tag:blogger.com,1999:blog-90741112024-02-08T06:33:13.604-08:00Painel do Basquete Feminino - ArquivosMemórias de um site desaparecidoUnknownnoreply@blogger.comBlogger16125tag:blogger.com,1999:blog-9074111.post-34753141454531325812007-06-14T12:54:00.000-07:002007-06-14T12:55:32.262-07:00WNBA Brazil TourDevido ao alto nível do basquete feminino no Brasil (pelo menos dentro das quadras), a WNBA promoveu o WNBA BRAZIL TOUR em setembro de 1998, trazendo a seleção da WNBA para jogos com três equipes brasileiras. A promoção do evento coube à portuguesa Ticha Penicheiro (Sacramento). <br /><br /> Seleção da WNBA: <br /><br />Lisa Leslie, Rebecca Lobbo, Theresa Weatherspoon, Sheryl Swwopes, Dawn Stanley, Suzie Maconell Serio, Wendy Palmer, Ticha Penecheiro, Nikita Sales, Tina Thompson, Niki MacGray.<br /><br />Técnico: Van Chancellor<br /><br /> Dia 29 de setembro : Arcor – Santo André 74 X 79 WNBA <br /><br /> O Arcor – Santo André fez uma partida fantástica contra o WNBA TEAM. As atuações como sempre soberbas da ala Janeth Arcain (33pts, 11 em 18 arremessos de 2 e 11 em 12 lances livres) e da armadora Hellen ( 23pts, 6 em 11 arremessos de 3, 2 em 4 arremessos de 2 e 1 em 2 lances livres) mantiveram o equilíbrio da partida. <br /><br />Ainda: <br /><br />Gigi – 8 pontos : 2 em 4 arremessos de 3 e 2 lances livres; <br /><br />Marina – 8 pontos : 4 em 9 arremessos de 2, 7 rebotes; <br /><br />Maristela – 2 pontos : 1 em 3 arremessos de 2, 6 rebotes; <br /><br />Simone Pontello e Mamá. <br /><br /> <br /><br />“ A número 5 (Hellen) é uma armadora muito ofensiva. Muito, muito boa. Acho que, nesta noite, achei uma nova Janeth. Mas se meus colegas treinadores me perguntarem, direi que ela não consegue nem driblar. Fiquei muito impressionado com o jogo dela e da número 55 (Gislaine) também.” <br /><br />Van Chancellor <br /><br /> <br /><br />Janeth <br /> 33 <br /> <br />Helen Luz <br /> 23 <br /> <br />Gislaine <br /> 08 <br /> <br />Marina <br /> 08 <br /> <br />Maristela <br /> 02 <br /> <br />Simone <br /> 00 <br /> <br />Jucimara <br /> 00 <br /> <br /><br /> <br /><br />Dia 30 de setembro : BCN 99 x 94 WNBA <br /><br /> O BCN fez uma partida extraordinária contra a seleção da WNBA. Depois de fazer um primeiro tempo apagado, em que a força das americanas Leslie e Thompson derrubaram Karina e Eva, garantindo uma vantagem de 18 pontos para a WNBA (57 a 39); o BCN se reabilitou e virou, com atuações consistentes e vibrantes de Claudinha e Karina. A vitória foi histórica e reafirmou a qualidade e a capacidade do basquete feminino brasileiro. <br /><br /> <br /><br />Claudinha <br /> 30 pontos <br /> <br />Helena <br /> 23 pontos <br /> <br />Karina <br /> 21 pontos <br /> <br />Paula <br /> 19 pontos <br /> <br />Eva <br /> 04 pontos <br /> <br />Kelly <br /> 02 pontos <br /> <br />Adriana <br /> 00 <br /> <br />Kátia Denise <br /> 00 <br /> <br /><br /> <br /><br />“A número 9 (Claudinha) é realmente fantástica e a número 11 (Helena) fez estragos no nosso time com suas infiltrações. A torcida se divertiu tanto que deveria ter pago o dobro.” <br /><br />Van Chancellor <br /><br /> <br /><br />Dia 02 de outubro : Paraná Basquetebol Clube 77 x 90 WNBA <br /><br />O Paraná Basquete Clube bem que se esforçou, mas pagou o preço pela ausência de jogos desde o fim do Campeonato Nacional de 1998. No primeiro tempo, o time resistiu e terminou vencendo(40 a 38), mas não conseguiu segurar as americanas no segundo tempo (77 a 90). <br /><br /> <br /><br />Silvinha 24 <br />Marta 17 <br />Vedrana 14 <br />Patrícia Mara 08 <br />VicKy Bullet 06 <br />Pabliana 05 <br />Cíntia Luz 03 <br />Rosângela 00Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9074111.post-19527470461773124912007-06-14T12:53:00.000-07:002007-06-14T12:54:02.369-07:00Um bronze! O Bronze é do Brasil !<br /><br /><br />O ano de 2000 ficará marcado na história do basquete brasileiro pela conquista do nossa segunda medalha na terceira participação da seleção feminina nos Jogos Olímpicos.<br /><br />Nas Olímpiadas de Sydney, o Bronze foi Brasileiro.<br /><br />++ A equipe:<br /><br />Janeth dos Santos Arcain (9)<br /><br />Alessandra dos Santos de Oliveira (13)<br /><br />Cíntia Silva dos Santos, a Cíntia Tuiú (14)<br /><br />Helen Cristina Santos Luz (5)<br /><br />Cláudia Maria das Neves, a Claudinha (4)<br /><br />Marta de Souza Sobral (11)<br /><br />Adriana Aparecida dos Santos (6)<br /><br />Sílvia Andrea Santos Luz, a Silvinha (12)<br /><br />Kelly da Silva Santos (15) <br /><br />Adriana Moisés Pinto, a Adrianinha (7)<br /><br />Lílian Cristina Lopes Gonçalves (8)<br /><br />Ilisaine karen David, a Zaine (10)<br /><br />++ O técnico:<br /><br />Antônio Carlos Barbosa<br /><br />++ Os jogos<br /><br />+ A fase de classificação:<br /><br />Brasil 76 x 60 Eslováquia <br /><br />Janeth 24, Alessandra 12, Claudinha 11, Helen 10, Cíntia e Marta 8, Silvinha 2, Kelly 1 e Adrianinha 0.<br /><br />Brasil 70 x 81 Austrália <br /><br />Janeth 27, Alessandra 19, Helen 11, Cíntia 8, Marta 3, Silvinha 2, Claudinha, Kelly, Adriana e Adrianinha 0.<br /><br />Brasil 82 x 48 Senegal <br /><br />Helen 21, Cíntia e Alessandra 12, Janeth 10, Marta 7, Silvinha e Kelly 6, Adriana e Claudinha 3, Adrianinha 2, Lílian e Zaine 0.<br /><br />Brasil 70 x 73 França <br /><br />Janeth 22, Cíntia 18, Alessandra 8, Claudinha e Adriana 6, Helen 5, Marta 3, Kelly 2 e Silvinha 0. <br /><br />Brasil 60 X 61 Canadá <br /><br />Janeth 19, Claudinha 11, Helen 10, Cíntia e Alessandra 5, Kelly 6, Marta 4, Adriana, Adrianinha e Silvinha 0.<br /><br />+ Quartas de final:<br /><br />Brasil 68 x 67 Rússia <br /><br />Alessandra 17, Janeth 13, Marta e Adriana 11, Helen 10, Cíntia 4 e Claudinha 2.<br /><br />+ Semifinais:<br /><br />Brasil 52 x 64 Austrália <br /><br />Janeth 21, Alessandra 16, Cíntia 9, Adriana 3, Kelly 2, Silvinha 1, Marta, Claudinha e Helen 0.<br /><br />+ Disputa do Bronze:<br /><br />Brasil 84 x 73 Coréia <br /><br />Janeth 28, Alessandra 26, Claudinha 7, Silvinha e Cíntia 6, Marta 5, Helen e Adriana 3 e Adrianinha 0.<br /><br />++ Destaques nas estatísticas:<br /><br />+ Cestinhas: <br /><br />1a. Janeth - 20,5 ppg<br /><br />7a. Alessandra - 14,4 ppg<br /><br />+ Rebotes:<br /><br />2a. Alessandra - 9,5 rpg<br /><br />+ Assistências:<br /><br />8a. helen - 3,1 apg<br /><br />+ Recuperações de bola<br /><br />1a. Janeth - 1,8 rpgUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9074111.post-30214139959730343062007-06-14T12:52:00.000-07:002007-06-14T12:53:10.546-07:00Paulista 2000Paulista 2000/01<br /><br />Primeira Fase - A Classificação<br /><br />1) Arcor/ Santo André - A equipe de Laís Elena Aranha surpreendeu na fase classificatória do Paulista. Depois de perder as maiores estrelas (Janeth, Adriana e Marina), a equipe não se abateu. Laís apostou no talento das jovens Vívian, Gigi, Chuca, Cris e Lílian, na experiência de Maristela e Patrícia e na força da búlgara Albena e conseguiu terminar na primeira colocação. Teve suas duas únicas derrotas para o Unimed/Ourinhos, com quem deve cruzar nas semifinais. Encarará ainda as incertezas, já que o patrocínio da Arcor irá para o brejo em 2001.<br /><br />A cestinha: Albena - 20,6 ppg<br /><br />A reboteira: Albena - 9,4 rpg<br /><br />A 'ladra' de bolas - Vívian - 2,6 rpg<br /><br />A "assistente" - Vívian - 4,2 apg<br /><br />Barbosa, abra o olho para ... Vívian (e ainda 15,4 ppg) <br /><br />A nota triste - Fazendo uma bela campanha, a ala Cris se machucou e só volta em 2001.<br /><br /> <br /><br />2) Quaker/Jundiaí - A equipe de Barbosa teve muitos problemas em 2001 e, pensando assim, a segunda posição foi bem satisfatória. Perdeu atletas importantes no campeonato (Marta e Deise). O time melhorou bastante em relação a temporada passada. Adrianinha se adequou bem ao time. Perdeu duas vezes para o Arcor e uma para o Guaru. Resta saber como o time vai responder a ameaça de perda de patrocínio que também ronda por lá.<br /><br />A cestinha: Adriana - 23,4 ppg<br /><br />A reboteira: Karina - 8,1 rpg<br /><br />A 'ladra' de bolas - Adriana - 3,4 rpg<br /><br />A "assistente" - Adrianas (Santos e Adrianinha) - 3,8 apg<br /><br />O lado bom do mal - A contusão de Deise e Marta tira do banco e põe na fogueira as promissoras Zaine e Luciana.<br /><br /> <br /><br />3) Arcor/ Santo André - A equipe de Alexandre Cato repete até aqui a boa temporada de 1999, mostrando que o trabalho está no caminho certo. A equipe perdeu suas melhores atletas, e formou um novo grupo com a veterana Roseli, a excepcional croata Korie e ala Aide. O principal problema é nos pivôs, onde falta alguém para ajudar a esforçada Regina Casé. <br /><br />Pega Unimed/Rio Branco/Americana na primeira semifinal.<br /><br />A cestinha: Korie - 22,6 ppg<br /><br />A reboteira: Casé - 7,1 rpg<br /><br />A 'ladra' de bolas - Korie - 3,1 rpg<br /><br />A "assistente" - Korie e Sandrinha - 3,1 apg<br /><br />Barbosa, abra o olho para ... Sandrinha, mais uma armadora baixa e cheia de talento no nosso basquete (10.8 ppg)<br /><br />É assim que se faz - As experientes Roseli (16.3 ppg e ainda a melhor em bloqueios do campeonato), Aide (10,8 ppg) e Ana Motta (10,2 ppg) estão sempre com disposição e prontinhas para mostrar trabalho. Parabéns !<br /><br /> <br /><br />4) Unimed/Ourinhos - A equipe de Edson Ferreto oscilou muito dentro do campeonato. Os motivos foram muitos: as mudanças na equipe e a chegada das estrangeiras. Mesmo assim, foi a única equipe a conseguir derrotar Santo André. Um time que merece aplausos. Um trabalho muito bem conduzido por Ferreto. <br /><br />Pega Itatiba na primeira semifinal.<br /><br />As cestinhas: Patrícia (Paty) e Roseli (Rose) - 14,1 ppg<br /><br />As reboteiras: Ega e Jacque 5,6 rpg<br /><br />A 'ladra' de bolas - Patrícia (Paty) - 2,1 rpg<br /><br />A "assistente" - Pabliana - 3,3 apg<br /><br />Barbosa, abra o olho para ... Patrícia (Paty). Já merece uma chance de vestir a amarelinha.<br /><br />Estamos aí ... Rose, Pontello e Roberta não deixam Ferreto na mão.<br /><br /> <br /><br />5) Central de Intercâmbio/Itatiba - A equipe de Marcelo Bandiera estreou em Campeonatos Paulistas mostrando muita vontade. Um grupo de atletas muito jovens, que cresceu bastante com a chegada da armadora argentina Laura Nicolini.<br /><br />A cestinha: Kattynha - 16,4 ppg<br /><br />A reboteira: Pati - 5,4 rpg<br /><br />A 'ladra' de bolas - Laura - 3,9 rpg<br /><br />A "assistente" - Laura - 4,1 apg<br /><br />Barbosa, abra o olho para ... Kattynha, uma das grandes novidades da temporada.<br /><br /> <br /><br />6) Unimed/Rio Branco/Americana - A equipe de Paulinho Bassul segue o mesmo caminho de Itatiba, uma equipe de juvenis disposta a surpreender. E o trabalho rendeu bons frutos...<br /><br />A cestinha: Sílvia - 14,0 ppg<br /><br />A reboteira: Geisa - 8,9 rpg<br /><br />A 'ladra' de bolas - Sílvia e Shyronda - 1,9 rpg<br /><br />A "assistente" - Sílvia - 4,7 apg<br /><br />Barbosa, abra o olho para ... Sílvia, a maior revelação deste ano e Geisa, a segunda maior reboteira do torneio.<br /><br /> <br /><br />7) Santa Maria/São Caetano - O modesto time de Ayrton Bueno bem que tentou, mas mesmo reforçado por duas americanas não conseguiu ir mais longe. O trabalho, apoiado pela prefeitura local, no entanto, merece aplausos. Regina foi o destaque do time na temporada.<br /><br />A cestinha: Regina - 17,5 ppg<br /><br />A reboteira: jennifer - 6,7 rpg<br /><br />A 'ladra' de bolas - Milene - 3,2 rpg<br /><br />A "assistente" - Regina - 2,2 apg<br /><br /> <br /><br />8) Toledo/Araçatuba - Mais uma vez, a equipe de Nélson Luz ficou na lanterninha, mas mostrou nomes novos, como a pivô Carla e a armadora Cléia.<br /><br />A cestinha: Sandra Prande - 20,6 ppg<br /><br />A reboteira: Edna - 8,1 rpg<br /><br />A 'ladra' de bolas - Sandra Prande - 3,4 rpg<br /><br />A "assistente" - Sandra Prande - 4,5 apg<br /><br />Times Maiores, abram o olho para ... Cléia (16,5 ppg) e Carla (11,6 ppg). <br /><br />Quartas de Final - Começa a decisão<br /><br />Guaru e Unimed Americana fizeram um play-off sensacional, definido apenas na quinta partida. Guaru ganhou a vaga ao valorizar o mando de jogo. Ganhou suas três partidas em casa e perdeu as duas fora. Emocionante. Mesmo assim, o time de Americana é a maior surpresa do campeonato e merece mil aplausos. Há muito tempo um time jovem não mostrava tanta fome de bola assim.<br /><br />No Guaru, o maior destaque continuou a ser a croata Korie. A moça é um espetáculo e a maior responsável pela boa fase do time. Para quem não sabe, a norte-americana Muriel Page também viria para Guarulhos, mas acabou parando na Mngueira. Se tivesse dado certo, a pivô faria do time, junto com Korie, uma potência. Mas, voltando à armadora croata, ela sobra e manteve a fenomenal média de 25 ppg nesta fase. Junto a ela, vem as formiguinhas Sandrinha (16 ppg), Aide (15,8 ppg) e Roseli (17,8 ppg). Toda a vulnerabilidade do time, no entanto, é exposta no garrafão. Regina Casé e Maria Cristina se esforçam, mas não passaram de 7,8 ppg e 6,4 ppg nesta fase. Ana Motta continua contundida.<br /><br />Em Americana, o destaque maior foi Geisa (Seleção Brasileira Urgente Para Esta Moça, Barbosa!). A jovem pivô marcou em média 18 ppg nesta fase e mostrou que não tem medo de decisão. Fora os rebotes, que eu perdi a conta. Mas, em Americana, não há estrelas; todas são formiguinhas e cada uma contribuiu com seu pedacinho: Shyronda (16,2 ppg), Patrícia (13,2 ppg), Juliana (11,8 ppg - promete também), Loredana (11 ppg - uma grata revelação) e Sílvia (10,6 ppg). Imagine só: jogadoras guerreiras, lutadoras, que jogam com inteligência e apostando no coletivo. Sonho? Não, não. É o Unimed/Americana. No banco, Paulo Bassul dá show. Fez coisas do arco da velha nesta série. Infelizmente, não deu. Mas este time é o que há.<br /><br />A outra série, entre Unimed/Ourinhos e Central de Intercâmbio/Itatiba não empolgou tanto. Unimed/Ourinhos não teve dificuldade em despachar o esforçado time de Itatiba por 3 jogos a 0. Em Itatiba, o destque foi Kattynha, com 16 ppg nesta fase. O jogo de Ourinhos também é forte, coletivo, o principal problema é a contusão da armadora titular Pabliana, que deixou o time meio perdido. Para complicar, o time perdeu o apoio da prefeitura e dispensou as alas-armadoras Valdice e Shantrice. Nesta fase, todo mundo fez a lição de casa: Paty sai na frente, com 20 ppg, depois vêm Rose (17 ppg), Lígia (13), Roberta (12), Jacque (11) e Ega (9). Agora é esperar para ver...<br /><br />Semifinais Surpreendentes<br /><br />O primeiro finalista do Campeonato Paulista saiu do embate entre a Associação Atlética Guarulhos e o Quaker Jundiaí. As meninas de Guarulhos não bobearam e eliminaram as favoritas jundiaienses por 3 jogos a 1. O primeiro jogo foi em Guarulhos (94 a 92 para as meninas da casa). Os dois próximos em Jundiaí: 89 a 93 e 94 a 73. A série foi fechada em guarulhos, na quarta partida, com a vitória por 95 a 94.<br /><br />A equipe de Guarulhos é, realmente, surpreendente. O time voltou a disputar o Campeonato Paulista apenas em 1999 e já fez história. Montou uma equipe modesta, apostando nos talentos locias (como Sandrinha) e em jogadoras renegadas por outras equipes: Geisa e Micaela (BCN), Patrícia (Uniban), Casé e Ana Motta (Arcor). O time ficou com a quinta posição, mas chegou a derrotar o BCN, com Magic Paula & Cia. Por essa campanha, chegou a Liga Nacional, onde, novamente surpreendendo, chegou às semifinais, sendo eliminado por 3 x 1, pelo campeão Paraná.<br /><br />Para o atual torneio, perdeu muitas atletas e se recompôs apostando, mais uma vez, em atletas desenganadas por outras equipes: Roseli (BCN) e Aide (Quaker) e investiu na contratação de um estrangeira excepcional: a armadora croata Korie Hlede. Deu no que deu. O time está longe de ser completo, o elenco é limitado, as pivôs são inexperientes, mas o time joga com vontade, determinação e é aplicada taticamente. Jogando assim, o time superou uma equipe com maiores valores individuais, mas de jogo coletivo fraquíssimo.<br /><br />Nas semifinais, foram dois os maiores nomes de Guaru: Korie e Roseli. Não vou mais elogiar Korie aqui, ela é um colosso: 28 ppg nesta fase. Roseli merece muitos aplausos, jogando como ala-pivô, tem partido, sem medo, para a decisão: 20 ppg. O volume de jogo de Sandrinha caiu nesta fase, mas ela se mantém, ao lado de Aide, como peças importantes do time. Média de 11 ppg para a primeira e de 15 ppg para a segunda. Descansem, meninas, e voltem com tudo na final. Nos pivôs, o panorama de Guaru é delicadíssimo, o técnico Alexandre Cato (Parabéns para ele também!) reveza Casé e Maria Cristina na posição 5. No ataque, a produção de ambas, é minguada: 4,5 ppg para Casé e 7,75 ppg para Maria, mas elas lutam com o time e conseguiram uma façanha nesta fase: Guaru, com baixinhas, pegou mais rebotes que o Quaker, que tem Karina, Zaine, Rosângela no garrafão.<br /><br />O Quaker/Jundiaí empacou nestas semifinais. Se no ano passado, o time veio mal no Nacional; neste ano, as coisas degringolaram quando o time parecia crescer. É lógico que as contusões de Marta e Deise contribuíram para esse mau resultado, mas não foi só isso. O problema maior é o estilo de jogo: extremamente burocrático, centralizadíssimo na pivô Karina ou então na Adriana. Das jogadas tentadas, grande parte consiste nos lances de 2 para Karina ou, então, lances de 3 para Adrianinha e Adriana. Acaba ficando repetitivo e previsível. As outras jogadoras ainda não parecem fazer parte do grupo, muito discretas e satisfeitas na sua mísera condição de figurantes.<br /><br />Os números apenas comprovam isso. Nas semifinais, Karina teve uma média de 30,25 ppg. Depois vem Adriana, com 24,25 ppg. Adrianinha, em crescimento, manteve a média de 17 ppg. O talento e a juventude desta moça pedem um acompanhamento constante e próximo, pois, muitas vezes, ela parece confundir armação com correria. O restante ainda não mostrou a que veio: Rosângela, que sempre parece que vai, mas acaba ficando, empacou nos 7,5 ppg; Luciana está tendo uma bela oportunidade e pode mostrar mais que os 8,5 ppg desta fase; e, por último, Zaine está uma discrição só em quadra: 2,2 ppg. Talento essas três têm, mas precisam mostrá-lo na prática, pois as outras três andorinhas solitárias não fazem verão. <br /><br />A outra semifinal, entre Arcor - Santo André e Unimed/Ourinhos, também foi surpreendente e decidida em cinco jogos. Os clubes venceram fora de casa nesta semifinal e, como Santo André tinha a vantagem de jogar três jogos em casa, acabou sendo despachado por Ourinhos. O primeiro jogo em Ourinhos terminou em 75 a 71 para Santo André. Parecia que o Arcor fecharia a série em 3 a 0 em casa, mas perdeu os dois jogos seguintes: 75 a 73 e 93 a 92. Ourinhos perdeu a chance de fechar a série em casa, ao perder de 83 a 80, mas foi com sede de vitória para a Santo André e marcou 87 a 82, tornando-se o segundo finalista do torneio.<br /><br />Essa passagem de Ourinhos à final, além de surpreendente, é uma prova do trabalho competente desenvolvido pelo técnico Édson Ferreto. O treinador está sempre com elencos modestos, mas pronto a beliscar uma boa colocação. Nesse ano, os adversários foram muitos e o time chegou às semifinais com o elenco reduzido a 8 atletas, mas mesmo assim foi um time mais completo. O time não conta com nenhuma atleta-fora-de-série, mas faz um jogo equilibrado, forte, aplicado na defesa e no qual cada uma cumpre sua função. <br /><br />Foi isso que Ourinhos mostrou nesta série: superação. Não se pode falar num destaque maior neste time; o destaque é o grupo. A maior pontuadora nesta fase foi a jovem Paty, com 17,8 ppg. Paty também já carimbou seu passaporte para a seleção, só falta Barbosa assinar embaixo. Em seguida, vem a americana Jacque, precisa nos garrafões, com 14 ppg. Ao seu lado Lígia chega com 13 ppg. Na reserva, surgem ainda Ega (6,6 ppg) e Simone Pontello (2,6 ppg). Essas quatro pivôs devem dar muito trabalho a Guaru na fase final. Outro grande destaque é Roberta, com 11,4 ppg. Salve, salve ! A experiente Rose não fez uma série tão exuberante, mas ajudou com 8,6 ppg. Desfalcado da armadora titular, o time surge com Gattei, com 6,8 ppg.<br /><br />O Arcor foi o melhor time da fase de classificação e talvez chegasse às finais, se não tivesse encontrado justamente com Ourinhos. O jogo da equipe de Santo André não se encaixa tão bem com Ourinhos, por motivos que eu desconheço. Talvez por Ourinhos contar com várias ex-jogadoras da equipe de Santo André (Pontello, Gattei, Rose).<br /><br />A verdade é que Santo André teria mais facilidade com outro oponente, já que as suas únicas derrotas na fase inicial forma para Ourinhos.<br /><br />O time vinha jogando bem, mas sofreu uma mudança radical desde a última temporada e conta com jogadoras pouco acostumadas à decisão. Outro duro golpe foi a contusão de Cristina, que vinha fazendo um excelente campeonato. O trabalho de Santo André e de Laís, mesmo com essa derrota, sai fortalecido do Paulista.<br /><br />Falta maior regularidade ao jogo das meninas de Santo André. Depois da contusão de Cris, Albena virou a maior responsável pela produção ofensiva do time. Nesta série, não foi diferente e a pivô búlgara marcou, em média, 22,6 ppg. A seguir vem Vívian, com 15 ppg, uma bela jogadora que merece ser burilada ao longo do tempo. As veteranas Patrícia e Maristela contribuíram com 11,6 e 9,2 ppg respectivamente. Depois de uma primeira fase apagada, Lílian auxiliou o time com suas bolas de três, somando 10,4 ppg nesta fase. A ala Chuca alterna partidas excelentes com outras medíocres, somando 9 ppg. O jogo da armadora Gigi ainda é insípido e, apesar do talento, necessita de uma pimentinha para passar dos 4,8 ppg.<br /><br />Final: Guaru X Ourinhos<br /><br />Nas finais, o aguardado confronto entre A.A. Guaru e Unimed/Ourinhos teve desfecho surpreendente. Não se sabe se pelo cansaço ou pelo peso da decisão, o jogo do time de Guarulhos teve uma sensível queda no play-off final. Com o rendimento baixo das pivôs, e uma queda na produção de Roseli, o time passou a depender mais ainda de Korie. Em Ourinhos, pelo contrário, o jogo foi harmônico, dividido, coletivo e suado. Com essas qualidades, o time papou o Campeonato Paulista 2000. Um título inédito e merecido, que coroa um trabalho árduo e a trajetória do técnico Edson Ferreto. Parabéns!.