final do torneio de apresentação do Campeonato Nacional no sábado 11 de março às 14:45. No dia seguinte, às 9:30 estavam defendendo a seleção.

[Alô, FIBA! Estamos aqui!]

A CBB precisa urgentemente de mostrar mais força no cenário internacional. Se examinarmos o vôlei, por exemplo, veremos que o Brasil sediou o Mundial Feminino em 1994 e sediará novamente em 2002. Já, no basquete, pra conseguir até Copa das Américas é um sacrifício.

[Catequização]

Não bastasse a chatice das americanas, a TV yankee está dando um show de arrogância. No Mundial, o jogo com o Brasil foi alterado a gosto dos compatriotas de Bill Clinton. Agora na excursão das americanas ao Brasil, não permitiram que o jogo com as brasileiras fosse transmitido por uma Tv brasileira.

[Será que todo dia vai ser sempre asssim? Sempre assim...]

A transmissão dos jogos pela Tv é sempre uma questão problemática. A CBB 'inventou' os torneios de apresentação em Blumenau e Recife para satisfazer as emissoras que já haviam planejado sua grade para o Nacional. Mas o jogo que estava programado para passar na BAND nem deu as caras.

[Em boca fechada ...]

A técnica do Arcor Laís Elena Aranha vem fazendo um trabalho maravilhoso há anos em Sto. André, mas às vezes escorrega com declarações antipáticas que acabam mexendo com os brios dos adversários.

[Ops!]

Por que será que o início do Campeonato Nacional Feminino é sempre problemático? Mais uma vez houve adiamento: do dia 26/02 pra 25/03. Tudo porque o planejamento da CBB foi deficiente e porque a Knorr ainda não decidiu se vai manter o time em Campinas (FOGO DE PALHA?) e o representante carioca ainda não se habilitou.

[Problemas à vista]

A CBB não conseguiu convencer as jogadoras Claudinha e Janeth a abdicarem da temporada 2000 da WNBA para priorizar a preparação olímpica. O maior problema é Janeth, que cotuma chegar estafada (e até com lesões) da maratona de jogos pelo Houston, alem do que fora de sua melhor forma ofensiva, já que na WNBA, seu papel maior é defensivo. m membro da comissão técnica do Arcor definiu à FOLHA um prazo de 2 meses para que a atleta se recupere.

[Acorda, empresariado brasileiro!!!]

O Guaru, de Guarulhos, depois de uma campanha belíssima no Paulista, na qual chegou a derrotar o poderosíssimo BCN de Magic Paula & Cia já recebeu quatro nãos de diferentes empresas quanto à proposta de patrocinar o time. Se continuar ouvindo nãos, o clube vai ter que rever suas metas para o Nacional, que incluiam a contratação de atletas estrangeiras.

[Falta de respeito]

A ala Roseli Gustavo é outra que sofre sem patrocínio. Foi parar em Portugal pois não havia arrumado clube pra jogar o Paulista e agora ainda está sem contrato para o Nacional. Lembrando: ela foi campeã mundial em 94 e vice-olímpica em 96.

[Dá pra acreditar???]


A maravilhosa técnica Maria Helena Cardoso também está sem emprego, desde que foi demitida pelo BCN. Uma das maiores reveladoras de talentos das quadras está sem produzir.

[Cadê a base???]

A seleção feminina cadete perdeu o Sul-Americano da categoria para a Argentina, título que monopolizava há várias edições, sinal de que o trabalho de base vai (muito) mal. Quem se lembra do jogo (no adulto) entre Brasil e Argentina no Pan-99 já está perdendo os cabelos !!

Se você quiser denunciar mais bolas-foras, não fique calado: bolafora@paineldobasquete.cjb.net

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