<br /><br />Jogo 1 - Ginásio Maria Paschoalick (Monstrinho) - Ourinhos<br /><br />Unimed/Ourinhos 93 x 82 A.A. Guaru<br /><br />Jogo 2 - Ginásio João do Pulo - Guarulhos<br /><br />A.A. Guaru 91 x 88 Unimed/Ourinhos <br /><br />Jogo 3 - Ginásio João do Pulo - Guarulhos<br /><br />A.A. Guaru 86 x 96 Unimed/Ourinhos<br /><br /> Jogo 4 - Ginásio Maria Paschoalick (Monstrinho) - Ourinhos<br /><br />Unimed/Ourinhos 108 x 94 A.A. Guaru<br /><br />Há muito o que se falar das finais. Um fator não pode ser esquecido: longes do interior, há muito tempo as finais não eram tão prestigiadas. Desta vez, ginásios estiveram lotados em todos os jogos.<br /><br />O Guaru, de Alexandre Cato, chegou merecidamente às finais, mas não conseguiu segurar Ourinhos. O time centralizou as jogadas em Korie, que foi responsável por 30% da pontuação de Guaru nesta série. A croata fecha sua participação, com 26,5 ppg nesta fase e sendo eleita a melhor jogadora do torneio. É uma excepcional atleta, mas precisava de maior apoio das companheiras, acabando por se desgastar nestes últimos jogos. O jogo de Sandrinha cresceu nas finais. A armadora, apesar de jovem, tem uma segurança e uma seriedade incríveis e mandou ver 17,5 ppg contra Ourinhos. Uma jogadora que promete muito. Aide mostrou o que é capaz de fazer quando está dirigida por boas mãos: segura e polivalente, somou 17 ppg. Roseli manteve-se como peça importante para o time, mas não foi a mesma das semifinais contra Jundiaí. Mesmo assim, sai do campeonato fortalecida e revigorada, depois de passar por tempos amargos. Fez 13 ppg nesta fase. Os pivôs, que são o calcanhar de Aquiles do time, sofreram contra Ourinhos. A produção ofensiva continuou pobre - 8,75 ppg pra Casé e 2,75 ppg para Maria Cristina, e as duas ainda tiveram problemas para segurar o jogo forte de Lígia, Jack e Êga.<br /><br />O time fica com o vice-campeonato, mas podia ter ido adiante. O trabalho, no entanto, promete. Para o Nacional, o time reincorpora Ana Motta e Eliane e contratou Cléia, de Araçatuba.<br /><br />Em Ourinhos, o jogo foi forte, solidário e empolgante. Um trabalho surpreendente e comovente. O maior destaque da série foi Lígia, que personifica a garra do time, marcou 18,5 ppg. Logo após, vem Rose, um talento, com 17,5 ppg. Jack, com 16 ppg foi muito importante. Como esquecer Paty, com 15 ppg? E Êga que aproveitou a chance marcando 10,2 ppg? Roberta deixou 8,75 ppg cravados nas finais. A armadora Gattei mandou 7,25 ppg, mas a segurança com que comandou o time deram a garota o título de revelação do torneio. Simone Pontello teve 3 ppg. No banco, Edson Ferreto brilhou e comandou esse time de formiguinhas. Com méritos, foi eleito o melhor técnico do campeonato. <br /><br />Empolgado pelo título, o prefeito da cidade (o mesmo que cortou verbas no início do ano), promete investimentos pra fazer de Ourinhos um centro de referência em basquetebol. Ver pra crer... Mesmo assim, o time já perdeu a americana Jack. <br /><br /><br />Centro Esportivo Ourinhos/Unimed - Campeão Paulista 2000/01<br /><br /><br />Vanessa Gattei, a Gattei; 20 anos, armadora, 1,69m, começou a jogar basquete em Itapira (SP). De lá, foi para o Santo André, onde teve poucas chances.Passou ainda por Americana. Chegou em Ourinhos sem grandes perspectivas, mas a contusão da armadora titular Pabliana lhe deu a grande chance, e Gattei não se fez de rogada. Insegura, no início, seu jogo foi crescendo e ela mostrou muita capacidade. Eleita a revelação do ano pela FPB, em um ano que ocorreram muitas novidades. (Ganhou por um voto de diferença de Sílvia, de Americana).<br /><br />É a maior assistente do time (3,9 apg). Média de 5,6 ppg. <br /><br />Roberta Lorencetti, a Roberta; 22 anos, ala, 1,74m é cria de Campinas, com passagens pelas divisões menores da seleção. Teve sua primeira grande chance nessa temporada e não decepcionou. <br /><br />Média de 11,2 ppg.<br /><br />Patrícia Perondini, a Paty, 23 anos, ala, 1,81m, iniciou a carreira em Brasília na AABB e passou como juvenil por Campinas e Americana. Sua primeira chance no adulto veio em 97, em Santa Bárbara D'Oeste. Voltou a Campinas e depois veio para Ourinhos. Desde então, vem chamando atenção. Uma jogadora promissora.<br /><br />Foi a melhor da equipe em recuperações de bola (2,2 rpg) junto com Jack. Foi a cestinha da equipe, com 15,6 ppg.<br /><br />Roseli Epifânio da Silva, a Rose, 32 anos, ala, 1,74m, passou por vários clubes paulistas: Birigui, Prudentina, Tupã, Jomec/Rio Preto e Avareense. Em 1997, chamou a atenção de Laís Elena e transferiu-se para Santo André, onde fez temporadas muito boas. Chamava atenção pela aplicação defensiva e pelo 'jump' preciso. Nas últimas temporada, vinha sendo mal-aproveitada no clube e rumou para Ourinhos, onde ratifica seu valor. Jogadora mais experiente da equipe. <br /><br />Média de 13,9 ppg.<br /><br />Soeli Garvão Zakzeski, a Êga, pivô, 23 anos, 1,84m, atuou em equipes de Santa Catarina e Paraná até chegar em Ourinhos. Uma jogadora muito importante para o time e aplicada. Tem um estilo de jogo vibrante.<br /><br />É a maior reboteira do clube (5,5 rpg) e ainda a maior bloqueadora (1,2 bpg). Média de 6,8 ppg.<br /><br />Kamila Mucida Paranhos, a Kamila, ala, 18 anos, 1,75m, é a juvenil que completa a equipe. Veio de São Bernardo.<br /><br />Média de 2,8 ppg.<br /><br />Jacqueline Nero, a Jack, pivô, 32 anos, 1,84m, é uma pivô norte-americana que veio para o Brasil no início da década de 90 e aqui aprimorou seus fundamentos. Passou várias temporadas em Piracicaba, ficando na cidade até 1996. De lá pra cá, atou no basquete europeu, na WNBA, voltou para o Brasil numa rápida passagem em Santo André (98) e em 2000, veio para Ourinhos.<br /><br />Média de 13,9 ppg.<br /><br />Simone Pontello, a Pontello, pivô, 28 anos, 1,85m era uma das apostas de Maria Helena Cardoso para a posição de pivô na seleção brasileira, na qual a atleta se manteve de 1990 até 1994, na conquista do campeonato mundial. Não foi mais convocada e permanece realizando temporadas discretas, mas regulares nos clubes paulistas. Com a boa fase de Jack, Lígia e Êga, Pontello jogou menos este ano, mas sua importância deve crescer com a saída da primeira. Iniciou a carreira no adulto em Sorocaba (até 93), passando por Santo André (até 95), Bauru Tênis Clube (até 97) e voltando a Santo André (até 99). Veio para Ourinhos no Nacional de 2000.<br /><br />Média de 6,7 ppg.<br /><br />Lígia Maria de Moraes, a Lígia, pivô, 27 anos, 1,82m é cria de Maria Helena Cardoso, radicada em Piracicaba e Campinas. Teve convocações para a seleção brasileira no ano de 1993 (Sul-Americano e Copa América). Em 1994, jogou em Guarulhos. Passou deste a Avaré, onde foi um dos destaques do Campeonato Paulista de 1996. Foi contratada por Hortência, e seu jogo vistoso sumiu num time com muitas estrelas, o Data Control/Americana (Karina, Vicky, Cynthya Cooper e Silvinha) e onde jogava de ala, e não embaixo do garrafão. No Nacional de 98, foi deslocada para o Vila Nova (GO) e virou xodó da torcida, num time que tinha Helen e Vânia Teixeira e esteve entre as melhores reboteiras do torneio. Ressurgiu em Ourinhos, no Paulista de 99 e tem brilhado desde então.<br /><br />Média de 13,6 ppg.<br /><br />Edson Ferreto, o técnico, tem uma história de vida dedicada ao basquete com passagem pelos grandes clubes brasileiros. Passou por Catanduva, Prudentina, Piracicaba, Jundiaí, Araçatuba, Bauru (95-6), Santa Bárbara D'Oeste (97), Vila Nova/Goiânia (98) até chegar a Ourinhos. Os anos passados fizeram bem a Ferreto e, hoje, ele demonstra categoria e competência aprimoradas na caminhada.<br /><br />Seleção do Campeonato<br /><br />Adrianinha armadora (Jundiaí)<br /><br />Korie ala (Guaru) Adriana ala (Jundiaí)<br /><br />Albena pivô (Santo André) Karina pivô (Jundiaí)<br /><br /> - Edson Ferreto técnico (Ourinhos)Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9074111.post-17873448451479074592007-06-14T12:50:00.000-07:002007-06-14T12:51:55.005-07:00Novela"Estranhas Coincidências"<br /><br /><br />Estrelando: Karina Rodriguez<br /><br />Esse é o nosso capítulo de hoje.<br /><br />Há até muito pouco tempo atrás, o nome dessa argentina causava discussões apaixonadas. Está certo que os adversários de seu time pudessem até não gostar dela, mas, no fundo, sonhavam que um dia aquela pivô guerreira reforçasse o seu garrafão.<br /><br />Karina escreveu sua história em muito pouco tempo no Brasil. Os olhos de Maria Helena Cardoso captaram naquela jogadora recém-saída do juvenil um talento e uma capacidade até então inimagináveis. Trazida para o BCN, na época em Piracicaba, o basquete da moça logo cresceu. A fama logo chegou para Karina. Num país que contava com uma geração morna de pivôs, Karina era nitroglicerina pura. Derrubava adversárias, encestava, encestava, e encestava e, de quebra, defendia muito bem.<br /><br />Todo mundo se espantou com aquela exuberância em quadra e todos perguntamos um dia: "Por que ela não é brasileira?". Quantos dias não sonhamos em ver a seleção, que apenas começava a se destacar internacionalmente, reforçada por aquela jogadora?<br /><br />E não era apenas uma alucinação, virou fato. Aquele talento argentino gostou da nova casa e queria se tornar uma cidadã brasileira e conseqüentemente uma jogadora da seleção brasileira.<br /><br />Adoramos e contamos os dias para que a naturalização chegasse. <br /><br />Enquanto isso, Karina continuou fazendo história nas quadras brasileiras. Jogou com Paula, Hortência, com as duas juntas, com Janeth e colecionou títulos precocemente. Mesmo vendo que a possibilidade de que Karina jogasse pela seleção diminuía progressivamente, todos imaginávamos que Karina continuaria a crescer e que logo demarcaria uma posição de destaque e respeito internacionais.<br /><br />Tudo parecia muito bom, muito promissor. Hoje é apenas passado. Uma parcela considerável do público começa a se indispor cada vez mais com Karina e ela vem enfrentando um de seus piores momentos.<br /><br />Karina ocupa nessa novela o papel de vilã e mocinha. Na tentativa de executar o seu projeto-sonho, a pivô percorreu uma trajetória arriscada e delicada nos últimos anos e o momento agora é só de incertezas.<br /><br />O martírio estava apenas começando em 1998. A carreira da atleta tinha dado uma discreta estagnada em Americana, entre 96-97, e a boa filha voltou a velha casa. Trazida para o BCN, já em Osasco, novamente sobre o comando da fada-madrinha Maria Helena Cardoso, esperávamos ver Karina arrebentar num time que havia sido campeão paulista, com uma equipe renovadíssima. Mera ilusão. Karina se contundiu na primeira partida do I Nacional e passou o torneio de molho. A sua recuperação foi acompanhada da contratação de Magic Paula. Karina ganhou o campeonato paulista de 1998 pelo BCN e foi dispensada, exigência do ranqueamento para que Paula pudesse jogar.<br /><br />Desempregada, arrumou as malas e foi para Recife, defender o Sport no II Nacional (99), um time que simplesmente não aconteceu. Em meio à campanha anêmica do time, surgiram boatos de problemas no relacionamento da atleta com o técnico do time - o cubano Eduardo Cabrera.<br /><br />De volta à São Paulo, Karina lutou para emplacar seu projeto de montar uma equipe, com estrutura e incentivo ao trabalho de base. A pivô lutou, lutou, lutou e um dia antes do prazo final para inscrição, não conseguia patrocinadores. Quando o gongo ia estourar, Karina decidiu traçar um macarrão e viu estampado em um dos ingredientes a sua salvação: Caldos Knorr. Karina conseguiu seu sapatinho de cristal e o sonho durou até um pouquinho depois da meia-noite.<br /><br />Karina montou o time, chamou o técnico Zé Boquinha, com mais experiência em times masculinos e contratou todo mundo que estava dando sopa no mercado, estrangeiras e até pagou a cirurgia de Leila Sobral. O time não decolou, é óbvio. Montado às pressas, deu sinais que poderia engrenar nas semifinais do Paulista, contra o campeão Paraná.<br /><br />Mas aí, acabou a primeira parte do sonho (ou pesadelo?). A Knorr retirou o patrocínio enquanto Karina anunciava uma possível contratação de Paula para o III Nacional (2000).<br /><br />Karina conseguiu alongar os capítulos da sua novela.<br /><br />Arranjou um patrocínio da Quaker. Mas a estrutura recém-formada foi revista. Karina dispensou o técnico Zé Boquinha, algumas atletas, contratou Antônio Carlos Barbosa, contratou mais atletas, até a estrela Razija a 10.000 km de sua melhor forma.<br /><br />Uma americana saiu no meio do campeonato, Jacqueline Godoy chegou para a outra metade e ...<br /><br />O time fez uma campanha medíocre no Nacional 2000.<br /><br />A nossa pivô, mesmo sendo a maior cestinha do campeonato, não conseguiu uma vaga na WNBA.<br /><br />Ano Novo, Vida Nova! O time mudou de casa em 2001. Karina levou seu sonho para passear em Jundiaí.<br /><br />Novamente dispensou algumas atletas e contratou outras mais.<br /><br />Estranhamente atletas que não conseguiam render absolutamente nada na equipe, hoje abalam as estruturas em outros clubes, como a ala Aide.<br /><br /> O time parecia que ia engrenar, principalmente pelo cenário modesto da temporada paulista. Mas nossa heroína viu o príncipe virar sapo mais uma vez. O time nadou 5 metros e nem na praia morreu; morreu afogado mesmo, com a retirada do patrocínio da Quaker. <br /><br />Desesperada, Karina lutou mais ainda, mas ninguém queria patrocinar o seu sonho.<br /><br />Quando parecia que ia tudo para o ar, eis que surge um amigo recém-saído de uma outra novela, Wanderley Luxemburgo, e gentilmente pai-trocina o projeto de Karina.<br /><br />Tentando ser Fênix, Karina contratou mais atletas: a armadora argentina, com uma passagem de destaque por Itatiba, Laura Nicolini e a talentosa Sandra Prande, de Araçatuba.<br /><br />Poucas partidas depois, o técnico Antônio Carlos Barbosa pulou fora do barco, alegando cansaço e problemas particulares e Karina trouxe outro técnico do masculino (Marcel), pra ver se ele fazia do time um porto dos milagres.<br /><br />Estranho, né? O cansaço e os problemas particulares de Barbosa só surgiram depois de algumas partidas? Por que não abandonou o barco antes de o torneio começar, dando tempo para que um novo técnico assumisse o trabalho?<br /><br />E eu fiquei caladinho, nem achei que ia contar essa história porque muitos poderiam não dormir à noite; e isso já parecia Linha Direta.<br /><br />Mas aconteceram outros dados que eu não preciso ser repórter da Globo para sentir que as coisas não estão legais.<br /><br />Sandra e Laura vinham sendo titulares do time e estavam até se destacando em algumas estatísticas do Campeonato.<br /><br />Pois as últimas notícias são de que as duas deixaram o clube por "problemas particulares".<br /><br />Ah, é?<br /><br />Então eu sou o Manoel Carlos, autor dos "Laços de Família" e estou aqui fazendo um bico pra ganhar uns trocados nas minhas férias!!!!!!<br /><br />Vai ter problema particular nesse time assim lá em Pindamonhagaba!<br /><br />E na minha ficção, eu chego até a pensar que seja porque o Wanderley Luxemburgo, como mostrou na CPI, é tão esquecido, que possa estar se esquecendo de passar o dinheiro para Karina!<br /><br />E quando eu já não estava aguentando mais esse papo, fui pesquisar pra ver o que os jornais diziam; achando que as minhocas estavam todas na minha cabeça.<br /><br />Aí, eu dei de cara com essa manchete do Jornal de Jundiaí: <br /><br />Irritado, Marcel abandona o treino<br /><br />Segundo o jornal, Marcel ficou chateado com uma suposta brincadeira de Karina, perdeu a compostura e bateu boca com nossa pivô-empresária.<br /><br />E eu nem faço idéia de quais serão os próximos capítulos: Será que o Marcel vai ter "problemas particulares" também?<br /><br />Além desses vai-e-voltas como empresária, Karina perdeu o centro também como atleta.<br /><br />Está há algum tempo longe de sua forma física, o que é até compreensível para quem acumula 'n' funções como Karina faz. Mas isso é justo com a sua carreira, Karina?<br /><br />Dentro de quadra, Karina passou a centralizar o jogo como nunca. A bola tem que passar pela sua mão em todas as jogadas, seja por exigência sua ou por opção de suas colegas de trabalho.<br /><br />O time está afundando mais uma vez e para classificar neste Nacional, só com a ajuda de um anjo caído do céu. E não adianta tentar contratar o Caio Blat, porque ele está muito ocupado com o Tarcísio Meira.<br /><br />Para terminar, sei que Cristal é de outra novela, mas um pouquinho mais de transparência não faria mal para ninguém, nem para o Guilherme Fontes, nem para Wanderley Luxemburgo, nem para Karina e tão pouco para o nosso basquete.<br /><br />Aguardem os próximos capítulos!Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9074111.post-57549655532898931392007-06-14T12:46:00.002-07:002007-06-14T12:47:50.625-07:00A seleção do século 21A Seleção do Século 21<br /><br /><br />A conquista da medalha de bronze pela seleção feminina de basquete em 2000 encerra um ciclo na história do esporte e abre espaço para uma renovação na equipe. Fala-se muito em renovação, mas faz-se pouco.<br /><br />Em entrevista à Gazeta Esportiva, a ex-jogadora Paula cobrou uma maior ênfase na renovação do plantel brasileiro, lembrando que jogadoras como Claudinha e Silvinha (apesar dos nomes diminutivos) já estão com 25 anos.<br /><br />A primeira constatação é que o número de jogadoras que podem ser convocadas aumentou. Passamos longe do tempo em que a seleção era Paula, Hortência e mais dez. É claro, no entanto, que a qualidade de dois gênios como foram as duas se dilui agora numa quantidade maior de jogadoras com possibilidade de vestir a amarelinha.<br /><br />Este ano reserva o Sul-Americano e a Copa América para a nossa seleção, competições que garantem o acesso ao Mundial de 2002. Já estou pressentindo que daqui a pouco vai começar aquela ladainha de que as atletas estão na WNBA, aquele chororô todo.<br /><br />Cansado de criticar, vou propor uma singela mudança: já que não conseguimos lutar contra a WNBA, por que não lutar contra a preguiça interna?<br /><br />Vou me inspirar num modelo de um outro esporte que caminha para se tornar mais bem sucedido que o basquete: o Vôlei Feminino. <br /><br />O novo técnico da seleção feminina está trabalhando a pleno vapor e convocou 15 jogadoras que têm entre 20 a 22 anos, para serem observadas de perto e inseridas na equipe adulta.<br /><br />Por que o basquete não pode fazer mesmo? Por que não criar agora uma seleção B que possa ser preparada por um membro da comissão técnica e aos poucos ser incorporada à seleção A? Por quê? (Se alguém me mandar uma resposta, fico eternamente grato!)<br /><br />{Aliás, outra coisa que eu vi no vôlei e quero ver no basquete também são técnicos novos e bons. Estava acompanhando as finais da Superliga Feminina e me encantei com a força de Isabel, iniciante na condição de técnica, mas segura e determinada. Acho que faz bem a presença de pessoas que se dedicaram tanto ao esporte do outro lado da moeda. Para isso até já elegi a representante: Branca. Se a mesma correção que a moça tem nos comentários pela ESPN Brasil se aplicarem à sua postura como técnica, estamos feitos!}<br /><br />Mas, voltando ao assunto: Por quê?<br /><br />Aproveitando que a fase de classificação do CNBF se encerrou, vou abrir a discussão. Quem será a cara da seleção no século 21?<br /><br />Armadoras <br /><br />1. Helen Luz<br /><br />É, hoje, a melhor armadora brasileira. Internamente tem se aprimorado de maneira progressiva, aliando a armação ao poderio ofensivo. No cenário internacional, ainda carece de mais provas. O fato de uma contusão a ter afastado das Olimpíadas de 1996 atrasou o processo. A sua sonhada passagem pela WNBA pode ser a chave para uma maior segurança e regularidade de Helen na seleção. Sua presença na seleção sugere a das suas duas outras irmãs: Cíntia e Silvinha, com as quais forma um trio inspiradíssimo. Foi a quinta cestinha da competição nesta primeira fase, a quarta líder em assistências, a terceira em recuperação de bolas, a que mais converteu arremessos de três pontos, a segunda melhor no aproveitamento desses lances, o décimo melhor aproveitamento em dois pontos, e (ufa!) o terceiro melhor aproveitamento em lances livres. Caso se confirme a ida de Helen para a WNBA, ela abre, nesta temporada, espaço para que outras atletas seja testadas.<br /><br />2. Claudinha<br /><br />É uma armadora talentosíssima, mas que por ter sido improvisada como ala muitas vezes, ainda não adquiriu todas as qualidades que a posição requer. Já delimitou seu espaço no Brasil há tempo e já desbravou duas temporadas nos EUA. A agilidade e a velocidade a tornam ideal para momentos de revezamento, além do que o estilo diferente do de Helen colabora com o seu jogo. Sua presença na seleção contra-indica a presença de outra armadora de baixa estatura na equipe, já que estas são descendentes de seu estilo. Foi a oitava cestinha, a terceira melhor assistente, a sétima em recuperação de bolas, a quinta em maior número de bolas de três pontos, a décima em maior número de lances livres e a nona no aproveitamento de dois pontos. Também deve arrumar as malas para a WNBA e oferecer uma vaga a uma nova cara.<br /><br />Não posso deixar de comentar que achei patética a cena da discussão de Claudinha com Marta, na última partida da fase de classificação. Juízo, menina (e respeito aos mais velhos)!<br /><br />3. Adrianinha<br /><br />Por ser a armadora mais jovem na seleção adulta, teria a prioridade no processo. Na sua juventude, está um dos seus principais defeitos: é afobada e às vezes prioriza a velocidade ao raciocínio na posição. Outro grave defeito é a baixa estatura. Compensam esses problemas o talento da jogadora e seu bom rendimento nas equipes comandadas pelo técnico da seleção Antônio Carlos Barbosa. Adrianinha está na Itália e não se tem notícias da sua performance na terra do macarrão.<br /><br />4. Karla<br /><br />Ainda ansiosa em quadra, a armadora reserva do Paraná tem evoluído a cada temporada. É o tipo de jogadora que precisa ser observada de perto e jogar bastante, por isso se encaixaria perfeitamente numa seleção B. Oitavo maior número de arremessos de três.<br /><br />5. Vanessa Gattei<br /><br />6. Cléia <br /><br />7. Sandrinha<br /><br />As três fizeram boas temporadas no Campeonato Paulista, as quais credenciam-nas a sonhar com uma vaga na seleção.<br /><br />Gattei não manteve o mesmo ritmo do regional, mas merece ser observada. Décima primeira melhor assistente.<br /><br />Cléia teve chances menores no Guaru, mas causou boa impressão. Oitavo melhor aproveitamento em bolas de três pontos. <br /><br /> <br /><br />Sandrinha jogou pouco neste Nacional, mas o próprio Barbosa apontou a menina como a maior revelação do Paulista 1999, o que pode lhe abrir portas.<br /><br />8. Jacqueline Godoy<br /><br />9. Erica Vicente<br /><br />São duas armadoras talentosíssimas que se encontram no basquete universitário norte-americano. Não custa dar uma conferida no basquete das moças, não é?<br /><br />10. Iziane<br /><br />O técnico Paulo Bassul promoveu uma mudança corajosa no time juvenil. Despachou as talentosas, mas baixinhas, Eldra e Tina e deslocou a ala Iziane para a armação. E deu certo. O talento e a juventude dessa menina a tornam ideal para a seleção. Nona cestinha do campeonato, sétima em bloqueios, sexta em maior numero de bolas de três pontos, sexta em maior número de lances livres e ... 1,81m!!!<br /><br />11. Gigi<br /><br />Tem a vantagem de ter passado pela seleção juvenil, mas está há um bom tempo, sem repetir as boas atuações que nos encheram os olhos. Seu basquete está adquirindo propriedades aquosas: inodoro, insípido e incolor.<br /><br />Alas <br /><br />1. Janeth<br /><br />Janeth já é a cara da seleção. Vou deixar os números falarem por mim: cestinha do campeonato, décima nos rebotes, melhor em assistências, melhor em recuperação de bolas, segunda que mais bolas de 2 pontos marcou, a que mais lances livres cobrou, décima em aproveitamento das bolas de 3 pontos, oitava no de 2 pontos, e primeira no de lances livres. Não precisa falar nada, não é? Graças a seu enorme talento, deve estar ocupadíssima tentando conquistar seu quinto título na WNBA e deixa vaga aberta na seleção.<br /><br />2. Adriana Santos<br /><br />Ainda sem ter em seu currículo atuações memoráveis com a camisa amarela, Adriana é figura de destaque dentro do país. Este ano amadureceu bastante em Santo André, na que é, até agora, a sua melhor temporada. Parece ter percebido que não podia se limitar às bolas de três e tem ampliado seu repertório ofensivo. Por vezes, volta a apresentar a irregularidade na sua produção, principalmente por carregar a obrigação de pontuar sempre e muito. Quarta cestinha, segunda em assistências, segunda em maior número de bolas de três, décima nas de dois e sétima nos lances livres, sexto melhor aproveitamento nas bolas de três e décimo nos lances livres. Está lutando por uma oportunidade de jogar no exterior, o que pode colaborar muito para seu amadurecimento e deixar sua vaga neste ano para uma nova atleta.<br /><br />3. Silvinha Luz<br /><br />Sua última participação pela seleção, nos jogos de Sydney, foi apagada, mas é a ala da nova geração que mais destaque obteve na seleção. Seu maior problema é a irregularidade, alternando partidas excepcionais, com jogos discretos. (Mas esse não é um defeito só seu, diga-se de passagem.) É outra que brevemente deve estar jogando no exterior. No momento, é uma das maiores esperanças para a nossa seleção em 2001. Sétima cestinha, sexta assistente, segunda em recuperações, quarta em quantidade de três pontos, sétima em dois pontos, quarto melhor aproveitamento de três e sexto no de dois.<br /><br />4. Lílian<br /><br />Também leva vantagem por estar na seleção nas últimas temporadas, mas, mesmo internamente, é uma atleta em afirmação. Seu jogo consiste basicamente dos arremessos de 3 (que somam quase 60% de sua produção ofensiva). Tem a vantagem de marcar um pouco melhor que a média. Deve, no entanto, passar a variar mais os arremessos, tentar infiltrações, senão terá o jogo asfixiado em breve. Pode se aproveitar mais da altura, elevando a média de rebotes do time. Foi a terceira atleta que mais converteu bolas de três e o melhor aproveitamento do campeonato.<br /><br />5. Paty<br /><br />A chance de Paty deve chegar nesta temporada, já que ela vem chamando a atenção há algum tempo. Como algumas de suas concorrentes, seu defeito é a irregularidade. Mas tem boa estatura, um estilo de jogo próprio e uma boa cabeça. Tranqüila dentro de quadra e taticamente obediente, pode ser uma das caras da seleção no novo século. Décima terceira cestinha.<br /><br />6. Vívian<br /><br />É outra que já vem chamando a atenção há algum tempo. Não sei se há espaço para o seu estilo, digamos, rebelde na seleção (Os técnicos parecem ter medo de jogadoras assim). De qualquer maneira, é uma atleta que joga com uma vontade maior que a média. É determinada, concentrada na defesa e não tem medo da decisão. Além disso, concentra seu jogo mais nos arremesso de dois, e vem faltando na seleção uma atleta assim. Junto com Paty, são, hoje, as laterais que precisam ser muito bem observadas. Mais uma vez repito que vê-la como armadora no Santo André me desagrada.Décima nona cestinha, quinta assistente, sexta em recuperação de bolas, sétimo melhor aproveitamento de dois pontos e nono nos lances livres.<br /><br />7. Cíntia Luz<br /><br />Ainda não me conformei com a sua ausência em Sydney. Não que Cíntia seja um fenômeno, mas suas qualidades a credenciavam a ser nome certo nos momentos de revezamento, o que não pôde acontecer com as mais jovens. Sua principal virtude é oferecer equilíbrio. Forma um trio que beira à perfeição com as irmãs, e é o vértice mais discreto e seguro deste triângulo. Marca muito bem. No ataque, não força o jogo e acaba pontuando sem estardalhaço. Décima sexta cestinha, sétimo aproveitamento de três pontos e sexto nos lances livres.<br /><br />8. Micaela<br /><br />micaela.jpg (35219 bytes)Sempre defendi chances maiores para Micaela na seleção e achei que esse ano, depois das excelentes atuações no Guaru, a garota ia fazer assim ó: BUM! e explodir no Vasco. Por enquanto, veio só a meia-bomba. A gente aguarda a outra metade ansiosamente. É uma das atletas mais velozes e de melhor impulsão no país, mas ainda precisa aprender a usar esses atributos a favor de seu basquete. Décima sétima cestinha e décima bloqueadora.<br /><br /> <br /><br />9. Cristina<br /><br />Está mais uma vez às voltas com uma contusão no joelho, mas é a melhor ala da nova geração e eu queria vê-la na seleção até de muletas. É uma jogadora completíssima e os anos hão de provar isso!<br /><br />10. Leila Sobral<br /><br />Não sei por que, mas só se lembram que Leila existe nas vésperas de competições importantes. Ninguém sabe quais são suas condições físicas e psicológicas, mas se estiver a 60% do que já foi seria o suficiente para querê-la de novo na seleção.<br /><br /> <br /><br />11. Roseli<br /><br />Depois de ser figura cativa na seleção por toda a década de 90, Roseli ficou de fora nas Olimpíadas de 2000. Merecia ao menos uma pré-convocação. Mas, hoje, são escassas suas possibilidades de voltar à seleção, mesmo com o bom trabalho em Guaru. O maior motivo é que seu jogo ficou monótono, repetitivo, abusando de bandejas forçadas e arremessos desequilibrados. Décima cestinha, quinta bloqueadora, nona em maior número de dois pontos e oitava nos lances livres.<br /><br />12. Rose<br /><br />Podem achar que é maluquice, mas se eu pudesse levava Rose para a seleção. Podem achar que ela já tem idade demais, mas eu a levaria para passear com as meninas da seleção, ao menos para que elas aprendessem a arremessar tão bem (e bonito) como Rose faz e para que aprendessem a marcar tão bem como Rose marca. Não sei onde Rose andava antes de aparecer em Santo André já em 98, mas que foi uma pena não terem descoberto ela antes... Ah, isso foi! Vigésima cestinha e melhor aproveitamento de dois pontos do campeonato.<br /><br />13. Patrícia<br /><br />Coloco Patrícia, do Santo André, como exemplo de uma jogadora que não foi valorizada enquanto merecia. Apesar de jovem e de fazer temporadas regulares nos clubes, as portas de uma seleção não voltaram a se abrir para ela. (Poderia ter crescido muito se pudesse fazer a transição da seleção juvenil para a adulta numa seleção B.) Hoje, acaba por estar deslocada, cobrindo espaços que surgem graças à sua versatilidade. Mas que é um desperdício, isso é... Quinto melhor aproveitamento nos três pontos.<br /><br />14. Roberta<br /><br />É mais uma que tem seleção juvenil na bagagem e está em crescimento no time de Ourinhos. Não custa nada vigiar. Décima no número de bolas de 3 pontos e terceiro melhor aproveitamento.<br /><br />15. Aide<br /><br />A ala do Guaru vive o melhor momento de sua carreira, mas dificilmente chegará a seleção. Ela surge aqui na lista pra comentar um erro freqüente que os técnicos do nosso país cometem com freqüência: menosprezar atletas de times pequenos. Pode parecer incrível, mas os treinadores preferem uma atleta ruim de time grande a uma boa de time pequeno. (Não foi à toa, que os finalistas do último Paulista não contavam com nenhuma atleta na seleção). O basquete de Aide esteve, na maioria do tempo, à serviço de equipes menores, sendo que os olhos só se voltaram para a moça depois de ser chamada para o BCN por Maria Helena Cardoso. Décima primeira cestinha e segundo melhor aproveitamento de lances livres. <br /><br />16. Silvinha<br /><br />Outra juvenil que já pode freqüentar algumas aulas na seleção adulta.<br /><br />17. Sandra Leão<br /><br />Não custa nada vigiar de perto a ala do Paraná.<br /><br />18. Luciana<br /><br />Na temporada em que teve mais chances, o grande pecado de Luciana foi a irregularidade. Quem sabe possa se soltar mais numa temporada mais tranqüila...<br /><br />19. Rosângela<br /><br />Também não foi por falta de chances que Rosângela não garantiu sua vaga na seleção. Barbosa ofereceu muitas oportunidades, mas até agora ela ainda não disse a que veio.<br /><br />20. Chuca<br /><br />A ala vem prometendo já há algum tempo. O seu defeito também não é nada original: irregularidade crônica.<br /><br />21. Kattynha<br /><br />Se posiciona bem em quadra, mas ainda está verde (olha a necessidade da seleção B!!), alternando grandes jogadas com furadas inacreditáveis. Mesmo assim, fez um bom trabalho no Regional e comprova suas potencialidades no nacional.<br /><br />22. Renata Oliveira<br /><br />A irmã de Alessandra também está na Itália (e parece que muito bem). Que tal umas férias no Brasil?<br /><br />Pivôs<br /><br />1. Alessandra<br /><br />A pivô comprovou seu talento numa temporada européia de destaque. Merece os aplausos e tem vaga assegurada na seleção. Não se sabe se estará disponível este ano.<br /><br />2. Cíntia Tuiú<br /><br />A pivô mais técnica do nosso basquete também segue para a WNBA e provavelmente não defenderá a seleção este ano.<br /><br />3. Kelly<br /><br />A pivô do Vasco tem tudo para se tornar uma das caras do nosso basquete neste século: talento e uma vaga na WNBA. Que o tempo corra a seu favor! Décima oitava cestinha, segunda reboteira, segunda bloqueadora, oitava maior quantidade de arremessos de 2 e quinto melhor aproveitamento.<br /><br />4. Mamá<br /><br />Tida como nome certo na próxima convocação, Mamá é uma das surpresas mais agradáveis dos últimos anos. Vem jogando com uma segurança incrível no Paraná e sendo um dos destaques ofensivos do time, algo muito raro para uma pivô brasileira. Ela merece! Décima quarta cestinha, quarta reboteira, oitava recuperadora de bolas, sexta maior quantidade de dois pontos e segundo melhor aproveitamento.<br /><br />5. Zaine<br /><br />Com a entrada de Marcel no Jundiaí, o basquete da moça alçou vôos mais ousados no final da temporada. Também leva vantagem por estar no time nas últimas competições. Pode evoluir bastante, principalmente se utilizar mais a sua leveza para infiltrar e chamar faltas.<br /><br />6. Êga<br /><br />É um prazer constatar a evolução de Êga em quadra a cada temporada. Não me recordo de uma pivô brasileira que bloqueasse tanto (e tão bem) como Êga. Aliás, o bloqueio é um fundamento, em geral, ignorado pelas atletas brasileiras. É, sem dúvida, o momento ideal para receber uma convocação. Nona reboteira e melhor bloqueadora.<br /><br />7. Geisa<br /><br />Fez uma temporada paulista inspiradíssima no Unimed/Americana, depois rumou para a Espanha. Infelizmente não participou das últimas Olimpíadas, apesar da boa forma. Deve retornar ao Brasil em breve e não pode sair dos olhos de Barbosa.<br /><br />8. Lígia<br /><br />Outra que já deveria ter tido novas chances na seleção há algum tempo. Principalmente, porque faz falta ao time uma jogadora que motive as companheiras, aquela disposta a dar a vida por uma bola, um estilo que Lígia representa bem e ausente da seleção desde a saída de Vânia Hernandez. Se bem orientada, pode ajudar bastante o time. Décima quinta cestinha e terceiro maior número de lances livres.<br /><br />9. Kátia Denise<br /><br />A pivô do Vasco também já freqüenta a retina de Barbosa. Apesar do tipo físico perfeito para o basquete e para a sua posição, ainda está em afirmação. Precisa se soltar mais, principalmente no ataque. Precisa ser burilada (olha a seleção B aí!) constantemente. Quinta reboteira e sexta bloqueadora.<br /><br />10. Érica<br /><br />A juvenil vem chamando a atenção e como já alertou Branca aqui no Painel há tempos: já sobram motivos para ela estar na seleção principal. Oitava bloqueadora.<br /><br />11. Ana Lúcia<br /><br />Atleta com passagens pela seleção juvenil, e que Miguel Ângelo testava insistentemente. Foi a maior reboteira do torneio e isso já justifica a necessidade de avaliá-la bem de perto. <br /><br />12. Maristela<br /><br />Outra pivô que embora reine soberana no espaço doméstico injustamente não foi brindada com chances na seleção. Mesmo sendo técnica, disciplinada e inteligente, os técnicos deixaram seu brilho restrito ao universo dos clubes. Sétima assistente. <br /><br />13. Patrícia Mara<br /><br />Também já teve algumas chances na seleção. Está voltando depois de contusão e ainda não reeditou seus bons momentos, mas é bom observá-la.<br /><br />14. Patrícia<br /><br />A pivô de Ourinhos é outro talento que deixaram passar impunemente. É ágil e se coloca bem em quadra, mas em outros fundamentos tem visível dificuldade. Não tenho dúvida, que se já participasse há mais tempo do universo de elite do basquete, estaria entre as melhores.<br /><br />15. Simone Lima<br /><br />É um tipo diferente do habitual no Brasil. Uma pivô mais pesada e forte, cheia de talento, mas que precisa jogar mais tempo no clube para atrair os holofotes.<br /><br />16. Érika Rante<br /><br />Outra que está no basquete universitário e que chamava a atenção de Miguel Ângelo. Um testezinho não dói!<br /><br />17. Eliane<br /><br />Uma das pivôs preferidas de Barbosa está se recuperando de contusão e seria uma incoerência convocá-la agora.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9074111.post-30526118833002327742007-06-14T12:46:00.001-07:002007-06-14T12:46:51.640-07:00Uma convocação...Você já viu algum torcedor concordar com a convocação do técnico? <br /><br />Não! <br /><br />Nem eu!<br /><br />Por isso, eu já aviso: Barbosa, nem leve em consideração as palavras deste torcedor aqui.<br /><br />Falando sério, foi uma das melhores convocações que eu já vi, mas ela tem lá suas falhas e é aqui que eu quero meter meu pronunciado narizinho.<br /><br />Já fico feliz de perceber que estou mais ou menos por dentro do assunto. Quem leu o artigo "A seleção do século 21" sabe do que eu estou falando!<br /><br />Armadoras - Adrianinha e Vívian<br /><br />Tudo bem, Adrianinha fez uma boa temporada italiana, é a preferida de Barbosa, jovem, enfim sobram predicados. Mas não dava pra convocar uma outra, além da Adrianinha?<br /><br />Sim, porque a Vívian é um estouro, já tinha vaga definida na seleção, mas chamá-la de armadora é um pouco demais.<br /><br />Ou seja, Adrianinha é a única armadora de verdade em 16 atletas convocadas. E se a menina gripa, contunde (Bate na madeira!). Vamos fazer o quê?<br /><br />Ah, não-não Barbosa! Não concordo! Não concordo! E não concordo!<br /><br />Principalmente pela importância que o armador tem no basquete!<br /><br />Acho um erro tremendo ter feito isso. <br /><br />Ainda tinha aí, pelo menos, a Karla e a Gattei dando sopa. Fora a Érica Vicente. Não, não e não!<br /><br />Aproveitando a revolta, vou fazer um alerta. No Brasil, a posição de armadora está sendo maltratada. Depois que Magic Paula, em tempos áureos de carreira, virou ala, todo mundo acha que pode fazer igual. Que ala pode virar armadora e vice-versa. E agora virou moda: todo mundo é ala-armadora. Peraí: nem todo mundo é Paula pra fazer isso não, gente! E essa promiscuidade está fazendo mal ao nosso basquete. Agora é assim: todo técnico que tem uma boa armadora, põe a menina de ala pra aproveitar o talento ofensivo dela. E os que tem uma ala regular (e uma armadora ruim) põe a ala de armadora. E aí que eu vejo muitos erros: Claudinha já chegando aos 26 e tem hora que é ala, tem hora que é armadora. Porque mesmo sendo armadora na essência, os técnicos querem aproveitar sua força ofensiva. Na seleção, nas duas últimas competições esse assunto já rendeu. No Mundial de 98, Paula começou como ala e terminou como armadora, e Helen e Silvinha fizeram o contrário. Em Sydney, tudo igualzinho: Helen começou de ala e terminou de armadora. <br /><br />Alas - Pati, Micaela, Adriana, Silvinha, Rosângela, Patrícia, Lílian e Chuca<br /><br />Uma convocação muito boa de Barbosa nas alas.<br /><br />Mas duas coisas, eu não engulo:<br /><br />Mais uma vez a ausência da Cíntia Luz. Não quero ficar cansativo, mas ela merece. <br /><br />De qualquer jeito, seleção é assim mesmo: Tem uma série de excelentes jogadoras nos clubes que não decolam na seleção por questões técnicas, táticas, psicológicas, emocionais, etárias, biológicas, culinárias, geográficas, políticas etc e tal. Cíntia não é a primeira e nem vai ser a última.<br /><br />Mas o verdadeiro momento de Cíntia era nas Olimpíadas. Então essa crítica eu relevo, em nome da próxima reclamação. <br /><br />Não consigo justificar por critérios objetivos a convocação da Rosângela. <br /><br />E não é preconceito, não! Porque eu gosto dela, acho que ela tem talento. Ela pode não acreditar, mas já fui até em ginásio para torcer pra ela.<br /><br />Mas acho que uma convocação deve se basear em critérios objetivos e Rosângela não tem feito temporadas tão boas assim.<br /><br />Enfim, eu espero que ela queime a minha língua e faça um belíssimo torneio, mas que à primeira vista é estranho, isso é. <br /><br />Já avisei aqui que Renata Oliveira está fazendo um belo campeonato na Itália...<br /><br />Ainda nas alas, achei um gesto nobre incluir a Patrícia de Santo André (eles listam ela como pivô, mas pra mim, ela é ala-pivô). É um sopro na carreira dela, apesar de ela já merecer antes a convocação. <br /><br />Pivôs - Êga, Zaine, Ana Lúcia, Geisa, Mamá e Kátia Denise<br /><br />Uma convocação excelente de Barbosa nas pivôs.<br /><br />O único senão é a ausência de Lígia. Ela também merecia esse prêmio.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9074111.post-48518154195297067952007-06-14T12:45:00.001-07:002007-06-14T12:45:51.534-07:00A Tesoura e a LínguaA Tesoura e a Língua<br /><br />Mais uma vez, um assunto incomodou nestes últimos dias no mundo do basquete feminino.<br /><br />Mas, enquanto as boas notícias não chegam, o jeito é debruçar-nos sobre os velhos erros para que, ao menos, eles parem de ser repetidos.<br /><br />A seleção está no Peru disputando o Sul-Americano e encarará as argentinas na final do torneio. Se há algum tempo atrás, as garotas de Buenos Aires eram esforçadas coadjuvantes, hoje elas estão esperando qualquer bobeira nossa pra oferecer um presente comprado na Grécia. Realmente, é de se preocupar, já que o basquete lá parece estar sendo melhor gerenciado que aqui. Já fui chamado até de dramático por causa disso, mas depois da prorrogação contra as mesmas argentinas, no Pan99 e da derrota para as canadenses, em Sydney00, eu não assisto mais nenhum jogo com tranqüilidade.<br /><br />Que consigamos garantir a supremacia ao menos na América do Sul, não é mesmo?<br /><br />Mas o que chateou esses dias aconteceu antes mesmo do Sul-Americano.<br /><br />Foi quando o técnico Antônio Carlos Barbosa divulgou seus quatro cortes: Rosângela, Chuca, Ana Lúcia e Kátia Denise.<br /><br />Tudo bem, não é?<br /><br />Até previsíveis os cortes.<br /><br />Muita gente boa reclamou do corte de Kátia Denise, alegando que ela passa por um momento melhor que o da sua concorrente direta: a olímpica Zaine.<br /><br />Comparando as médias das duas no último Nacional, vemos que elas se distanciam em alguns pontos, sem grande vantagem para nenhuma das duas.<br /><br />Kátia Denise<br />(Vasco da Gama)<br /> <br /> <br />Jogos: 23 <br />Minutos Jogados: 699 <br />3 Pts Certos: 0.0 <br />3 Pts Tentados: 0.0 <br />3 Pts % acerto: 0.0 <br />2 Pts Certos: 3.4 <br />2 Pts Tentados: 6.7 <br />2 Pts % acerto: 50.7 <br />L. Livre Certos: 1.9 <br />L. Livre Tentados: 2.6 <br />L. Livre % acerto: 73.1 <br /> <br /> Reb. Defensivo: 4.5 <br />Reb. Ataque: 2.5 <br />Total de Rebotes: 7.0 <br />Assistências: 0.8 <br />Faltas: 2.8 <br />Recup. de Bolas: 1.2 <br />Erros: 2.1 <br />Bloqueios: 0.3 <br />Pontos: 199 <br />Média Pts/Jogo: 8.7 <br />Média Pts/Min: 0.3 <br /> <br /> <br />Zaine (Jundiaí) <br /> <br /> <br />Jogos: 14 <br />Minutos Jogados: 320 <br />3 Pts Certos: 0.0 <br />3 Pts Tentados: 0.0 <br />3 Pts % acerto: 0.0 <br />2 Pts Certos: 4.0 <br />2 Pts Tentados: 6.8 <br />2 Pts % acerto: 58.8 <br />L. Livre Certos: 2.9 <br />L. Livre Tentados: 4.0 <br />L. Livre % acerto: 72.5 <br /> <br /> Reb. Defensivo: 2.9 <br />Reb. Ataque: 2.4 <br />Total de Rebotes: 5.2 <br />Assistências: 0.5 <br />Faltas: 2.1 <br />Recup. de Bolas: 0.6 <br />Erros: 3.1 <br />Bloqueios: 0.2 <br />Pontos: 153 <br />Média Pts/Jogo: 10.9 <br />Média Pts/Min: 0.5 <br /> <br /> <br /> <br /><br />Para Kátia pesava o fato de ter sido campeã nacional. Para Zaine, o fato de estar há mais tempo na seleção.<br /><br />Aliás, Zaine, Adrianinha e Lílian formam o que Barbosa considera a "nova base" da seleção e, bem ou mal, serão favoritas por um bom tempo nas listas do treinador.<br /><br />Enfim, foi uma opção de Barbosa, da qual se pode discordar, mas, enfim, uma opção.<br /><br />O que chateia mesmo é o modo como Barbosa justifica suas opções. <br /><br />Não entendo como isso acontece. <br /><br />Aqui mesmo no Painel, Barbosa nunca foi paparicado, muito pelo contrário. Mas, sempre que houve contato com o treinador, ele se mostrou bastante gentil, conciliador, cuidadoso com as palavras. Admirável.<br /><br />Mas o fato é que em diversos órgãos de imprensa, as declarações de Barbosa me soam chocantes. E eu me pergunto: por que eu, com a minha língua enorme, um mísero torcedor do Basquete Feminino não tenho a coragem de detonar as mesmas afirmativas que o técnico da seleção Barbosa distribui quando questionam sua conduta?<br /><br />E eu até perdôo a primeira vez. Mas a segunda, a terceira e a quarta...Tsc, tsc!<br /><br />Então, vamos aos fatos:<br /><br />1) Em reportagem da PSN (Belíssimo trabalho do site esportivo, por sinal!), quando questionado sobre a sua opção por Zaine, Barbosa detonou as seguintes declarações:<br /><br />"Todas elas tiveram a oportunidade, mas as outras meninas treinaram melhor que ela (Kátia Denise)."<br /><br />"A Katião é uma jogadora que só foi titular do Vasco porque as estrangeiras foram embora. No mais, ela não leva nenhuma vantagem sobre as outras. Ela é uma boa reserva para o time dela e tem o seu valor só pelo fato de ter sido convocada."<br /><br />Eu fico de cabelo em pé de ler uma coisa dessas! <br /><br />Mesmo que Barbosa pense isso tudo, não seria melhor guardar só para si ou, no máximo, para seu travesseiro? <br /><br />Por que menosprezar assim, em público, o trabalho de um atleta jovem com chances reais de brilhar na seleção brasileira?<br /><br />E só como provocação: Zaine conseguiu se firmar como titular no combalido Jundiaí? Não. Teve essa chance por causa de quê? Da contusão de Marta.<br /><br />Então...<br /><br />Mas como eu não esqueço fácil as coisas, eu vou aproveitar pra desenterrar coisas que magoam mesmo quem gosta de basquete neste país!<br /><br />2) Na época do corte de Cíntia Luz (não volto neste assunto, já falei demais) para as Olimpíadas, as declarações de Barbosa foram igualmente deselegantes.<br /><br />3) O auge da falta de cuidado do técnico, no entanto, ocorreu em 1999, na fase de preparação para o Pré-Olímpico de Cuba.<br /><br />Baseado nas estatísticas do último Nacional, a Folha de São Paulo pressionou o treinador quanto às suas escolhas para a posição de pivô.<br /><br />E Barbosa cometeu essa horrível indiscrição com a pivô Juliana, do Santa Maria (de São Cateano):<br /><br />"Já tem 24 anos (na verdade, 23). Se fosse tão boa, estaria jogando no BCN, na Arcor ou no Paraná (está no Santa Maria, um time apenas mediano). Não tem muito mais o que evoluir. Não tenho feeling em relação a ela."<br /><br />Depois quando eu falo que treinador no Brasil tem preconceito com atleta de time pequeno...Rá-rá-rá!<br /><br />Sobre Patrícia (na época, no Vasto Verde - SC):<br /><br />"Ela jogou em um time fraco (Vasto Verde-Irmãos Zen/Blumenau), era jogadora de finalização, jogava mais tempo e recebia mais bolas do que as outras."<br /><br />Para finalizar, o repórter questionou-o sobre Maristela, Simone Pontello e Ângela Brandi. A reposta está resumida na seguinte frase da reportagem:<br /><br />"Barbosa afirma que não deve convocar NUNCA nenhuma delas."<br /><br />Por esse e por outras, ...<br /><br />Já falei demais!<br /><br />Ó linguas!Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9074111.post-33141786148028212007-06-14T12:43:00.002-07:002007-06-14T12:45:00.853-07:00Coluna 2Pra não dizer que não falei de nada<br /><br />Nunca pensei que isso fosse acontecer aqui no Painel, mas confesso: aconteceu, estou sem assunto. Nosso queridíssimo basquete feminino não está produzindo nada de interessante, de motivante nestes últimos meses que me faça querer sentar na cadeira e escrever, escrever e escrever. A coisa está mais parada o que nunca. Acho que o apagão do governo apagou o basquete também.<br /><br />Mas também vou comentar o quê? O quê? Sobre a conquista do Sul-Americano pela seleção brasileira? Que suou a camisa pra não cometer a façanha de perder para as argentinas? Não falo, não falo e não falo! Que me importa que as estrelas estavam na WNBA, etc e tal! Vergonha não podemos passar. E ganhar um Sul-Americano de quatro míseros pontos da seleção argentina não chega a ser vergonha, mas que é sinal de alerta, é! Ou o basquete das moças da terra do Ministro Cavalo cresceu muito ou o nosso está ficando pequenininho, pequenininho!<br /><br />Acho que as duas coisas são verdades! Mas a segunda não é mentirosa nem um pouco. Não sou eu quem estou dizendo. Foi Hortência! A rainha do basquete foi ao 'Bola da Vez' e jogou tudo no ventilador, traçando um panorama desanimador para o basquete feminino nos próximos anos. É claro que pesa nessa avaliação negativa de Hortência os caminhos bambos que o seu Paraná Basquete tem percorrido. Mas para Hortência chegar e dizer uma coisa dessas, é porque estamos mesmo fritos. Já sinto o cheiro do óleo queimando. Para quem só prestava atenção dentro das quadras, muitas diferenças já surgiam quando se comparava Paula e Hortência. Mas fora delas, as estrelas também têm comportamentos absolutamente divergentes. Enquanto Paula abria a boca sempre que achava necessário, Hortência tinha um comportamento mais político, uma visão otimista, a fiel partidária do "roupa suja se lava em casa". Quando, então, a Rainha vai à TV e desce o sarrafo, é porque a coisa está feia, feia.<br /><br />Não faço idéia de como andam as coisas lá no Paraná. Grande parte do time já se foi e a outra parte está se ajeitando. Já recebi e-mails de garotas que jogam lá e não sabem o que farão com esse sonho que um dia elas julgaram ser possível... Mas o fato de Hortência não conseguir patrocínio para tocar o projeto é a prova de quão grave a situação é. A Rainha sempre puxou patrocínios exuberantes (Nestlé, Data Control, Seara), já chegou ao luxo de montar dois times simultaneamente e agora....NADA? Nem um timezinho? Tsc, tsc!<br /><br />Lembra desse time?>>>>>>>>>>>>>>>>><br /><br />(Agradecimentos ao Márcio, de Ourinhos, pela foto-relíquia!)<br /><br />Falando em patrocínio, muita gente ficou ouriçada com a conversa de que Karina estava fechando com a Telefônica, mas agora ninguém mais fala no assunto! Ia ser um patrocínão, mas parece que a coisa não andou bem e Karina está atirando pra outras direções (São Bernardo, Sumaré, etc) na tentativa de, mais uma vez, na hora H, conseguir manter seu time vivo. Por enquanto, é ver pra crer! Ou crer pra ver. Você escolhe!<br /><br />Enquanto, todo mundo dorme, algumas atletas tomam o caminho mais sensato: o do aeroporto! Adriana é a próxima. Deixa Santo André para bater sua bolinha lá na Torre Eiffel. Adrianinha deve ser anunciada nos próximos dias como integrante do Phoenix Mercury e volta para a Itália no final da WNBA, assim como Cíntia Tuiú e Alessandra. Claudinha também não deve voltar depois da WNBA, pois está cheia de contatos na Espanha. Sobram convites para Janeth e, se o Vasco não se pronunciar, corremos sérios riscos de perder "A" jogadora. <br /><br />Por falar nisso tudo, vamos um pouquinho à WNBA! É incrível o número de mensagens que recebo criticando a liga. A maioria acha os jogos chatos e todos insistem que o nosso Campeonato Nacional é melhor. Eu mesmo não sou o maior fã da WNBA, mas que eles estão há anos-luz de nós, estão! Na organização, na festa, no marketing...Mas pra quem começou a gostar de basquete vendo Paula, Hortência e aqueles placares alucinados, chegar em 2001 e ver um jogo da WNBA que termina 48 a 38 é de entortar o cano. E um dia desses que Helen decidiu uma partida depois de 4 prorrogações e o placar não passou dos 70? Realmente, é um outro mundo e as estrelas lá são as americanas. Janeth está conseguindo ser alvo das atenções lá depois de passar quatro temporadas fazendo o serviço sujo. E, convenhamos, poucas jogadoras têm a sua abnegação, seu pragmatismo e sua genialidade. É, coisa de All-Star.<br /><br />Ainda na WNBA, estou surpreso com o bom-rendimento de Helen Luz na equipe do Washington. Apostava que apesar do seu talento, a armadora ia ter poucas chances, pelo seu tipo físico e estilo de jogo, mas me enganei redondamente e a moça tem colhido , com méritos, os louros de uma temporada de estréia magnífica na liga americana. Parabéns, Helen! Receba meu abraço carinhoso! <br /><br />Ainda na WNBA, as pivôs não dão sorte. Cíntia Tuiú, depois de uma temporada excelente em 2000, está se recuperando de cirurgia e com poucas chances de jogo no Orlando. Alessandra também enfrentou contusão e jogou até agora quatro minutos. Mas é assim mesmo, toda temporada eles dão uma sacaneada básica com as meninas. E é uma coisa de colocar elas na 'injured list'. E pra quem perguntar da Kelly, adivinha onde ela está? Acertou: na injured list! Vai gostar de contundir nossas pivôs assim lá em Pindamonhagaba!<br /><br />Claudinha vai marcando sua presença sem muito brilho na WNBA e vê seu posto de titular ameaçado nesta temporada.<br /><br />Ainda na WNBA, pra quem curte o campeonato, o site da liga é um show: www.wnba.com . Lá você acha (quase) tudo. E um dia desses, insistiram tanto que eu fui assistir uma jogada da Jackie Stiles (Portland). Meu Deus, parece a Hortência: aquela finta, o rabo de cavalo, etc e tal. Deu saudade, até porque em quadras brasileiras aquele estilo entrou em extinção depois que a Magrela aposentou. Parece que ninguém aqui dá conta de fazer aquilo mais! Por a bola debaixo do braço, infiltrar e encestar. Anota aí garotada os passos: 1) Pega a bola e põe debaixo do braço; 2) Infiltra, deixando sua marcadora lá atrás, boba, atônita e prepara o arremesso, 3) Não importa se a pivô é três vezes mais alta que você, você ainda vai dar um drible no ar; e 4) A bola cai lisa, lisa. Anotaram, agora treina, treina e treina! Porque senão, daqui uns dias, o time do Brasil vai ser assim: três arremessadoras de três pontos e duas pivôs. Ou cinco pivôs! Não é assim a receita, Hortência? Escreve pra contar o segredo (hehehe)!<br /><br />Mas ainda mais uma vez na WNBA, se você não saca inglês, uma boa opção é o site da PSN. A página deles de WNBA está muito boa mesmo! www.psn.com/br . Dá uma conferida lá!<br /><br />Falando de PSN, faz pouco tempo que eu conheci este site esportivo. Porque descobrir onde você acha uma mísera notinha sobre basquete na Internet Brasileira é complicado! Muito complicado. E também porque muitos sites começam bem e depois perdem o pique, ou falem, como o Sports-Já.<br /><br />Mas o trabalho da PSN, chama a atenção no meio. É claro que a cobertura podia ser mais completa, mais presente, mais ágil, mas em comparação aos demais sites esportivos, eles acabam se sobressaindo porque não ficam só copiando e ilustrando matérias prontas e repetidas de agências esportivas.<br /><br />Nesse sentido, as matérias realmente feitas lá, têm se destacado! Elas levam a assinatura do garoto Claudio Cordeiro, e o menino está mesmo podendo: anunciou as maiores novidades desta época morna com exclusividade e muito antes dos demais: a ida de Helen para a WNBA, os cortes na seleção e, por último, os treinamentos de Adrianinha no Phoenix!<br /><br />Quem também tá de olho na WNBA é "O Point do Basquete Feminino", do Murilo Guerra.<br /><br />Mas no meio dessa divulgação da concorrência, eu espero que o Painel nunca venha a perder seus fiéis visitantes, nem a falir (hehehe). Acho difícil com essa verba milionária de que disposmos (hehehe) e essa nossa maravilhosa redação (hehehe), e nossa enorme equipe de produção(hehehe). Nem queiram saber como o Painel é invejado (hehehe)!<br /><br />Por falar em abundante equipe, muita gente me escreve dizendo coisas que eu acho super-interessantes e que acham que o que eu escrevo tem sentido, então eu gostaria de dizer que caso vocês queiram escrever algo aqui no Painel, eu publico, para provar que mi nhas opiniões não são tão tresloucadas assim. Tem gente que concorda! <br /><br />Estou analisando ainda uma idéia de criar um espaço só pra quem não sabe o que fazer com a sua paixão pelo basquete: onde jogar, onde aprender, onde arrumar a fita da final dos Jogos Abertos de Não-Sei-Aonde, onde estagiar, onde conseguir emprego, onde conseguir uma mísera chance, onde arrumar patrocínio (como o time feminino de Santos). Porque as dúvidas são cada vez mais freqüentes e eu não tenho resposta pra90% delas. Pelo menos colocando esses pedidos no site, eu fico de consciência limpa.<br /><br />Pra terminar, hoje (14) começa o Mundial Juvenil. Boa-sorte a nossas meninas e ao técnico Paulo Bassul!<br /><br />P.s: Até agora batemos Mali e China e perdemos dos EUA. Ps2: Perdemos das russas e disputamos de quinto a oitavo lugar!Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9074111.post-4033201463670302682007-06-14T12:43:00.001-07:002007-06-14T12:43:16.945-07:00Coluna 1O Painel sobrevive. Não se preocupem. Não sei se deu pra sentir falta, mas é que o vírus Sir Cam invadiu a nossa mega-redação e só agora ela está voltando a ser a mesma. Coisas do mundo moderno! Estou improvisando essa atualização por enquanto, mas volto 100% quando acontecer algo de novo no mundo basqueteiro, porque até o presente momento, nada de (muito) interessante.<br /><br />É chato que com essa improvisação, o Painel fica parecendo um blog, né? Fiz ele tão bonitinho, com seções separadinhas: as cestas de três, as bolas foras. Mas com a falta de notícias, é melhor condensar tudo em um texto só assim.<br /><br />Então, vamos lá!<br /><br />Bem, no cenário dos clubes, pouca coisa mudou.<br /><br />As indefinições continuam dominando o cenário.<br /><br />De concreto, vemos a equipe de Americana, também patrocinada pela UNIMED se destacar entre as demais. O projeto é sério, controlado de perto pelas mãos do talentoso Paulo Bassul, conta com a pivô (medalha de prata olímpica) Cláudia Pastor na administração e contratou nas últimas semanas as alas Silvinha Luz e Roseli Gustavo. Vale lembrar que o time já conta com as pivôs Geisa e Êga. Promissor!<br /><br />Já a Unimed de Ourinhos, ficou com outra irmã Luz, a Cíntia. Uma boa contratação em um time que promete muito para a próxima temporada.<br /><br />O projeto de Karina ainda não decolou, e pelo andar da carruagem, dificilmente decolará...<br /><br />Em Jundiaí, chegam Aide (ex-Guaru) e talvez Casé.<br /><br />O Paraná Basquete realmente fechou suas portas, sem alarde nenhum, uma vergonha-vergonha-vergonha!<br /><br />Do Vasco, nenhum sinal...<br /><br />Na WNBA, nada de sobrenatural!<br /><br />Os times das brasileiras não sobreviveram ao 'pega-pra-capá' dos play-offs.<br /><br />Alessandra, Cíntia Tuiú, Kelly e Claudinha fizeram temporadas discretas, discretas. Regular!<br /><br />Helen teve um começo inspiradíssimo no Washington, mas suas oportunidades e participações nos jogos foram minguando ao longo da temporada. Mas já foi Muito Bom!<br /><br />Adrianinha chegou tarde ao campeonato, mas surpreendeu a todos, esbanjando maturidade e precisão no comando do Phoenix. Ótimo!<br /><br />O Houston, de Janeth, caiu na primeira rodada, sofrendo um 2-0 do Los Angeles. Mas a temporada foi especial para a atleta, que conseguiu demarcar definitivamente o seu território em solo estrangeiro. Encerrada a temporada, foi eleita "a jogadora que mais evoluiu". Hehehe! Eles ainda não viram nada. Excelente, Janeth, Excelente!<br /><br />Enquanto isso, a seleção começa os treinamentos para a Copa América, em São Luiz (MA), de 11 a 16 de setembro. <br /><br />A tarefa não é muito complicada, já que os EUA não vêm. Mas temos as canadenses (de quem perdemos no Pan99, e em Sydney00) e as cubanas.<br /><br />Conseguir a vaga para o Mundial não deve ser difícil. Mas Barbosa e as meninas deviam aproveitar a oportunidade para convencer, com "C" maiúsculo!<br /><br />Janeth não vem, está estafada - com toda a razão - de carregar times na costa ininterruptamente há anos: Santo André, seleção brasileira, Vasco e Houston. Férias merecidas para a garota.<br /><br />Cíntia Tuiú e Alessandra não estão na melhor forma física, mas devem se apresentar a Barbosa.<br /><br />Outra notícia comentada nos últimos dias é o novo contrato de marketing da CBB. Parece que agora vamos com a empresa de Pelé, que substitui Brunoro.<br /><br />Precisamos de marketing mesmo!!!!! Divulgação urgente! Não querendo casar as meninas do basquete com pagodeiro...a gente aceita tudo!<br /><br /> <br /><br />Outra notícia intrigante é a possibilidade de que a Copa América seja transmitida pela TV Globo. Acreditam?<br /><br />Plim-Plim!<br /><br />É...<br /><br />'Dias melhores virão!'Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9074111.post-9530861053659441112007-06-14T12:40:00.000-07:002007-06-14T12:41:49.655-07:00Strangers in the NightDisseram que eu voltei abrasileirada...<br /><br />As atletas estrangeiras colaboram em muito para que o show permaneça vivo dentro das quadras brasileiras. E esse espaço abrigará um banco de dados sobre esses reforços que fizeram história nos clubes brasileiros.<br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Bervely O'Brien <br /><br />Pivô norte-americana que defendeu o BCN no final dos anos 80.<br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Deborah Lee <br /><br />Pivô norte-americana que defendeu Sorocaba e a Unimed/Araçatuba em 1992. <br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Adryenne Moony Goodson <br /><br />Uma ala norte-americana talentosíssima, de estilo próprio que virou estrela no Brasil, defendendo a Unimed (1992, 1993), Ponte Preta (1994) e Seara (1995). Está na WNBA. Voltou ao Brasil em 2000 para defender a Mangueira-Paraná no Campeonato Carioca e deve estar de volta no Nacional de 2001.<br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Kathy Bosuel <br /><br />Atleta campeã olímpica pelos Estados Unidos, em Moscou (88), que defendeu o Leite Moça/Sorocaba (92), a Cesp/Unimep (93, 94), a Lacta/Santo André (95) e o Seara/Americana (97). Deixou ótimas impressões por aqui, chegando a prometer encerrar a carreira no Brasil, mas sumiu.<br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Kathrinna <br />Pivô norte-americana que serviu o Leite Moça de Sorocaba em 1992.<br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Lioudmilla Nazarenko <br />Essa ucraniana veio para reforçar o Leite Moça/Sorocaba no lugar de Kathrinna em 92. Tinha um jogo bom, forte, mas acabou não fazendo história nas quadras paulistas. Foi vista novamente nas Olimpíadas de Atlanta, como titular da seleção ucraniana.<br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Elen Chakirova Bounatiants <br /><br />Um dos principas nomes da campeã olímpica CEI, em 1992, essa pivô russa foi rebatizada aqui de Elena. Atuou pela Nossa Caixa/Ponte Preta (92, 93) e pela Unimep (95). Forte, inteligente e aplicada, adaptou-se rapidamente ao nosso basquete e ensinou muito sobre defesa a suas adversárias. Está na WNBA atualmente.<br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Edna Campbell <br /><br />Essa armadora norte-americana fez três temporadas em Santo André (92, 93 e 94). Veloz e aguerrida, era um dos destaques do time. Voltando aos Estados Unidos, virou estrela e continua hoje na WNBA e na seleção norte-americana.<br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Susan Anderson <br /><br />Pivô norte-americana que atuou na Lacta/Santo André (93) e no BCN/Piracicaba (95). Tinha um jogo de pouca força, mas de muita técnica e acabava dando conta do recado.<br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br /> <br /><br />Letonia Maghee <br /><br />Necessitando de uma pivô, a técnica Laís Elena mandou buscar essa norte-americana na Turquia em 1994, mas em menos de um mês, viu que não era bem essa que ela queria.<br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Karvie Upshawn <br /><br />Para o lugar de Letônia, veio Karvie, outra norte-americana, também fora de forma física e técnica. Acabou aprendendo alguma coisinha aqui. E voltou defendendo Matão (95) e novamente Santo André (97).<br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Donna Harrigton <br /><br />Pivô norte-americana defendeu a Unimed/Araçatuba em 1993. Tinha um jogo forte e ágil. Voltaria ao Brasil em 94, para defender Santo André, mas se envolveu em um acidente e tenta reconstruir a carreira desde então. Voltou em 96 para Santo André. Está na WNBA.<br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Patricia <br /><br />Uma ala norte-americana contratada às pressas para o Campeonato paulista de 1996, para defender a Polti/Santo André. Ainda era muito inexperiente e passou em branco.<br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Jacqueline Nero <br /><br />Uma pivô norte-americana que radicou-se nas quadras brasileiras. Jogava em Piracicaba (92), onde permaneceu até 95, quando na passagem de ano um problema na emissão de vistos impediu que ela retornasse ao Brasil para defender a Unimep na fase final do Campeonato Paulista. Acabou se queimando. Na semifinal do Nacional de 98, chegou às pressas para defender Santo André.<br /><br />O técnico Antônio Carlos Barbosa complementa as informações: <br /><br />"A pivot Jaqueline Nero,teve problema de visto para retornar ao Brasil ,quando foi de folga de natal,a causa foi uma greve nos USA,porém ela conseguiu resolver o problema a tempo de jogar a quarta partida do play off semi-final,entre Unimep X Seara Paulinia, 1x2 para Paulinia, após sua chegada houve a virada para 3x2.Sendo a final entre Lacta 3 x Unimep 1,sendo que logo depois na Taça Brasil,(atual Campeonato Nacional) houve nova final entre Lacta e Unimep,vencida pela Unimep,na cidade de Ponta Grossa,referentes a temporada de 1995." <br />Está de volta em 2000 na Unimed/Ourinhos.<br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Trisha Stanford <br /><br />Pivô norte-americana que defendeu o BCN/Piracicaba em 1995. Voltaria ao Brasil, mas acabou ficando na ABL.<br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Pamela Maghee <br /><br />Essa norte-americana fazia um bom trabalho no pivô, que garantiu um surpreendente título Sul-Americano ao Leite Moça/Sorocaba em 1993. Voltou ao país em 1996 defendendo o Seara/Americana. Pegava na bola e Pam-Pam-Pam-Pám-Pám! Cesta de Pamela! Está na WNBA.<br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Dawn Stanley <br /><br />A armadora norte-americana esteve rapidinho por aqui defendendo o Leite Moça/Sorocaba no Sul Americano de 1993. Estrela de seleção norte-americana hoje.<br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Vanessa Wells <br /><br />Jogava no modesto time do Guaru de 94. Não decepcionava como ala.<br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Valeria Whyting <br /><br />Hortência buscou essa norte-americana para reforçar o garrafão do seu Seara/Paulínia em 1995. Talentosa, a pivô ficou por apenas uma temporada. Está na WNBA.<br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Tammy Jackson <br /><br />Companheira de Janeth no Houston, a pivô veio defender o Santo André em 1997. Mas parece não ter se adaptado bem ao país, ao time e mesmo ao nosso basquete.<br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Razija Mujanovic <br /><br />A estrelíssima bósnia veio defender a Microcamp em 1996 e fez história. Com certeza, ensinou muito às nossas pivôs. Continuou em 1997, mas sumiu literalmente nas semifinais do Campeonato Nacional deixando o técnico Antônio carlos Barbosa irado. Voltou em 2000 para defender o Quaker, totalmente fora de forma.<br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Cynthya Linus Cooper <br /><br />A bam-bam-bam da WNBA esteve defendendo o Data Control/Americana em 1997. Mostrou a categoria de sempre. Ficou apenas um mês e rescindiu o contrato por problemas pessoais.<br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Victoria Andrea Bullet <br /><br />A pivô chegu aqui encomendada para o Data Control/Americana em 1997. Está desde então acompanhando Hortência, no Fluminense e no Paraná e fazendo história.<br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Dena Head <br /><br />Armadora norte-americana veio para o Data Control (96) substituir Cynthya Cooper. Não deu tempo de mostrar muita coisa.<br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Danielette Coleman <br /><br />Pivô norte-americana de muita técnica e talento, que caiu como um luva no belo e fugaz time do Data Control Net/ Santa Bárbara em 1997.<br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Kelly Porter <br /><br />Pivô norte-americana contratada pelo Data Control Net, que passou a maior parte da temporada contundida. <br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Vedrana Grgin <br /><br />Ala-pivô croata, alta e talentosa, chamou a atenção quando esteve no Brasil disputando o Mundial de Clubes de 1994 e detonou a defesa da Nossa Caixa/Ponte Preta. Em 1997, foi contratada pela Microcamp, por onde jogou o Paulista. Fez sucesso na temporada regular, mas esfriou nos play-offs. Foi contrada por Hortência e desde então brilha como um dos arremessos mais precisos de nossas quadras. <br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Elena Tournikidou <br /><br />A russa campeã olímpica em 1992 chegou por aqui em 1997, contratada pelo BCN/Osasco. Deu fôlego ao jovem time e se tornou uma unanimidade pelo talento indiscutível. Joga também na WNBA e está de contrato assinado com o Vasco. <br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Albena Boitchev Branzova <br /><br />A pivô búlgara defendeu o BCN/Osasco na temporada de 1997. Meio desajeitada, mas esforçada acabou segurando as pontas no garrafão do time. Está na WNBA. <br /><br />Volta em 2000 no Arcor/Santo André. <br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Denick Graves <br /><br />Ala-armadora norte-americana que fez uma temporada discreta pela Uniban em 1997. <br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Margold Clark <br /><br />Pivô da Uniban em 1997. <br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Wendy Palmer <br /><br />Estrela na WNBA veio reforçar a Microcamp no Nacional de 1998, mas teve pouco espaço no time. <br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Carla Stone <br /><br />Pivô canadense, que veio defender o Vila Nova no nacional de 1998. Talentosa e discreta, sofreu uma dramática contusão que a afastou do time. <br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Wanda Ford <br /><br />Ala norte-americana que já havia defendido Sorocaba na década de 80 e voltou para reforçar o Vila Nova em 1998. Um estilo meio espalhafatoso, mas às vezes, produtivo. <br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Darla Simpson <br /><br />Pivô norte-americana que defendeu a Ulbra no Nacional de 1998. <br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Shyronda Mifflin <br /><br />Armadora norte-americana da Ulbra no Nacional de 1998. <br /><br />Volta em 2000 no Unimed//Americana. <br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Joulia Burieva <br /><br />Pivô russa de talento e força, mas que parou na mesmice do time da Uniban no Paulista de 1998. <br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Christina Braden Moore <br /><br />Ala-pivô norte-americana que causou boa impressão, mas não decolou no limitado Uniban/São Bernardo.<br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Marina Ferragutti <br /><br />Pivô espanhola que se adaptou muito bem ao basquetebol brasileiro e fez boas temporadas pela Arcor/Santo André em 1998, 1999 e 2000. Expert em ganchos e com cacife nas cestas de três, vai deixar saudades. <br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Eva Antonikova <br /><br />Pivô tcheca que defendeu o BCN/Osasco em 1999. Técnica e disciplinada, se encaixou discretamente num time estelar. <br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Irma Vallova <br /><br />Pivô eslovaca que veio para o Botafogo no Nacional de 1999, mas dores nas costas a impediram de jogar. <br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Caritas Henry <br /><br />Armadora norte-americana que defendeu Campinas no Paulista de 1999 e no Nacional de 2000. <br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Clarice Monchaguana <br /><br />Pivô moçambicana que veio da WNBA para a Knorr/Campinas no Paulista de 1999. <br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Nina Bjedov <br /><br />Pivô croata que veio da WNBA para o BCN/Osasco, por onde jogou na temporada 1999/2000. <br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Olga Iakushina <br /><br />Pivô russa que veio para o Arcor no Nacional de 2000, mas teve dificuldade em se adaptar ao basquete brasileiro. <br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Charlotte Lewis <br /><br />Quem manda essa é o Roberto Sasaki:<br /><br />" Houve uma jogadora americana chamada Charlote que atuava na Minercal, invariavelmente como titular ao lado de Debora Lee ou Marta na posição de pivô; Atuava na posição 5, e jogava ao lado de Hortência sob o comando de A.C. Vendramini. <br /> <br /> Me lembro que era um tanto que desobediente, e me recordo de um fato um tanto que inusitado: houve uma decisão do Campeonato Paulista (ou algo do gênero) entre Minercal e Unimep realizado no Rio de Janeiro, lembram-se disso? O fato foi muito criticado, já que na época tanto os árbritos como o público do Rio não tinham a "experiência" que têm hoje, e dá-lhe decisões polêmicas por parte de uns e copinhos d'água por parte de outros!... enfim, no meio do jogo, numa reposição de bola de lateral, a Hortência não tinha para quem passar a bola, e a única desmarcada era a Charlotte. O problema é que ela nem estava prestando atenção nos apuros da Hortência, mesmo com os gritos dela para chamar a atenção. Bem, não sei se de propósito ou não, o fato é que a Hortência jogou a bola mesmo assim para a Charlotte.... e o que se viu foi a bola bater na nuca da jogadora, que se virou na hora para tomar satisfações com a Hortência. Trash... <br /> <br /> Gostaria muito que o Painel a incluísse no 'strangers', pois foi muito importante para seu time na época. (e olha que eu era Unimep...) ... a propósito, a Minercal acabou ganhando este jogo no Rio." <br /> <br />A Super-Branca complementa as novidades: <br /> <br />"Charlotte Lewis reside na Peoria, cidade próxima de Chicago estado de Illinois. Trabalha como professora de Educação Física dentro do presídio da própria cidade. Está muito bem, após ter passado por sérios problemas particulares, entre eles, o falecimento da Mãe e um acidente grave de carro, o qual ela se feriu muito." <br /> <br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Shantrice <br /><br />Ala norte-americana ainda voltando á melhor forma que esteve em parte do campeonato paulista de 2000 defendendo o Unimed/Ourinhos. Saiu na fase final, quando a prefeitura local retirou o patrocínio do clube. <br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Muriel Page <br /><br />Pivô norte-americana muito talentosa e inteligente que substituiu Vicky Bullet no Mangueira-Paraná durante o Campeonato Carioca. <br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Kathryna Crhesnlaw <br /><br />Pivô norte-americana que jogou duas partidas por Friburgo no Campeonato Carioca. <br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Jaye Barnes e Malikah Wilis <br /><br />Ala e pivô norte-americanas disputaram um jogo pelo Botafogo no Campeonato Carioca e depois foram defender o Santa Maria no Paulista. <br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Chontel Reynolds <br /><br />Pivô norte-americana jogou por Santos nos Jogos Abertos (00) e por Americana no Paulista. <br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Laura Nicolini <br /><br />Armadora argentina que causou muito boa impressão no time de Itatiba no paulista de 2000. Foi a melhor em recuperação de bolas. <br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Alexandra Nagorenchnaya <br /><br />Tinha até em esquecido dessa pivô russa que tentou ajudar Guaru no Nacional de 2000. <br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Korie Hlede <br /><br />Grande sensação do Campeonato Paulista 2000/01, jogando pelo Guaru essa armadora croata, que joga no Starz da WNBA, está no rol das melhores estrangeiras que já pisaram em quadras brasileiras. Um talento, inteligente, disciplinada como poucas, e sem medo da decisão, Korie é demais! <br /><br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br /><br />Quem mais vem (ou veio) pra cá? <br /><br /> estrangeiras@paineldobasquete.cjb.netUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9074111.post-3143787338127461712007-06-14T12:36:00.002-07:002007-06-14T12:38:50.715-07:00BasquetvAqui vamos comentar a cobertura que TVs e mídia impressa oferecem ao basquete feminino. Estaremos de olho em jornalistas, narradores e comentaristas.<br /><br />A antepenúltima do SPORTV<br /><br />Alô amigos do SPORTV! <br /><br />Por que vocês não mandam um abraço para mim durante as transmissões????<br /><br />Quem sabe assim eu fico caladinho, caladinho?<br /><br />Mas vocês pisaram na bola mais uma vez!!<br /><br />Segunda-feira (19), divulgando os resultados do Nacional Feminino, saiu assim várias vezes na tela: Joinville X Mogi... E o locutor leu direitinho: M O G I!!!! Rá-rá-rá.<br /><br />Ô, meus amigos!!!!!!! Mogi é do masculino. <br /><br />Era J U N D I A Í !!!!!! Entenderam?<br /><br />Beijinho procês! <br /><br />A penúltima do SPORTV<br /><br />O pessoal do Sportv deve achar que eu estou perseguindo eles, não é? Pois isso tudo é inveja desse pobre mortal que quer ir trabalhar aí nessa maravilhosa empresa!!! Isso mesmo: Contrate-me, SPORTV! Eu quero auxiliar na programação, selecionando os jogos a serem transmitidos no Nacional, porque quem desempenha essa função deve estar de férias. Só assim para escolher os piores jogos da rodada! Na segunda rodada, foi Vasco X Brasil Juvenil (entediante!!!). Na terceira, Santo André X Brasil Juvenil (Quase engoli a televisão num bocejo!!! Sem contar a paralisação da transmissão por problemas técnicos!). Enquanto isso, tinha Paraná x Santo André, Paraná X Jundiaí, Ourinhos X Guaru ...<br /><br />Podem mandar um e-mail pra cá, pessoal do SPORTV, que a gente combina o salário. Não pedirei muito. Estou em começo de carreira. <br /><br />(Um abraço para quem trabalha no SPORTV e desculpem-me e as brincadeiras, mas se a coisa continuar assim, eu não posso ficar calado... He he he!) <br /><br />Errata<br /><br />Vou aproveitar aumento de matérias sobre o basquete por causa da final paulista pra provar por a + b como anda (baixa) a qualidade da cobertura do nosso basquete. Assim como Caetano Veloso, que acha que Ivete Sangalo produz algo de melhor qualidade do que os jornalistas que a criticam, vamos mostrar que nosso basquete é (bem) melhor do que a cobertura que ele recebe.<br /><br />Agência Folha - Interior pode dar fim a jejum de títulos (21h06 -25/01/2001)<br /><br />"(...) a final de 1996 entre o Microcamp, de Campinas, e o Seara, de Sorocaba."<br /><br /> O Seara era da cidade de Americana. Sorocaba, por sinal, está afastada do basquete desde 1992.<br /><br />SportsJá - Gattei sai do ABC para brilhar em Ourinhos - São Paulo, 25 de janeiro (SportsJÁ! - Erick Castelhero)<br /><br />A foto que ilustra a matéria traz a seguinte legenda: "Albena, do Santo André, sofre marcação de Lílian, do Ourinhos: a equipe do Interior levou a melhor e está na final (Perspectiva)"<br /><br />Só que Albena, mesmo que quisesse, não poderia ser marcada por Lílian, pois elas são da mesma equipe. Quem está na foto é Lígia!<br /><br />Estadão: Guaru não aceita condição de "zebra" <br /><br />"O técnico da seleção brasileira, e também de Jundiaí, Antônio Carlos Barbosa, lamentou a desclassificação da equipe, que vive um período de incerteza. A ausência de Marta e Geisa e mais a dificuldade de obter um novo patrocinador para o Nacional, que começa em fevereiro - o contrato com a Quaker termina no dia 31 -, são fatores que comprometeram a atuaação. "<br /><br />Geisa só poderia estar ausente mesmo, pois joga na Unimed/Rio Branco, de Americana. A jogadora do Quaker que não esteve presente nas semifinais foi Deise.<br /><br />LANCE!: Hora da decisão <br /><br />"Ao contrário de Cato, o técnico Edson Ferreto ainda está surpreso com a classificação de Ourinhos, que derrotou a forte equipe de Santo André nas semifinais por 3 a 1."<br /><br />A semifinal se encerrou há dois dias e vocês já esqueceram o resultado da série? Foram três (3) jogos vencidos por Ourinhos, contra dois (2) de Santo André. Então, foi 3 a 2! <br /><br />A Gazeta Esportiva: Basquete - 26/01/2001 -22H35 Ourinhos vence primeira partida da final<br /><br />A vitória, além de colocar a equipe do técnico Édson Ferretto em vantagem na decisão, ainda quebrou um pequeno tabu: Ourinhos não vencia em casa desde as quartas-de-final. O time busca agora superar outro desafio: levar o título paulista para o interior do estado, fato que não ocorre há 15 anos, ou desde 86.<br /><br />Quem escreveu a matéria deve ter se esquecido da fartura de títulos de Sorocaba até 1991, de Campinas, em 92 e 93, de Piracicaba, em 94, e, por último, novamente Campinas em 1996. <br /><br />O erro surgiu 'n' outras vezes no mesmo jornal ao longo da semana.<br /><br />27/01 - 00h17<br />Do Diário do Grande ABC Eduardo Merli Ourinhos dá o primeiro passo rumo ao título do Brasileiro<br /><br />E eu, em minha ignorante alma basqueteira, que achava que era o Campeonato Paulista que estava em disputa. <br /><br />Basquete - 28/01/2001 -21H06<br />Guaru vence e empata a decisão<br /><br />Assim como aconteceu na sexta-feira, no primeiro jogo entre as duas equipes, o jogo só foi definido nos últimos segundos. Faltando um minuto para o fim do tempo, o placar apontava 89x88 para Guaru. Na sequência, a equipe da casa perdeu a posse de bola e deu chances de Ourinhos passar à frente. Mas a equipe do técnico Edson Farreto desperdiçou a posse de bola e ainda cometeu falta, que resultou em mais dois pontos para Ourinhos, que fez 91 a 88.<br /><br />Esse é o autêntico: Escreveu, não leu ! O nome do homem é Ferreto e os dois pontos só posem ter sido para Guaru. Não fosse assim, não ganharia o jogo.<br /><br />A Gazeta Esportiva - Ourinhos vence e fica a uma vitória do título Guarulhos (SP) -<br /><br />Como nas outras duas partidas do playoff, Guaru e Ourinhos fizeram nesta noite um jogo bastante disputado. Guarulhos começou melhor e fechou o primeiro tempo com vantagem de seis pontos. No entanto, a equipe do técnico Guerrinha permitiu a reação nos dois quartos seguintes e no final acabou derrotada por 10 pontos.<br /><br /><br />Guerrinha?! Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!<br /><br />Agência Folha - Ourinhos pode ser campeão em meio à crise na categoria<br />21h40 - 30/01/2001- Em São Paulo <br />Já o Guaru manteve a base de sua equipe e ainda teve o reforço da pivô croata Korie Hlede, cestinha do campeonato, com média de 25 pontos por partida.<br /><br />O jornalista que escreveu a reportagem pifou, porque Korie não é pivô. É ala-armadora.<br /><br /><br />Ruth, Raquel e Tonho (da Lua) <br /><br />Na Internet, a cobertura do basquete é pior que nos jornais. Ontem mesmo (24/01), havia erros em todas as reportagens sobre as semifinais do Nacional. O Sportsjá disse que Albena jogava em Ourinhos (Tsc, tsc! Joga em Santo André!). A Terra que Santo André foi o último campeão paulista (Tsc, tsc! Foi o Paraná/Carapicuíba!). Mas o maior de todos, e que já está se tornando trivial na Gazeta Esportiva, é a confusão com as Helenas. A edição eletrônica do jornal acha que Laís Elena, Maria Helena Cardoso e Heleninha são uma mesma pessoa, que tem tripla personalidade. Em qualquer reportagem em que haja referência a uma das três, a foto é a mesma! <br /><br />Made in Taiwan<br /><br />Os jornalistas especializados ou não em basquete fizeram cara feia para o fato de a pivô Alessandra Oliveira ter abandonado a WNBA e acusado a liga de preconceito contra as brasileiras ou estrangeiras. A maioria se apressou em desconfiar da jogadora, insinuando que ela estaria fora de forma, fosse indisciplinada, despreparada ou não tivesse suportado supostos apelos insistentes de Barbosa. Nada do que li me agradou, me passou a sensação da superficialidade tradicional na correria das redações. O fato é que os jornalistas brasileiros parecem temer a WNBA, talvez acostumados com o poderio da versão masculina ou estão hipnotizados pela perfumaria holywoodiana da liga Made in USA. A própia Janeth, três vezes campeã do torneio - e caminhando para a quarta - usou as mesmas palavras para explicar sua situação no Houston por várias vezes. Basta dizer que, recém saída do Mundial da Alemanha em 1998 como cestinha do torneio, a atleta amargou a reserva na WNBA. Se isso não é preconceito ou no mínimo má-vontade com as atletas estrangeiras, é o que então? <br /><br />O fato é que as coincidências são muitas e talvez temendo analisar a fundo o que já aconteceu e acontece nas equipes da WNBA, a imprensa opta por escolher os motivos mais simples ou sensacionalistas, que podem até ser verdadeiros, mas será que a verdade é assim tão rasa e unânime?<br /><br />Perguntinha indiscreta (1)<br /><br />Por que será que a Rede Globo gosta tanto do vôlei? Brasil-sil-sil!<br /><br />Perguntinha indiscreta (2)<br /><br />Por que será que é tão diferente a cobertura que o SPORTV faz do Nacional Masculino em relação ao torneio Feminino? Até transmissão simultânea de semi-finais rolou...<br /><br />Borracharia<br /><br />Pegue um pôster do Paraná no site da Gazeta Esportiva, que traz ainda uma reportagem especial sobre a carreira de Hortência!<br /><br />Ritmo de festa<br /><br />A maioria dos órgãos de imprensa está investindo alto nos Jogos Olímpicos e um trabalho bem simpático é o do Bolimpíadas do site BOL (Brasil On Line) que conta até com cartões das jogadoras. Olha só um exemplo:<br /><br /><br />Meu ouvido não é pinico - Parte II<br /><br />Se os jornalistas tivessem o hábito de checar as informações que lhe são passadas por técnicos e jogadores antes de publicá-las, muitas gafes poderiam ser evitadas. Em um delírio, a técnica Laís Elena, do Arcor, disse que a derrota para o Paraná na primeira partida, em Santo André, não deveria abater o time, porque na edição do ano passado o play-off teria começado com uma derrota do Santo André em Curitiba. E os jornalistas adoraram e a maioria dos jornais repetiu a declaração. A FOLHA exibiu a manchete: "Retrospecto é arma do Santo André em decisão". Aí que está o detalhe: no Nacional passado, a série final, realmente começou em Curitiba, só que com vitória do Arcor, não do Paraná! <br /><br />Não te vi na tevê<br /><br />Depois de um começo animado, SPORTV e BAND parecem que não vão manter o ritmo na transmissão do Nacional Feminino. Primeiro deixaram de fora o clássico Arcor X BCN (27.04). Agora, a BAND ainda não programou jogo, pela primeira vez, para o sábado (29) e o SPORTV preferiu Quaker X América à Paraná X BCN.<br /><br />Painel Lá!<br /><br />O Painel do Basquete Feminino está com um artigo publicado na página de Esportes do Super11.Net. Cofira aqui: www.super11.net/esportes/cadeira/publicados.htm<br /><br />Falha Nossa!<br /><br />No canal de Basquete da Estação de Esportes do UOL, saiu a seguinte pérola:<br /><br />BCN, motivado, recebe o América em Osasco<br />14h55 - 14/04/2000 <br />L! Sportpress<br />No Rio de Janeiro<br /><br />Vice-líder do Campeonato Nacional feminino de basquete e responsável pelo fim da invencibilidade do Arcor/Santo André, o BCN/Osasco quer começar o returno da competição com vitória.<br /><br />Pela primeira rodada, o time enfrenta o América/Ourinhos, quarto colocado, às 15h40 deste sábado, no ginásio José Liberatti, em Osasco.<br /><br />"Além de ganhar, precisamos fazer um bom saldo de pontos, para melhorar nosso average, pois esse é o primeiro critério para possíveis desempates", lembrou o técnico do BCN, Nestor Mostério.<br /><br />Pois é! Mas o Arcor não continua invicto??<br /><br />Será?<br /><br />Fábio Sormani anda insistindo muito na idéia de que o confronto direto como critério de desempate seria melhor do que a cesta average. No I CNBF, o desempate entre Vila Nova, Ulbra e Uniban foi um pouco controverso, utilizando-se o confronto direto. Vamos ver o que vai dar esse ano com o critério de average. <br /><br />Peraê!<br /><br />Até que as Tvs não tem derrapado muito neste ano, mas... no jogo Arcor x Paraná, Jota Júnior (SPORTV) anunciou o jogo Sport X Casa Branca como um dos da rodada. Deve ter confundido com a visita de Janeth à Casa Branca, né?<br /><br />Pergunta<br /><br />Porque os colunistas de basquete no Brasil insistem tanto na NBA? <br /><br />Aconchego<br /><br />Luciano do Valle voltou a transmitir basquete feminino, depois de uma longa ausência. Acompanhado da esposa, Luciana do Valle (ex-Luciana Mariano, apresentadora do ex-tinto Basketmania) e de Álvaro José, narrou e torceu pelo Sport no jogo contra o Arcor em Recife.<br /><br />CUBAGATE<br /><br />Em seu caderno de Esportes do dia 16, a FOLHA afirmou em reportagem sobre o início do Torneio Internacional de Basquete no Rio de Janeiro que as brasileiras haviam ganho das cubanas por 75 a 70 em Palmas (TO). Não é que o resultado era justamente o contrário: Cuba 75 X 70 Brasil. Alô, alô Renata Lo Prete!!<br /><br />Circo<br /><br />A Globo armou seu circo em Jundiaí para transmitir o jogo entre Brasil e Cuba. Mas ainda vai ter que comer muito feijão pra aprender a cobrir o esporte. Miguel Ângelo da Luz estava desconfortável nos comentários. Mas o triste foi o locutor Luiz Roberto, que parecia querer substituir a altura o chato-mor Galvão Bueno. Despejou um festival de baboseiras nos pobres ouvidos dos telespectadores e repetiu n vezes a expressão 'uso ilegal das mãos', mostrando que leu direitinho o livro de arbitragem na noite anterior.<br /><br />Cesta não é gol<br /><br />As Tvs brasileiras precisam aprender a cobrir basquetebol. Essa história de replays excessivos não combina com um esporte dinâmico e veloz. Enquanto mais uma cesta é reprisada, o outro time já desceu ao ataque e está concluindo a jogada.<br /><br />Show de bola<br /><br />Com a parceria da Traffic, a BAND mostrou evolução na cobertura do jogo Arcor X BCN. Uma narração discreta de Nivaldo Prieto, os comentários sempre bem-vindos de Álvaro José e uma reportagem correta de Adriana Bittar deixaram os fãs do basquete cheios de expectativa para a cobertura do Nacional.<br /><br />Pelas barbas do Fidel!<br /><br />Na estréia de um programa chamado Memória, a Band reprisou a partida Brasil e Cuba, no Pan-91 fazendo a alegria de todos os basqueteiros saudosos.<br /><br />Não vi nada!<br /><br />A cobertura da revista VEJA sobre a despedida de Paula das quadras limitou-se a meras especulações sobre uma futura gravidez da estrela. Contigo!; CARAS ou Amiga fariam muito melhor...<br /><br />Previsões !?<br /><br />Na coluna do dia 01/02/00, o jornalista Melchiades Filho arriscou tudo. Apostou que na noite anterior, o Paraná fecharia a série contra o Arcor por 3 a 0. No final, o Paraná ganhou mesmo, mas muitas noites depois, por 3 a 2. Nisso tudo, ficou um texto que não traça um retrato fiel do que foi o campeonato, longe de ter sido um torneio de time só, de invictos ou de únicas estrelas.<br /><br />Fazendo História... <br /><br />Deve ser influência dos 500 Anos: a imprensa preferiu dar um tom épico à final do Paulista de 99. Primeiro, pela possibilidade de o Paraná ser campeão invicto, depois pela virada de Santo André ou quem sabe pelo primeiro título para Carapicuíba... Entendeu? Nem eu!Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9074111.post-69091099047192387352007-06-14T12:36:00.001-07:002007-06-14T12:36:20.287-07:00Cestas de Três!!! Cestas de Três !!!<br /><br />Esse espaço é reservado para as boas notícias que surgem na basquete feminino nacional. Que venham muitas!!!<br /><br /> <br /><br />Dupla Dinâmica<br /><br />Se renovação dentro das quadras já é difícil, no comando então é uma lástima. Mas encerramos o ano lavando a égua. Os técnicos Paulo Roberto Bassul Campos, da Unimed/Americana e Marcelo Bandiera, de Itatiba esbanjaram competência no Campeonato Paulista e desclassificaram os times dos experientes Nélson Luz (Araçatuba) e Ayrton Bueno (São Caetano). Anote esses nomes: Paulo Bassul e Marcelo Bandiera.<br /><br />Literalmente Três Pontos<br /><br />1. Viva a Vívian !!!!!!<br /><br />Sacrificada na última temporada como armadora do Arcor, a ala Vívian arrebenta agora no Campeonato Paulista. No clássico contra o Guaru foram trinta e cinco pontos (35). Vívian tem tudo pra se tornar uma grande jogadora.<br /><br />2. Dá-lhe, Karla !!!<br /><br /><br />A armadora Karla já mostrou do que é capaz nas finais do Nacional, pelo Paraná. Na primeira partida contra o Vasco a jovem que veio do banco roubou a cena, marcando dezoito pontos. Não conseguiu evitar a derrota de seu time, mas reforçou que está aí para lutar pelo seu espaço!<br /><br /> <br /><br />3. Uma Jogadora Que Promete... e Cumpre !!!!!!!!<br /><br /><br />O basquete da jovem ala Cristina já chamava atenção desde a época do BCN. Depois de superar uma contusão, Cris mudou-se para o Arcor/Santo André e foi o maior destaque do time campeão do Circuito Paulista de 2000. Nas primeiras rodadas do Campeonato Paulista, ela já vem novamente mostrando que tem basquete para ir longe, longe...<br /><br /> <br /><br /> <br /><br />O que você vai ser quando você crescer?<br /><br /><br />Os meninos fizeram papelão em plena Ribeirão Preto e perderam a classificação para o Mundial Juvenil. As meninas suaram e ... ufa ... deu! A seleção brasileira juvenil feminina disputou entre 26 e 31 de julho a Copa América da categoria em Mar de Plata (Argentina). Ficou claro que o trabalho de base brasileiro ainda é forte em comparação aos demais países sul-americanos e até mesmo em relação as canadenses. Mas ainda precisamos comer mais feijão pra encarar as temíveis americanas e as insistentes - encrenqueiras - perseverantes cubanas. O Brasil ficou com o bronze ao bater as donas da casa e ficou com a última vaga destinada ao continente para o Mundial Juvenil de 2001, na República Tcheca.<br /><br />Olha o passarinho: (da esquerda para a direita)<br /><br />Jogadoras: Eldra, Tina, Flávia, Fabiana, Graziane, Juliana, Kátia, Iziane, Lelê, Fernanda, Silvia e Erika. <br /><br /> Comissão: Charles Lopes (preparador físico), Maria do Carmo (assistente técnica), Heleninha (técnica), Ligia Jardim (fisioterapeuta), Grego (pres. da CBB), Luiz Remunhão (supervisor). <br /><br />Novidades by Branca<br /><br />A queridíssima Branca entrou em contato com o Painel, nos trazendo várias (boas) novidades. Está acertando para cobrir - com o talento de sempre - as Olimpíadas pela ESPN Brasil.<br /><br />Aproveita para estabelecer um link com seus fãs. É só escrever: branca55@bol.com.br<br /><br />Cidade Maravilhosa<br /><br /><br />Hortência está à distância do lance-livre para fechar um acordo com a escola de samba Mangueira e levar seu viajante Paraná para o Rio. Esse atira-pra-todo-lado da Rainha incomoda, mas é inegável que a idéia pegou em alguns dos centros por onde ela passou, como Americana, por exemplo. Carapicuíba fica desassistida, mas o potencial dessa associação com a Magueira é enorme e tornaria possível a realização de um outro Estadual de peso no país. Não bastasse isso, os dirigentes da Federação Carioca querem intermediar a contratação de atletas estrangeiras (WNBA) para todos os clubes do torneio. Ah, se isso dá certo!!!<br /><br />De Volta Para o Aconchego! <br /><br />A cesta de três é apenas para a conclusão do fato: Alessandra abandonou a WNBA e se apresentou à seleção brasileira. O fato é que, de resto, a história é uma sucessão de bolas-foras. Primeiro, por que já é a segunda vez que Alessandra deixa a WNBA. Em 98, ela defendeu o Washington, e estava fazendo uma temporada bem redondinha, mas se contundiu. Em 99, voltou ao time, mas na condição de gata-borralheira, o papel que eles adoram dar para as brasileiras (e outras estrangeiras): ficar na reserva, esquentando banco e repetindo: I LOVE THIS GAME!. A pivô se cansou e mandou os americanos plantarem fava e foi embora. Todo mundo achou que ela ia desistir da liga americana, mas qual não foi a surpresa quando ela faltou fazer acrobacias para conseguir uma vaga na temporada 2000. Tomou geladeira, e foi embora. Bem, pelo menos em tempo de se preparar adequadamente com a seleção. <br /><br />Será só imaginação?<br /><br /><br />Um boato vem agitando o mundo basqueteiro. O BCN poderia continuar no esporte. O fato é que o time está disputando a série A-2 do Campeonato Paulista. E a partir, daí, tudo é mistério. Todos torcem para que a tradição não morra.<br /><br />Assim sim<br /><br />A seleção juvenil conquistou o Sul-Americano batendo nossas hermanas argentinas por 85 a 74. <br /><br />My name is Tuiú<br /><br /><br />A pivô Cíntia Tuiú foi a quarta jogadora a ser selecionada no draft da WNBA e defenderá a equipe de Orlando nessa temporada da liga. Um fato que deixa todos orgulhosos pelo reconhecimento internacional de mais uma jogadora brasileira. Cíntia está de parabéns. Disciplinada e extremamente técnica, ela conquistou seu espaço, mesmo com as dificuldades que o mercado brasileiro oferece e com um passado de contusões. Sorte e sucesso, Tuiú!<br /><br />O lado não tão feliz dessa história: ! BOLA FORA !<br /><br />O dia em que faremos contato<br /><br />O BOL (Brasil On Line) está patrocinando alguns atletas olímpicos e oferece ao público a possibilidade de falar com seus ídolos. No basquete, o canal está aberto para Helen, Janeth e Adriana Santos.<br /><br />Basquete.Net<br /><br />O novo site de Janeth está uma uva: www.janeth9.com.br<br /><br />Paula estreou como colunista em www.sportsja.com.br<br /><br />Enfeitiçada<br /><br />A BAND parece que vai se render ao basquete nacional, pelo menos nas tardes de sábado. O canal pretende transmitir o Nacional Masculino, amistosos da seleção brasileira e os campeonatos paulista e carioca. Só torcemos para que o basquete feminino não suma da tela ou seja preterido pelo masculino. Como espectador, você é parte dessa história. Envie também a sua opinião para o departamento de Esportes da Rede Bandeirantes. Clique aqui para soltar a voz.<br /><br />Na torcida<br /><br />Muito bom ver lugares, onde o basquete é valorizado e a população sabe torcer, como Ourinhos. Apesar de ter um time mediano, os torcedores o valorizam e gritam o nome das jogadoras a cada lance.<br /><br />Campineira<br /><br />Mesmo com a desistência da Knorr, a dirigente e cestinha Karina vai continuar agitando o basquete em Campinas. A QUAKER vai manter o belíssimo projeto e tomara que por muitos e muitos anos. Parabéns à QUAKER!!<br /><br />Piracema<br /><br />Com investimentos internacionais, o Santos Futebol Clube divulgou que quer investir no esporte amador, incluindo o basquete feminino. Como Brunoro é consultor do clube, assim como de Magic Paula esse pode ser o primeiro trabalho da ex-armadora como dirigente.<br /><br />Plim-Plim!<br /><br />O basquete será uma das atrações do domingo 12 de março na tela da toda-poderosa Rede Globo. O canal transmitirá ao vivo o amistoso entre Brasil e Cuba em Jundiaí. A CBB aproveitará a ocasião para homenagear Magic Paula em sua despedida das quadras.<br /><br />RESPIRANDO<br /><br />Finalmente um novo presidente assume a Federação Paulista de Basquete. Depois de dez anos em que Paulo Cheidde protegeu descaradamente o masculino, Tony Chakmati assume o cargo prometendo grandes mudanças, como maior incentivo ao trabalho de base e revisão do ranqueamento. Promete ainda investir mais em marketing e na assessoria de imprensa (tão amadora na gestão anterior que chegou a divulgar resultados errados em plena semifinal de campeonato) e também na reformulação do site mais obsoleto que os basqueteiros conhecem.<br /><br /> <br /><br />3 X HORTÊNCIA<br /><br />Só dá Hortência! O time da Rainha, o Paraná-Carapicuíba, bateu o Arcor-Santo André por 3 a 2 no play-off final e conquistou o título paulista. Numa eleição recente, a cestinha foi considerada a maior jogadora que o nosso basquete já produziu. Para encerrar, os projetos sociais coordenados pela atleta em Carapicuíba (SP) e no Paraná são só sucesso!<br /><br />IBOPE<br /><br />O basquete feminino estará, merecidamente, de volta à TV aberta. A BAND vai transmitir os jogos do Campeonato Nacional nas tarde de sábado. O SPORTV também estará presente, com jogos nas noites de sábado e também nas segundas-feiras.<br /><br />cestas@paineldobasquete.cjb.netUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9074111.post-4967565359638661712007-06-14T12:35:00.001-07:002007-06-14T12:35:28.236-07:00Procura-se!!! Procura-se !!!<br /><br />Muitas jogadoras por diversos motivos (falta de patrocínio, emprego, ranqueamento, contusões) acabam por abandonar o esporte, sem deixar rastro. Aqui vamos tentar descobrir o paradeiro dessas atletas.<br /><br />Caso1: !!! RESOLVIDO !!!<br /><br />Ruth Roberta de Sousa<br /><br />Pivô da seleção brasileira campeã mundial de 1994, com passagens por Unimed/Araçatuba, Nossa Caixa/Ponte Preta, Ourinhos e BCN, onde ficou até o Nacional de 1999. Cadê a Ruth??<br /><br />Ruth voltou para a terra natal (Mato Grosso) e coordena projetos de iniciação esportiva em Três Lagoas. <br /><br />Caso 2: !!! RESOLVIDO !!!<br /><br />Jacqueline Godoy <br /><br />O talento desta armadora já chamava atenção desde a época de juvenil, no VanMelle-Jundiaí. Passou temporadas no Lacta-Sto. André e na Unimep-Piracicaba. Mas foi no BCN-Piracicaba, que Maria Helena Cardoso elevouo nível de seu basquete na categoria adulta. Teve uma temporada de sucesso na DataControlNet de Sta. Bárbara d'Oeste e parecia estar em franca ascensão conseguindo o titúlo de campeã nacional pelo Fluminense. Mas sumiu....<br /><br />Jacqueline voltou ao Brasil no dia 07 de abril, depois de duas temporadas no basquete universitário norte-americano, para defender o Quaker/Campinas. <br /><br />Depois das férias no Brasil, Jacqueline voltou aos Estados Unidos e à faculdade, na Califórnia ! <br /><br />Caso 3: !!! RESOLVIDO !!!<br /><br />Dalila Bulcão Mello <br /><br />Essa paranaense foi convocada para a seleção pela primeira vez em 1994, num tiro no escuro do técnico Miguel Ângelo da Luz, que necessitava de novos pivôs. Atuava há cinco anos no basquete universitário norte-americano e acabou garantindo sua vaga na equipe campeã do mundo, desbancando as dispensadas Yngrid, Sandra Prande e Silvinha. Depois, fez uma temporada apagada no Guaru e desapareceu do mapa.<br /><br />Dalila trabalha na coordenação de categorias de base do Paraná Basquete, em São José dos Pinhais! <br /><br />Caso 5: !!! RESOLVIDO !!!<br /><br />Ana Regina<br /><br />Muita gente se pergunta por onde anda essa ala talentosa que jogou sempre em equipes de Piracicaba...<br /><br />Mais uma que abandonou as quadras: Ana Regina casou-se, continua vivendo em Piracicaba e trabalhando em uma firma de eventos esportivos. <br /><br />Caso 6: !!! RESOLVIDO !!!<br /><br />Fernanda Nihara Bressan<br /><br />Uma ala talentosíssima, da seleção brasileira juvenil, que surgiu na Ponte-Preta, pelas mãos de Maria Helena e depois passou à Lacta e a Microcamp, onde encerrou prematuramente a carreira. Onde estás?<br /><br />Esta também não joga mais. Fernanda casou-se com um jogador de futebol, é mãe e vive hoje na Itália. <br /><br />Caso 7: !!! RESOLVIDO !!!<br /><br />Cláudia Pastor<br /><br />Esta pivô começou a se destacar no Guaru e logo chegou à seleção. Jogou na Microcamp e esteve nas Olimpíadas de 96, com a seleção. Ficou desassistida com a saída da Microcamp do basquete e com uma contusão no joelho. Recuperada ainda jogou um Paulista por Santa Bárbara e sumiu.<br /><br />Os problemas no joelho e do esporte tiraram Cláudia do basquete. Vive hoje, casada, em Piracicaba. <br /><br />Caso 8: !!! RESOLVIDO !!!<br /><br />Vanira Hernandez<br /><br />Muita gente tem perguntado por onde anda essa ala talentosa e experiente, que jogou o último Paulista por Campinas. Ex-jogadora da seleção, Vanira já passou pelo Leite Moça/Sorocaba, Unimep/Piracicaba, Bauru, Santa Maria, Santa Bárbara, Botafogo e Avaré.<br /><br />Vanira estaria nos Estados Unidos, fazendo cursos sobre basquetebol. Será que teremos uma TÉCNICA? <br /><br />Vanira está de volta na Unimed/Rio Branco de Americana !!! <br /><br />Com dificuldade de conciliar os treinos em Americana, com sua escola de basquete em Sorocaba, Vanira ficou com a segunda opção apenas! <br /><br />Caso 9: !!! RESOLVIDO !!!<br /><br />Vânia Teixeira<br /><br />A experientíssima Vânia, ex-seleção, também sumiu depois de defender Ourinhos pelo último Paulista. Já passou por Araçatuba, Bauru, São José do Rio Preto, Piracicaba, Vila Nova (Go), Paraná.<br /><br />Parece que Vânia deixou realmente as quadras. Mora em Bauru. <br /><br />Caso 10: !!! RESOLVidíssimo !!!<br /><br />Érika<br /><br />Esta jovem armadora jogava no Jomec/Rio Preto. Daí passou ao BCN/Osaco (era reserva no time campeão paulista de 97) e a Ulbra/Canoas. Ajudou a levar o Canatiba/Santa Bárbara d'Oeste à série A-1, mas estava decidida a estudar nos Estados Unidos.<br /><br />O técnico José Medalha é quem manda a solução para este mistério:<br /><br />A armadora Érica Vicente que esta sendo procurada encontra-se nos Estados Unidos . Jogou dois anos no BACONE COLLEGE. Foi uma das mais destacadas jogadoras do estado de Oklahoma, tendo sido alvo de recrutamento por quatro grandes universidades americanas . Optou por Southwest Missouri, uma das melhores 'big' universidades dobasquetebol feminino americano, juntamente com Erika Rante, pivô que jogou em São Bernardo e no Rio. <br /><br />Na mesma universidade, está Selma Barbosa (ex-Santo André).<br /><br /><br />Caso 11: !!! RESOLVIDO !!!<br /><br />Yngrid<br /><br />Uma enorme pivô paranaense que era apontada como a salvação para a baixa estatura na seleção. Com seus 2,14m foi convocada várias vezes na época de Miguel Ângelo da Luz. Mas acabou não se destacando nem na seleção, nem nos clubes. A última passagem pelo basquete paulista foi pelo Avaré.<br /><br />Yngid está jogando no basquete carioca, pela equipe da UNIVERSO. <br /><br />Casão 12: !!! RESOLVIDO !!! <br /><br />Comissão técnica da seleção brasileira:<br /><br />Miguel Ângelo da Luz Coelho<br /><br />O técnico das conquistas do Mundial 94 e da prata olímpica 96 acabou se ligando mais ao masculino, dirigindo equipes cariocas. Nos últimos tempos era coordenador de esportes amadores do Flamengo, mas...<br /><br />Sérgio Maroneze<br /><br />O assistente técnico tentava montar uma equipe feminina em São Paulo, mas...<br /><br />Waldyr Pagan<br /><br />Esse grande nome do nosso esporte era o guru da geração de ouro e prata. Uma cabeça privilegiada, que acabou não se mantendo no cargo. Deveria, mas...<br /><br />O Mr. GE da GAZETA ESPORTIVA revela o mistério:<br /><br />A situação deles não é muito boa e isso apenas prova como a maioria das pessoas é injusta com os grandes valores do passado e com seus talentos indescritíveis. Miguel Ângelo da Luz Coelho ganhou o Campeonato Mundial de basquete feminino em 94. Permaneceu dirigindo a seleção brasileira até 96, quando foi medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Atlanta. Como técnico do Flamengo, foi tricampeão estadual. Passou a ser supervisor de basquete do clube, cargo que exerceu até março deste ano. Segundo o próprio Miguel, o Flamengo queria colocar uma pessoa ligada à área financeira para comandar o esporte. Preferiu deixar o rubro-negro. Depois disso, recebeu um convite do América/RJ para montar uma equipe de basquete, usando até seu nome como patrocinador. No entanto, nada foi acertado e o América não teve mais contatos com Miguel. Seus assistentes na conquista do Campeonato Mundial também estão afastados das competições. Waldyr Pagan deixou o esporte. Já Sérgio Maroneze dá aulas numa universidade.<br /><br />Caso 13: !!! RESOLVIDO !!!<br /><br />Edna Cristina de Oliveira <br /><br />Essa pivô já teve até o seu tempo de seleção. Acabou tendo o filme queimado quando acusou Maria Helena Cardoso de discriminação. De lá pra cá esteve sempre jogando em Araçatuba, com passagens pela Data Control Net/ Santa Bárbara (97) e no último Paulista por Campinas.<br /><br />Edna volta à velha casa: disputa o Paulista 2000 por Araçatuba ! <br /><br />Caso 14: !!! RESOLVIDO !!!<br /><br />Ana Cristina Christofolleti<br /><br />Outra pivô que defendeu Campinas no último Paulista e depois sumiu. Cria de Piracicaba, com passagens por Avaré.<br /><br />Diz a Branca: "atualmente é técnica das categorias menores em Americana, junto com a Milla e o Paulinho (assistente técnico da Seleção) e duas vezes por semana vai até Campinas onde também é técnica, treinar a equipe de cadeiras de rodas que é mantida pela Quaker. Grande professora!" <br /><br />Caso 15: !!! RESOLVIDO !!!<br /><br />Rita <br /><br />Uma armadora talentosa e experiente, que jogava pela Lacta (93). Depois teve passagens por Paulínia e por Rio Preto. Alguém se lembra?<br /><br />O Cláudio Cordeiro manda a resposta: Rita está estudando Educação Física na Uniban de São Bernardo e joga no time da faculdade. Além disso, trabalha com comércio. Um abraço, Rita! <br /><br />Caso 16: !!! RESOLVIDO !!!<br /><br />O Helder de São José de Pinhais pergunta:<br /><br />" Por onde será que anda a pivô NEUSA, que jogou por muito tempo na UNIMEP e<br />esteve partipando também da SELEÇÃO BRASILEIRA. Será que ficou por<br />Piaracibaca ou está em Mogi das Cruzes, de onde saiu para trilhar o rumo das<br />cestas. Esta atleta jogou muito tempo nas equipes comandada pela Técnica<br />Maria Helena Cardoso. Onde anda você?"<br /><br />A Branca nos socorre: "Neusa Maria Ribeiro está há quase 8 anos vivendo na Argentina, mora na cidade de Córdoba, trabalha na prefeitura como professora de basquetebol e não pretende voltar!!!" <br /><br />Caso 17: !!! RESOLVIDO !!!<br /><br />Zezé<br /><br />Zezé era uma das principais opções no pivô na seleção brasileira na época de Maria Helena Cardoso. Discreta, disputou as principais competições com a dupla Paula-Hortência, incluindo as Olimpíadas de Barcelona, em 1992. Jogou por vários anos em Piracicaba, passando nos últimos anos por Tupã e Bauru. O Roberto Sasaki nos fala um pouco da jogadora:<br /><br />Não me lembro do nome dela, mas era assim que ela era conhecida, simplesmente Zezé. Era uma pivô de força, inclusive de Seleção Brasileira. Sob o comando de Maria Helena Cardoso na Seleção, ela se destacava principalmente na defesa e nos rebotes. No ataque não era uma grande pontuadora, e muitas vezes demonstrava insegurança. <br /> <br /> Então me lembro com carinho de um jogo em que Zezé foi a estrela. Era um jogo do Brasil contra o time da Tchecoeslováquia, se não me engano. Era um time europeu que tinha uma pivô adversária enorme, alta e forte, que também era a maior arma delas. O jogo estava parelho, o Brasil jogando com Paula e Hortência no ataque, e Zezé travando uma batalha pessoal contra a pivozona tcheca na defesa. Muitos empurrões, trancos e afins. Num momento crucial do jogo, com o Brasil atrás no placar, Paula pegou a bola, infiltrou e passou a bola para Zezé, que abria para a zona morta. Ao pegar a bola, Zezé nitidamente ficou nervosa, já que ataque não era seu forte, ainda mais naquela posição. Olhou para a cesta, mas baixou a cabeça e devolveu a bola para a Paula. Então veio o momento que até hoje me lembro: Paula, reconhecendo que Zezé estava se superando na defesa, novamente repetiu a jogada, infiltrando e passando a bola para a mesma Zezé, livre de marcação. Mas dessa vez Zezé não titubeou. Arremessou a bola dali mesmo, da zona morta, Brasil perdendo o jogo... <br /> <br /> ... e a bola caiu , chuáááá.... <br /> <br /> O ginásio quase caiu. Podíamos ver a Paula gritando "AÊ Zezé!!!!!", com muita empolgação, e toda a alegria de Zezé, meio desajeitada na comemoração, mas vibrante, sincera, com as mãos ao alto como quem dissesse "até que enfim!!!...", a cesta da sua vida, ouso dizer. <br /> <br /> Como vêem, não me lembro direito contra quem foi o jogo, qual o nome da pivozona adversária, e apenas suspeito que o Brasil ganhou aquele jogo... <br /> <br /> ... Mas a cesta da Zezé, sua vibração, o gesto da Paula, reconhecendo o valor da companheira e forçando o jogo em cima dela, ah.... me lembro até hoje. <br /> <br /> Por tudo isso, gostaria muito de sugerir o nome de Zezé no "Procura-se", esperando que tenha muitas felicidades, como naquele momento inesquecível. <br />Onde está a Zezé?????????????????<br /><br />O técnico Antônio Carlos Barbosa nos conta que depois de jogar em Sta.Barbara e Rio Preto, Zezé reside em Bauru, casou-se e tem uma filha. <br /><br />Caso 18: !!! RESOLVIDO !!!<br /><br />Joyce<br /><br />Era a companheira de Zezé, como pivô reserva da seleção de basquete. Esteve presente nos Jogos Pan-Americanos de Havana e nas Olimpíadas de Barcelona. Nem me lembro se ela jogava em São Paulo. Cadê a JOYCE?????????<br /><br />Branca manda as notícias da Joyce: ela vive em Sorocaba há mais de 10 anos, é casada e tem uma filha e não jogou mais." <br /><br />Caso 19: !!! RESOLVIDO !!!<br /><br />Vânia Hernandez<br /><br />Essa merecia uma página a parte. Vânia Hernandez marcou a história do basquete brasileiro. Baixinha (para o basquete), Vânia alcançou destaque internacional confrontando seu 1,74m com jogadoras de maior força e estatura. Jogava de pivô e era um dos principais nomes da seleção brasileira. Lutava por rebotes com uma garra incrível. Sua presença em quadra era sinal de determinação até o fim, de luta insana, de vontade sempre !!!<br /><br />Jogou em Sorocaba por vários anos. Em 1993, foi para o Lacta/Santo André. Aí começou um histórico de contusões. Recuperou-se e voltou às quadras. Em 1996, auxiliou o Jomec/Rio Preto. Sua garra na equipe modesta causava admiração. No fim da temporada, o time estabeleceu contrato com a Microcamp, que já patrocinava Campinas. Vânia foi então para campinas, cobrir a contusão de Branca. (O time de Rio Preto gorou no meio do campeonato, num dos maiores vexames da história de nosso basquete.) Jogou o I Nacional pela ULBRA. Na minguada temporada de 1998, esteve no Canatiba/Sta. Bárbara. Em 99, esteve na Knorr/Campinas, depois de passar pelo Objetivo/Avaré. Enfrentando contusões, enfrentou o Nacional 2000, pelo Quaker.<br /><br />Se parou de jogar, não sabemos. De qualquer maneira, fica registrado aqui nossa homenagem a esta grande jogadora, que com alguns centímetros a mais, teria escrito seu nome entre os maiores fenômenos do basquete internacional.<br /><br />-> Um abraço, Vânia e CADÊ VOCÊ ??????<br /><br />O fã-clube de Vânia Hernandez é atuante e manda notícias da Guerreira.<br /><br />Primeiro, foi a queridíssima Branca:<br /><br />Vânia Hernandes vive em Sorocaba com a mãe e uma tia, fizeram (Ela e Vanira) uma parceria com uma escola particular e com uma academia e lá na cidade mesmo alugam 2 quadras cobertas de basquete e dão aula para crianças do colégio. Feminino e masculino, Vanira está jogando em Americana, após ter feito um ótimo Jogos Abertos representando Santos na A2 e o Paulinho Bassul e Milla correram atrás de um reforço com experiência e bem fisicamente para ajudá-los na inexperiênte equipe. Lá foi a Vanira, jogar mais um pouco. "Abandonou" a Vânia um pouquinho e as crianças e já volta. Porque "a escolinha" é da duas.<br /><br /><br />Depois, veio um depoimento-protesto da Júlia Almeida:<br /><br />Adorei esta pagina e aproveito para escrever meu protesto, pois sei que serei muito bem recebida. Primeiro gostaria de expor minha indignação em relação a todos que se dizem amantes e incentivadores do Basquete. Estive em Sorocaba para as festas de fim de ano e tive a grande satisfação de rever a grande Vânia Hernandes e sua também competente irmã Vanira. Não fiquei feliz só por rever duas grandes atletas que prestaram durante anos seus serviços em clubes e especialmente na seleção brasileira, mas sim, pelo trabalho que essas duas meninas vem realizando com crianças, ensinando o basquete, educando , e com toda certeza acreditando que dali sairão muitos atletas competentes, com a mesma raça que tinha a Vânia Hernandes. O trabalho delas é também social, onde dão oportunidade para toda criança carente ser alguem na vida, é um trabalho dado pelas duas sem a ajuda de ninguem. <br />Gostaria de perguntar aonde estão todos que amam este esporte e que nem sequer sabem da existencia deste trabalho que deveria ser realizado não só pelas duas, mas por atletas que teriam muito mais condições pelo nome que carregam. É muito facil pegar uma equipe já montada e trabalhar, gostaria se saber se essas pessoas tem a paciência e a dedicação que elas estão tendo em começar do zero. <br />Gostaria de agradecer a Vãnia Hernandes pela garra, pela luta, pela emoção que ela fazia nós, simples torcedores, viver nas quadras, e pela lição de nunca desistir, por pior que seja a dificuldade. <br />Com certeza, não só existirá uma Hortência, uma Paula, mas também não existira ninguem nesse basquete com a garra da Vânia Hernandes, pena que vivemos num país sem memória e sem respeito aos grandes. <br />Caso 20:<br /><br />Nestor Mostério<br /><br /> Nestor foi trazido de Jundiaí para assumir o time do BCN-Osasco após a demissão da Maria Helena. Treinou o time no Paulista de 1999 e depois no Nacional de 2000, quando o time vinha fazendo uma ótima campanha. Aí aconteceu 'aquilo' e o técnico do BCN-Osasco sumiu junto com o time. Cadê o Nestor?<br /><br />Caso 21:<br /><br />Sandra Mathias<br /><br />Uma ala que jogava no Lacta/Sto. André e foi contratada pelo Seara/Paulínea. Era uma das opções de banco do time e acabou sendo ranqueada como nível B. Aí começou seu calvário: teve que ir jogar no modesto Glória Mini/Avareense e tomou chá de sumiço.<br /><br />Caso 22: !!! RESOLVIDO !!!<br /><br />Geanne<br /><br />Uma outra pivô que prometia na época de Miguel Ângelo e sumiu depois de passar pelo BCN, Santa Maria e Santa Bárbara.<br /><br />Parece que Geanne anda batendo bola em Portugal ! <br /><br />Caso 23: <br /><br />Leda Garcia Deira<br /><br />Um internauta da Alemanha pergunta sobre essa jogadora, que teria jogado no início da década de 80, ao lado de Paula & Hortência. <br /><br /> <br /><br /> Respostas, pistas e sugestões de procuradas: procuradas@paineldobasquete.cjb.netUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9074111.post-33759242388091194262007-06-14T12:33:00.000-07:002007-06-14T12:34:10.632-07:00Bola Fora?! Bola Fora ?!<br /><br />Essa parte do Painel se destina a denunciar as mazelas que entristecem todos os fãs do basquete feminino nacional<br /><br />[Palco]<br /><br />Recebo um e-mail de uma pessoa assustada com o descaso com um ginásio que foi palco de bons momentos da história recente de nosso basquete feminino: o João Aranha, de Paulínia - SP.<br /><br />Diz ela:<br /><br />"O ginásio se encontra em um total abandono, parece que morreu. Quando o time da Seara jogava lá, o ginásio era bem bonito, quadras e tabelas limpas, tinha pessoas andando, tinha vida.<br />Hoje, a quadra foi pintada de outra cor para não aparecer as sujeiras e<br />as tabelas estão todas encardidas.<br />Agora no terreno dos fundos tem uma fábrica de refrigerantes, o cheiro é<br />horrível.<br />É o descaso com o esporte no Brasil."<br /><br />[Parceiros]<br /><br />SPORTV acha que basquete feminino é a cereja sem-graça que fica em cima do sorvete de creme do basquete masculino !<br /><br />A CBB escorrega mais uma vez e ameaça a credibilidade do Nacional Feminino !<br /><br />[A Língua de Laís]<br /><br />Laís Elena Aranha é ao mesmo tempo uma das melhores técnicas de basquete do país e uma das línguas mais destemperadas do esporte. Desta vez, a técnica se deixou filmar em comentários ofensivos ao técnico Paulo Bassul durante o jogo de sua equipe contra o Brasil Juvenil, pela equipe da ESPN Brasil. <br /><br />Laís, eu vou fazer de conta que sofro de problemas auditivos e entendi assim a sua frase: "Taticamente, O Paulinho está de costas!", porque estou cansado de causar polêmicas aqui. De qualquer maneira, meu espírito vingativo lhe manda avisar que aguardarei ansiosamente um dia em que uma equipe comandada pelo técnico Paulo Bassul aplicar uma derrota a um time comandado pela Sra.; aí então eu colocarei meu aparelho auditivo e serei o primeiro a relembrar aqui as suas infelizes declarações. <br /><br />Para quem não sabe o que aconteceu: vide o link: Linguinha !<br /><br />[03 de outubro]<br /><br />Discutir política é um assunto delicado, nem é objetivo do site. Nem me sinto habilitado a dar palpitta, ops, palpite; mas será que os eleitores das cidades de Ourinhos, Itatiba e Guarulhos sabiam ao eleger os senhores que elegeram em 2000, que estes deixariam os times de basquete destas cidades com o pires na mão? <br /><br />[O tempo passa, o tempo voa ...]<br /><br />... e o campeonato nacional sempre se aproxima como uma incógnita. Ninguém sabe quem vai jogar e se a data de início (3 de fevereiro) vai ser respeitada. A CBB parece querer levar adiante a boa idéia de por a seleção juvenil pra jogar no torneio, mas ainda não sabe como, pois a técnica Heleninha é do Vasco, assim como as jogadoras estão vinculadas a outros clubes. É...<br /><br />Triste ainda é ver uma equipe de qualidade, como a Unimed/Americana, ficar de fora do torneio, sabendo que provavelmente vai ter um time mosca-morta de um outro estado (que não São Paulo) só pra fazer marketing. Ficam de fora ainda as equipes do Rio, que apesar de fraquíssimas, mereciam uma chance depois de organizado o campeonato estadual. Por que não uma segunda divisão, CBB? <br /><br /> <br /><br />[3001] <br /><br />Final de ano, Natal, Novo Milênio, mas o basquete feminino continua encravado no amadorismo de sempre. Ninguém sabe o que será de 2001 mesmo com a conquista do bronze olímpico. Tá todo mundo pendurado. Tão pendurado que nas reuniões para realização do Campeonato Nacional, apenas três equipes se prontificaram: Vasco, Paraná e São Caetano. Esta última não teria nem índice técnico pra participar, já que dificilmente chegará aos play-offs do Paulista. Em todas as outras equipes, o ambiente é de incerteza. O Arcor cortou a verba drasticamente no ano passado, talvez como forma de esperar que o time despencasse nas tabelas e o fim do time se justificasse. Aconteceu o contrário: Laís Elena tirou leite de pedra e o time tem uma única derrota no Paulista. Mesmo assim, o patrocínio se encerra após o Paulista ameaçando o belíssimo trabalho de Santo André. Na Quaker, a mesma história, ninguém sabe se o time vira o ano. Um absurdo que as coisas sejam assim, mas esse é o nosso basquete de times-relâmpagos. Esses são os nossos patrocinadores, que fazem tudo por resultados imediatos e estão se linchando para o compromisso social. Papai Noel, socorra-nos!<br /><br />[Eu vi um duende...] <br /><br />Hoje (13/12/00), iniciam-se os play-offs finais do Campeonato Carioca de Basquete Feminino, entre Mangueira-Paraná e Vasco da Gama. É torcer para que as finais sejam sensacionais e façam o público esquecer do chá de chuchu que foi esse campeonato. As papeladas que ocorrerão são de corar qualquer um que tenha um pingo de amor pelo basquete ou, no mínimo, vergonha no cara. Anunciado como um grande torneio, o campeonato empacou. Virou torneio de dois times. As estrangeiras trazidas pela Federação Carioca nem legalizadas estavam e acabarão na mira na Polícia Federal e banidas dos clubes. O time de Realengo pulou fora na primeira semana. O Botafogo ameaçou a fazer o mesmo. O nível foi tão fraco, mas tão fraco que chega a assustar. Nenhum dos clubes conseguiu fazer mais do que um treino com os dois grandes times. Apesar de ser começo, já está nítido que mesmo as equipes mais fracas de São Paulo estão há alguns km de distância das equipes cariocas (E não estou falando geograficamente). Jogos sem público. Jogos marcados para as 10h da manhã de domingo. Semifinal sem placar eletrônico. Teve de tudo. Quando enfim chegaram as finais (depois das semifinais mais insonsas da história contemporânea), eu ia ficar caladinho, caladinho, mas ainda veio mais uma. Na noite do dia 12/12/00, um dia antes do início das finais, os dirigentes tiveram a capacidade de mudar o horário do jogo das 18h30min para as 20h30min, demonstrando uma competência e consideração ímpares com clubes e público (?) só vista nos Campeonatos de Várzea. Vamos parar de criticar. Que venham as finais e, que no próximo ano, a lição esteja aprendida e os dirigentes possam oferecer ao público carioca um torneio digno de um basquete bronze olímpico. Nesse ano, ficou só na vontade... <br /><br />[A tristeza é senhora]<br /><br />A ala Cristina, do Arcor/Santo André, vinha se destacando nesse início de temporada, pouco tempo depois de voltar de uma contusão no joelho que a deixou inativa por quase um ano. Pois a jogadora se contundiu novamente no joelho e a recuperação promete ser lenta.<br /><br />[Piada]<br /><br />A bagunça vai começar! Todo mundo tava sonhando que os investimentos do Vasco seriam a salvação da lavoura, uma oporunidade para que mais clubes entrassem no basquete feminino, formassem mais jogadoras e técnicos e que o esporte, enfim, se descentralizasse de São Paulo. Mas parece que o efeito foi contrário. O presidente da FPB, Tony Chakmati, afirmou que Vasco e Paraná disputarão o Campeonato Paulista. Ou seja, tudo continua igual. Não muda nada! O Paulista continua idêntico ao Campeonato Nacional, só que as equipes mudam de nome e de cidade a cada seis meses. Identificação com o público? Nenhuma! Trabalho de base? Nenhum! Futuro? Nenhum! <br /><br />Para complicar ainda falam num Campeonato Carioca Relâmpago, que também importaria equipes de Sampa. Ou seja, ao fim da temporada 2000, no início do terceiro milênio, poderemos ter: o Paraná/Carapicuíba (ou Sorocaba ou Santos), como campeão paulista, o Paraná/Fluminense, como campeão carioca e o Paraná/São José dos Pinhais, campeão nacional!!!??? E olha que eu não sou o Ari Toledo!<br /><br />[5 X Tragédia]<br /><br />É impressionante a falta de respeito que os centros formadores de atletas sofrem no Brasil. No basquete, pelo menos, não se faz o menor esforço para manter a tradição. Ano novo, sede nova. Assim, os três maiores centros de formação estão sepultados: Sorocaba, Piracicaba, Campinas. O projeto (maravilhoso) de Hortência já viajou mais que o FHC. Fora isso, renovação é coisa rara. No paulista da Série A-2, há apenas 5 (C I N C O) equipes: BCN, Santa Maria, Pindamonhagaba, Cubatão e São José. É...<br /><br />[Tapem os ouvidos!]<br /><br />Numa história mal-contada, Grego quer antecipar a sua reeleição na presidência da CBB. O pior é que nessa história, o ex-presidente da FPB, Paulo Cheidde ressuscitou e virou candidato da oposição, ameaçando, caso ganhe, mudar já a comissão técnica da seleção feminina. Eu mereço escutar isso?<br /><br />[Edson Arantes]<br /><br />Talvez não seja justo dar uma bola-fora para uma jogadora como Janeth. Mas ela tem vacilado e vai ter que vestir a carapuça. 'N' vezes elogiada aqui, Janeth é um gênio, uma boa cabeça e um bom caráter. No entanto, parece estar desesperada para usufruir do mesmo reconhecimento que Paula e Hortência e da idolatria que ambas desfrutavam. Por isso, está requisitando de forma bastante direta sua parte na história do basquete feminino brasileiro. E tem se sucedido declarações infelizes, que parecem não ter saído da boca da jogadora. No domingo (14.05), em 'O Globo' ela estava inspiradíssima: "Considero-me a rainha por tudo o que fiz e continuo a fazer. São 17 anos de dedicação ao esporte, 14 deles na seleção. Mereço esse reconhecimento. Os títulos mais importantes só vieram depois que a Janeth chegou." e "Procurei pegar a visão de jogo da Paula, a habilidade e a vontade de vencer da Hortência e adaptar às minhas qualidades." e ainda "Jogo na armação, nas alas e até de pivô. Isso me transformou na mais completa brasileira de todos os tempos e não sou só eu quem diz isso. Basta pegar as estatísticas para ver que estou em todos os itens: rebotes, assistências, defesa e cestas" e para encerrar: "SELEÇÃO DO MUNDO: Michele Tinns (Austrália), Janeth Arcain (Brasil), Cynthia Cooper (EUA), Lisa Leslie (EUA) e Natalia Sasulkaya (Rússia)." Pois é!<br /><br />[Edifício]<br /><br />O Painel recebeu um e-mail que foi considerado exemplar das dificuldades que os jovens têm na iniciação esportiva e da falta de incentivos ao trabalho de base. Por isso ele será publicado aqui na íntegra:<br /><br />" Olá meu nome é Michele tenho 15 anos e jogo basquete desde os 10 . Comecei jogando em um clube onde aprendi as regras básicas de jogo , minha professora ensinava muito bem , pena que foi só no começo , pois depois começou a "relaxar"e isso prejudicou não só a mim como muitos outros alunos que tinham como prioridade na vida o "basquete", hoje muitos já não querem nem saber disso . Eu sou uma das poucas que continuaram atrás . <br /><br />Depois que saí do clube continuei jogando só que na escola mesmo , pena que era um desastre pois a quadra era irregular e a professora não entendia nada sobre basquete . O négocio foi aprender sozinha e foi a minha vontade e de outras pessoas que conheci ,que me fez ver que aquilo era o que eu realmente queria de verdade ,ou sejá "jogar basquete". <br /><br />Foi passandodo tempo eu fui crescendo e muita coisa mudou . Em 1998 a minha escola foi convidada a participar de um campeonato de basquete e aí que veio nossa primeira oportunidade para mostrar o nosso jogo . As escolas eram muito fortes e o nosso time feminino não estava muito bem treinado , eram poucas as meninas que sabiam jogar , mas mesmo assim iria valer participar , no final do campeonato nós não ganhamos , aliás perdemos muitos jogos até , mas estavamos lá "sempre". <br /><br />Houve o "ALL STAR GAME", onde eu fui uma das dez melhores jogadoras . <br /><br />No ano seguinte 1999 , nossa escola foi novamente chamada , e lá vamos nós de novo . <br /><br />Mas desta vez foi diferente nós estavamos com um time completamente diferente e o melhor de tudo foi que conseguimos ganhar o campeonato e isso será uma coisa que nunca vai sair da minha cabeça , pois foi o meu primeiro campeonato ganho e isso é muito gratificante , pois foi muito sofrido . <br /><br />Bom essa é um pouquinho da minha história . <br /><br />Só que agora estou parada não tenho lugar para jogar pois aqui em Santos só tem basquete masculino e isso me deixa muito triste , o sonho vagamente vai indo embora , mas a esperança "nunca". <br /><br />Espero que vocês leiam meu e-mail e me mande uma resposta , pois iria ficar muito feliz só de saber que alguém leu . <br /><br />Um forte abraço . " <br /><br />Quem puder ajudar, entre em contato com o Painel: pbf@paineldobasquete.cjb.net <br /><br />[Carmem Miranda]<br /><br />A WNBA ameaça mais uma vez as pretensões brasileiras nas Olimpíadas. Se o torcedor já estava se sentindo mal ao saber que Janeth e Claudinha iriam se apresentar tardiamente à seleção, agora deve estar próximo de um faniquito. Cíntia Tuiú também vai e Marta Sobral está sendo assediada. É uma pena para o nosso basquete, mas nem sempre dá pra ser patriota tendo que pagar uma conta no final do mês. E num país de memória curta, confiar no espírito olímpico é pior que esperar Papai Noel. Todavia, as jogadoras deveriam pensar muito antes de aceitar a proposta da WNBA. Lá, elas não passam de coadjuvantes. A unica exceção é Janeth, um poço de talento e humildade, que vingou nos States por aceitar as determinações do técnico, mesmo sabendo que ele está errado e que seu jogo está sendo sacrificado para fazer o basquete de Cynthya Cooper, Shweryl Swoopes e Tina Thompson brilhar. As outras não se deram bem (Leila e Alessandra) e chegaram a passar por situações vexatórias. Claudinha ainda está no começo. Outras estrangeiras também não aguentaram e o melhor exemplo é Elena Tournikidou, do BCN. A própia Marta, já jogou na ABL e provou do veneno norte-americano. É algo pra se pensar.... <br /><br />[Coisa feia].<br /><br />Uma internauta manda uma mensagem reclamando de desrespeito e ameaças por parte dos torcedores de Campinas durante os jogos do Quaker:<br /><br /> "É um perigo assistir a um jogo se não estiver torcendo por eles...pensam que estão em estádios e reprisam as barbaridades que acontecem nos jogos da Ponte Preta! Eu mesma já fui ameaçada!!!! Não dá para ser assim!!!!"<br /><br /> Se a torcida de Campinas tiver algo a dizer, o canal está aberto: bolafora@paineldobasquete.cjb.net . Mas que é lamentável, isso é! <br /><br /> [Passando a limpo].<br /><br />Até as estrelas do basquete não estão aguentando mais a fórmula do Nacional Feminino: uma correria-bagunça-tapa-buraco, que é bem melhor que a Taça Brasil, mas ainda está longe de ser um verdadeiro Campeonato Nacional. Primeiro, foi Karina que na Folha OnLine escreveu e-mail ao jornalista Melchiades Filho, reclamando da curta duração do torneio e da preocupação para que não haja choque de datas com a WNBA. Depois, foi Paula, que em sua coluna no Sports-Já, reclamou da falta de prioridade ao torneio, que ainda não passa de um Campeonato Paulista maquiado de Brasileiro. Elas estão corretíssimas: a cada temporada, o início do Nacional é um martírio. Conseguir equipes fora de São Paulo é uma tragédia. Pior é aguentar as equipes de aluguel: Fluminense, Botafogo, Vila Nova, Ulbra e etc. É claro que é melhor que nada, mas nossas atletas merecem mais!!! Muito mais!<br /><br />[Geografia]<br /><br />Essa foi feia! No site da CBB, na apresentação das equipes que participam do Nacional Feminino, o Paraná está relacionado como representante do Estado de São Paulo, ao lado de Guarulhos, Campinas, Osasco e Santo André. Ai, doeu! <br /><br />[Preconceito]<br /><br />Laís Helena andou soltando cobras e lagartos contra a CBB ao ver a tabela de seu time no Campeonato Nacional e acusou a entidade de má-vontade com o basquete feminino. A CBB está fazendo muito pelo basquete, mas ainda não trata o feminino com respeito que ele merece. Não só a CBB, mas imprensa e federações não conseguem disfarçar a predileção pelo masculino eisso, com licença Bóris, é uma VERGONHA! <br /><br />[Vamos jogar basquete, Leila?? Seus fãs merecem.]<br /><br />Leila Sobral sempre surpreende às vésperas de convocações. Se no Pré-Olímpico, ela preferiu ser batizada em igreja evangélica, agora ela sumiu de Campinas, onde seu tratamento vinha sendo custeado pelo time de Karina e até as irmãs Márcia/Marta desconhecem o paradeiro da rebelde sem causa. Uma pena desperdiçar um talento desse quilate. <br /><br />[POP]<br /><br />Escolher as praças para os amistosos da seleção não deve ser uma missão fácil, mas não é melhor privilegiar as cidades que se empolgam com esse tipo de evento. Os ginásios estivaram completamente lotados em Jundiaí e Palmas, mas no Maracananzinho, o barulho das moscas chegou a incomodar as atletas da seleção. Deserto do Kalahari tava ganhando em densidade populacional. <br /><br />[Aquele abraço]<br /><br />Alô, alô Rio de Janeiro!!! Quando é que um clube vai realmente olhar pro basquete feminino??? Embora o Fluminense tenha feito bonito em 98, não teve competência nem pra manter um projeto glorioso como aquele. Em 99, Botafogo foi a bola da vez, requentando o elenco das extintas Uniban e Canatiba. Agora é hora do América se juntar ao Unimed/Ourinhos. Alô, alô José Trajano!!! <br /><br />[Sampa]<br /><br />Todo mundo sabe que a CBB vem se esforçando pra fazer o Nacional Feminino, mas o torneio ainda está longe de ser 'literalmente' nacional. As equipes de SP ainda são as mais estruturadas e melhores e, fora o Paraná, os demais estados sofrem pra fazer seu humilde papel de coadjuvantes. <br /><br />[Respeito???!!- Parte II: A Missão]<br /><br />Maratona: A seleção jogou no domingo (12) com Cuba em Jundiaí. Repetiu a dose na terça (14) em Palmas. No fim de semana, entrou em transe no Rio de Janeiro: sexta às 18h30min, pegou Cuba, sábado às 15h Cuba mais uma vez e domingo às 11h: Estados Unidos. É mole? <br /><br />[Respeito???!!]<br /><br />Atleta é tratado como cachorro no Brasil e parece não se importar. Adriana e Janeth, pelo Arcor, Claudinha, Kely, Adrianinha, pelo BCN, jogaram a final do torneio de apresentação do Campeonato Nacional no sábado 11 de março às 14:45. No dia seguinte, às 9:30 estavam defendendo a seleção. <br /><br />[Alô, FIBA! Estamos aqui!]<br /><br />A CBB precisa urgentemente de mostrar mais força no cenário internacional. Se examinarmos o vôlei, por exemplo, veremos que o Brasil sediou o Mundial Feminino em 1994 e sediará novamente em 2002. Já, no basquete, pra conseguir até Copa das Américas é um sacrifício. <br /><br />[Catequização]<br /><br />Não bastasse a chatice das americanas, a TV yankee está dando um show de arrogância. No Mundial, o jogo com o Brasil foi alterado a gosto dos compatriotas de Bill Clinton. Agora na excursão das americanas ao Brasil, não permitiram que o jogo com as brasileiras fosse transmitido por uma Tv brasileira. <br /><br />[Será que todo dia vai ser sempre asssim? Sempre assim...]<br /><br />A transmissão dos jogos pela Tv é sempre uma questão problemática. A CBB 'inventou' os torneios de apresentação em Blumenau e Recife para satisfazer as emissoras que já haviam planejado sua grade para o Nacional. Mas o jogo que estava programado para passar na BAND nem deu as caras. <br /><br />[Em boca fechada ...]<br /><br />A técnica do Arcor Laís Elena Aranha vem fazendo um trabalho maravilhoso há anos em Sto. André, mas às vezes escorrega com declarações antipáticas que acabam mexendo com os brios dos adversários. <br /><br />[Ops!]<br /><br />Por que será que o início do Campeonato Nacional Feminino é sempre problemático? Mais uma vez houve adiamento: do dia 26/02 pra 25/03. Tudo porque o planejamento da CBB foi deficiente e porque a Knorr ainda não decidiu se vai manter o time em Campinas (FOGO DE PALHA?) e o representante carioca ainda não se habilitou. <br /><br />[Problemas à vista]<br /><br />A CBB não conseguiu convencer as jogadoras Claudinha e Janeth a abdicarem da temporada 2000 da WNBA para priorizar a preparação olímpica. O maior problema é Janeth, que cotuma chegar estafada (e até com lesões) da maratona de jogos pelo Houston, alem do que fora de sua melhor forma ofensiva, já que na WNBA, seu papel maior é defensivo. m membro da comissão técnica do Arcor definiu à FOLHA um prazo de 2 meses para que a atleta se recupere. <br /><br />[Acorda, empresariado brasileiro!!!]<br /><br />O Guaru, de Guarulhos, depois de uma campanha belíssima no Paulista, na qual chegou a derrotar o poderosíssimo BCN de Magic Paula & Cia já recebeu quatro nãos de diferentes empresas quanto à proposta de patrocinar o time. Se continuar ouvindo nãos, o clube vai ter que rever suas metas para o Nacional, que incluiam a contratação de atletas estrangeiras. <br /><br />[Falta de respeito]<br /><br />A ala Roseli Gustavo é outra que sofre sem patrocínio. Foi parar em Portugal pois não havia arrumado clube pra jogar o Paulista e agora ainda está sem contrato para o Nacional. Lembrando: ela foi campeã mundial em 94 e vice-olímpica em 96. <br /><br />[Dá pra acreditar???]<br /><br /><br />A maravilhosa técnica Maria Helena Cardoso também está sem emprego, desde que foi demitida pelo BCN. Uma das maiores reveladoras de talentos das quadras está sem produzir. <br /><br />[Cadê a base???]<br /><br />A seleção feminina cadete perdeu o Sul-Americano da categoria para a Argentina, título que monopolizava há várias edições, sinal de que o trabalho de base vai (muito) mal. Quem se lembra do jogo (no adulto) entre Brasil e Argentina no Pan-99 já está perdendo os cabelos !! <br /><br />Se você quiser denunciar mais bolas-foras, não fique calado: bolafora@paineldobasquete.cjb.netUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9074111.post-81936379722332333472007-06-14T12:27:00.000-07:002007-06-14T12:33:09.184-07:00PalpitécnicoPalpitécnico 4<br /><br />15/06/01<br /><br />:: As Injustiçadas :: <br /><br />Fizemos uma enquete no site para saber quem o torcedor queria ver na seleção que Barbosa levou ao Sul-Americano. Depois de 115 votos, encerramos o plebiscito, do qual se conclui que:<br /><br />1) A esmagadora maioria diverge em algum ponto de Barbosa. Apenas 2% não tinha nenhuma sugestão a apresentar ao nosso técnico.<br /><br />2) Cíntia Luz é a campeã na preferência popular, com 18% dos votos.<br /><br />3) Karla fica com a prata: 16%.<br /><br />4) No bronze, uma surpresa: Érika Vicente conquistou incríveis 15%.<br /><br />5) Seguem: Aide e Renata Oliveira (9% cada), Jacqueline Godoy (7%) e Lígia (5%). <br /><br />É...<br /><br />23/05/01<br /><br /> Helen vai para a WNBA (p.s: Alessandra também) !<br /><br />O Site de Guaru é uma uva! Confira: www.aa.guaru.net !<br /><br />Érica Vicente conta TUDO sobre sua participação no basquete universitário norte-americano ! <br /><br />O time de Ourinhos tem WEB-SITE agora!!!! www.basqueteourinhos.cjb.net<br /><br />16/04/01<br /><br />:: Enquete :: <br /><br />Com a definição dos semifinalistas, a nossa enquete que perguntava quem seria o campeão nacional recomeça do zero.<br /><br />Nesta primeira fase, foram exatos 300 votos, com o seguinte resultado:<br /><br />1) Santo André - 32,67%<br /><br />2) Paraná - 22,33%<br /><br />3) Vasco - 20,67%<br /><br />4) Guaru - 10,33%<br /><br />5) Ourinhos - 6%<br /><br />6) Jundiaí - 4%<br /><br />7) Joinville - 2,67%<br /><br />8) Brasil Juvenil - 1,33% <br /><br />Continue votando na enquete!<br /><br />15/04/01<br /><br />:: A Rainha Croata ::<br /><br /><br />A Primeira Fase do Campeonato Nacional já se encerrou. Ano Passado, nós fizemos aqui uma eleição para eleger a melhor atleta do campeonato. Deu Vicky Bullet na cabeça.<br /><br />Esse ano, só temos três estrangeiras no torneio: Albena, Jack e Korie.<br /><br />E desde já eu deixo registrado aqui. <br /><br />A melhor atleta estrangeira deste ano é Korie Hlede. <br /><br />E Ponto Final!<br /><br />A eleição da melhor atleta nacional fica para depois.<br /><br />10/04/01<br /><br />Adriana Santos tenta vaga na WNBA e arremessa sem medo em entrevista à Gazeta Esportiva. No lance livre: "Precisamos de incentivo e organização!". De dois pontos: "Oscar já devia ter parado há um bom tempo". E em um inesperado chute de três: "Aprecio mais o basquete da Hortência."<br /><br />06/04/01<br /><br />Éricas fazem história no basquete universitário norte-americano. Olho nas meninas, Barbosa!<br /><br />Roda-Viva: Basquete Morre em Jundiaí para Renascer em Campinas<br /><br />28/03/01<br /><br /> Alessandra usa a palavra certa: "Crise do basquete brasileiro é uma PALHAÇADA!"<br /><br />17/03/01<br /><br />:: HELP ! ::<br /><br /> Meu nome é Jully e eu tenho 15 anos.Eu gosto muito de basquete,mas infelizmente é muito difícil encontrar uma escola de basquete para mim.Será que vocês poderiam me ajudar?<br /> Muito obrigada<br /> Abraços, Jully (São Paulo - SP)<br /><br /><br />11/03/01<br /><br />:: Recortes ::<br /><br />Uma boa notícia: Depois de completar 500 pontos com a camisa vascaína, Janeth recebe elogios de revista norte-americana !!!<br /><br />Futuro do Paraná Basquete permanece incerto ( ? )<br /><br />Vívian vira musa da torcida de Santo André e dispara: 'Seleção tem muita panela' (Tomara que ela entre pra panela!!!)<br /><br /> <br /><br />02/03/01<br /><br />:: A pergunta que não quer calar ::<br /><br />A naturalização da pivô argentina Karina Rodriguez, atualmente no time de Jundiaí, sempre foi um dos assuntos que mais renderam no meio basqueteiro. Numa época em que a seleção brasileira esteve mal-servida de pivôs, todos contamos nos dedos quantos dias faltavam para uma possível estréia desta guerreira pivô com a amarelinha. E era sempre assim: nas vésperas de competições importantes, aumentava a ansiedade: Karina vai poder jogar pela seleção? Quando?<br /><br />Essa curiosidade fez com que o PBF montasse uma página só sobre o assunto. Tanto a CBB, como a FIBA já disseram ao Painel que o caso está encerrado, mas mesmo assim permanece uma esperança no coração de qualquer brasileiro que já tenha visto Karina em ação.<br /><br />Recentemente, o Painel conseguiu entrar em contato com a atleta e ela nos disse que permanece triste por não poder jogar na seleção, embora ainda não tenha desistido. A pivô disse que para reduzir essa frustração, ela se apóia na função de dirigente, passando a auxiliar a seleção indiretamente ao empregar atletas e investir no trabalho de base.<br /><br />Karina ainda colocou seu e-mail a disposição para falar com o público do Painel. Anote aí: kavr@uol.com.br !<br /><br />23/02/01<br /><br />Marcel é o novo técnico do Jundiaí !<br /><br />19/02/01<br /><br />:: Dois Técnicos ::<br /><br />O Painel recebeu mensagens de técnicos que desejam ter uma chance de mostrar seu trabalho dentro do basquete feminino brasileiro. <br /><br />O primeiro é o João da Costa, técnico português, atualmente dirigindo uma equipe norte-americana. O gajo quer uma chance de mostrar seu trabalho em uma equipe brasileira. Para quem se interessar, o currículo do João está on-line:<br /><br />http://216.122.170.83/JoaoResumePage.html<br /><br />O segundo é Marco Antônio Chaves, técnico que vem colhendo bons resultados em Botucatu (SP), mas quer mostrar que pode ir além em uma equipe maior. O site do Marco é:<br /><br />www.tbchaves.hpg.com.br<br /><br />Espero ver os dois na ativa! Boa Sorte !<br /><br />:: Vale a pena Ver ::<br /><br />"Magic Paula solta o verbo numa entrevista à Gazeta Esportiva "<br /><br />16/02/01<br /><br />:: É ! :: <br /><br />Às vezes, algumas surpresas do destino confirmam coisas que eu havia dito aqui no PBF. No desabafo, "Aonde Vamos Parar" critiquei a técnica Laís por colocar a ala Vívian na armação. Se considerarmos as duas primeiras rodadas do Nacional, eu não fui tão mal assim. No primeiro jogo, contra o limitado Joinville, Vívian começou como armadora. No segundo, iniciou como ala, contra o forte Paraná. Olha só o que deu:<br /><br />Armadora - Jogo 1: 03 pontos, 02 rebotes defensivos, 02 recuperações de bola, 02 assistências, 01 bola perdida, 01 violação e 04 faltas.<br /><br />Ala - Jogo 2: 20 pontos, 03 rebotes defensivos, 05 recuperações de bola, 05 assistências, 03 bolas perdidas, 01 violação e 03 faltas.<br /><br />Pode tratar-se apenas de uma coincidência, já que mesmo no jogo 2, Vívian atuou, por momentos, também como armadora, mas que é sintomático, isso é !<br /><br />31/01/01<br /><br />:: Pindaíba Paulista ::<br /><br />A página inicial do PBF já tá pedindo: Pelo Amor de Deus, alguém patrocine times paulistas, porque a coisa está feia. Jundiaí corre o risco de nem participar do Nacional, que começa dia 10 de fevereiro e nós corremos o risco de ver Adriana, Marta, Karina e Adrianinha se mandando pra tentar a sorte no exterior.<br /><br />:: Pindaíba Carioca ::<br /><br />O Vasco está há meses sem pagar salários e, no basquete feminino, já temos a primeira baixa: Elena Tornikidou se mandou para o basquete espanhol. É...<br /><br />28/01/01<br /><br />:: Ó Nóis na Fita , Mano ! :: <br /><br />O Rodrigo Afonso, de Santo André, achou duas notinhas muito interessantes em chats da página oficial da WNBA, nas quais as estrelas são jogadoras brasileiras.<br /><br />Primeiro, foi Adrianne Goodson. Ao ser perguntada quem foi a melhor jogadora com quem ela já jogou, a norte-americana afirmou:<br /><br />"Eu já joguei com algumas grandes atletas. Mas devo dizer que foi a Hortência, do Brasil. Aquela garota joga demais. Ela é a diretora do time onde eu jogo lá e continua muito envolvida com o basquete."<br /><br /> <br /><br />Depois, foi ninguém menos que Cynthya Cooper, a nova técnica do Phoenix, que ao ser perguntada sobre qual estrangeira mais a impressionou, sapecou:<br /><br />"Janeth Arcain"<br /><br />26/01/01<br /><br />:: Explicação ::<br /><br />O site PBF é um espaço de torcedor e, muitas vezes, as opiniões são apaixonadas, como só um torcedor poderia escrever. Mesmo assim, a tentativa é sempre de equilíbrio. O site se esforça em não agredir, por agredir, e toma cuidado para não julgar. Assim, muitas vezes, fazemos de conta que não vimos, nem ouvimos, algo para não parecer que é perseguição barata. Nem temos a intenção de virarmos criadores de polêmicas fúteis.<br /><br />Na preparação para as Olímpiadas, a ala Adriana Santos, atordoada por uma derrota para a Polônia, declarou ao repórter do SPORTV, que o time havia estado " abaixo do além". Havia um efeito cômico na publicação de uma frase desse tipo no site, mas pensei que talvez fosse melhor não publicar para não expor a jogadora. Poucos dias depois, vi que todo mundo estava comentando aquela 'viajada' da atleta e não vi mal em publicá-la.<br /><br />Outro episódio assim aconteceu recentemente e eu prometi que ia me calar, mas, novamente, outras pessoas vieram comentar comigo e decidi que se ficasse calado, estaria enganando o fiel público do PBF.<br /><br />Portanto, aí vai uma crítica carinhosa:<br /><br />:: Uma Crítica Com Carinho ::<br /><br />O time do Quaker, que representa a cidade de Jundiaí, foi eliminado do Campeonato Paulista. Não chegou às finais, atropelado pelo Guaru. O time é um dos que conta com maior estrutura no país e, com o elenco que inclui quatro jogadoras da seleção brasileira, esperava-se mais deste time. Assim como se esperou mais desse time no Nacional de 2000, e ele fracassou.<br /><br />Quando os maus resultados se repetem assim, há um certo mal-estar, como se alguém estivesse fazendo seu papel errado e devesse se retirar da equipe, ou mudar de ares. E o Quaker fez as duas coisas neste intervalo: mudou de cidade (Campinas para Jundiaí) e de equipe (dispensou Aide, Márcia Sobral, estrangeiras e contratou Adrianinha, Zaine e Adriana). Essas três últimas, somadas à Marta, são as quatro que participaram da campanha olímpica. O técnico Antônio Carlos Barbosa, também é o da seleção. O time ainda conta com Karina. Tudo isso sinalizava um time campeão. <br /><br />Pois, ainda assim, o time não foi vencedor. Vamos então listar possíveis fatores que atrapalharam a caminhada do clube: <br /><br />Primeiro, os fatores do destino, incidentes não-planejados:<br /><br />(1) Deise Macarrão se contundiu;<br /><br />(2) Marta Sobral se contundiu;<br /><br />(3) O time preferiu não contratar a estrangeira que tinha direito por acreditar que iria se beneficiar com uma atleta cubana, que acabou não vindo.<br /><br />Faltou sorte ao time, com certeza, mas provavelmente as que continuaram no barco também falharam. Sobre as jogadoras, já foram tecidos comentários na seção "Paulista 2000". Elas devem parar e analisar a parcela de culpa de cada uma nessa frustrada campanha, e assim se tornarão atletas melhores.<br /><br />Se cada um tem sua parcela no ocorrido, o técnico também tem a sua e é aqui que entra o episódio.<br /><br />No último jogo contra Guaru, faltavam 15 segundos para o jogo terminar e o placar marcava 95 a 94 para Guaru. Do seu quinteto, Barbosa havia perdido, por ultrapassarem o limite de faltas primeiro Luciana, e há poucos segundos Adriana. Solicitou um tempo, então, para que fosse armada uma jogada, que podia ser forçar falta e bater lances livres ou um lance de dois. Era a última esperança para Jundiaí, que perdia a série por 2 a 1. Acreditávamos, neste instante, que Barbosa tivesse a mensagem pronta a passar a suas atletas, tranquilizá-las e armar o tiro de misericórdia. Não foi o que se viu. Em meio à histeria geral, Barbosa começou a armar a jogada: "Rosângela aqui ... Luciana parte por aqui..." Luciana?! Mas a moça já havia sido eliminada. Ou seja, o técnico não tinha domínio, num momento tão importante sobre seu time. As jogadoras gritavam: "Tá com cinco faltas!". Por uma fração de milissegundos Barbosa olhou atônito o time, sem saber quem executaria o lance e, confuso afirmou: " A Lóri". Lóri é uma juvenil da equipe, que até então não tinha entrado sequer um segundo em quadra. E lá foram as meninas de Jundiaí, e os 15 segundos não foram suficientes para a tentativa. Sorte, azar? Não sei. Se a bola tivesse caído, bateríamos palmas para Lóri, Barbosa e para quem mais aparecesse.<br /><br />Como a bola não caiu e o Quaker foi eliminado, podemos apontar essa falha para que ela não se repita. (Errar é humano, persistir nos erros ...).<br /><br />Não sei qual será o destino do Quaker. Torço para que consiga um patrocinador forte novamente e se reerga, mantenha seu trabalho social na cidade e etc. Acho, no entanto, que não é justo que esses erros venham se repetir, em respeito aos torcedores, às jogadoras que vestem aquela camisa e à história do técnico Antônio Carlos Barbosa.<br /><br />Mas, principalmente, que esses erros (do treinador e das atletas) não se repitam na seleção brasileira.<br /><br />É isso! <br />Palpitécnico 3<br /><br />TE CUIDA, BARBOSA !<br /><br />E agora, José?<br /><br />Se brasileiro tem memória curta, aqui essa generalização não vale. Está registrado na seção Basquetv o que os jornalistas brasileiros disseram quando a pivô Alessandra Oliveira deixou a WNBA às vésperas da Olímpiada. Todo mundo torceu o nariz, falou que ela estava fora de forma, era preguiçosa, blá-blá-blá...<br /><br />Pois, é. A moça estraçalhou nas Olimpíadas e agora é um dos destaques do Campeonato Europeu.<br /><br />Canja de galinha (e coerência) não faz(em) mal a ninguém.<br /><br />Fim de milênio<br /><br />Vai que o mundo acaba numa dessas, então deixarei registrado aqui: BCN-BCN-BCN-BCN-BCN-BCN-BCN-, foi e (será) um dos maiores responsáveis por tudo (de bom) que aconteceu no nosso basquete. Sem sombra de dúvida, foi a instituição que mais revelou jogadoras. Voltem logo!<br /><br />A dona Paula<br /><br />Magic Paula assume a direção do centro Olímpico do Ibirapuera na gestão de Marta Suplicy na Prefeitura de São Paulo. Sorte e Sucesso, Maria Paula!<br /><br />Vasco & Mangueira-Paraná<br /><br />O play-off final do Campeonato Carioca foi emocionante. Decidido em cinco partidas, o Vasco venceu a Mangueira/Paraná por 3 a 2. Quem pensava que o Vasco ia sobrar, se enganou redondamente. Apesar do time bem superior, a equipe suou para derrotar as mangueirenses. <br /><br />O Vasco vem jogando muito bem. O elenco é bem regular e sobra nas laterais com Janeth e Elena. As pivôs Kátia, Astou e Kelly se revezam com eficiência. Claudinha reencontra o melhor do seu basquete nas mãos de Maria Helena. Para melhorar, o time ainda foi campeão nas categorias menores, recém-formadas, sob a orientação da magnífica Heleninha. Vida longa ao Vasco.<br /><br />A Mangueira/Paraná mostrou que no RJ, SP ou PR, continua como uma das melhores equipes da história do nosso esporte. O entrosamento das irmãs Luz é inacreditável. O clube, no entanto, perdeu com as entradas de novas estrangeiras, apesar de Muriel e Adrienne serem fantásticas; Vicky e Vedrana haviam se encaixado com perfeição ao esquema. Mamá aproveita muito bem as oportunidades e deve ser observada de perto. Karla, idem. Um dos maiores destaques, no entanto, fica no banco: O técnico Vendraminni esbanja competência. <br /><br />Ouvidos?!<br /><br />Magic Paula deu uma dica excelente no seu site: sugeriu que a CBB coloque a seleção juvenil (que disputa Mundial em 2001) para jogar o Nacional Feminino por alguma cidade. Resta saber se alguém na CBB escutou...<br /><br />Olimpíadas Paulistas<br /><br />O Quaker/Jundiaí derrotou o Arcor/Santo André por 73 a 69 e ganhou o ouro dos Jogos Abertos do Interior, em Santos. Longe de jogar bem, a equipe do Quaker ainda está se estruturando. O time oscila muito e durante a competição chegou a perder do Toledo/Araçatuba. Karina está em recuperação após o falecimento do pai, além de não ter jogado o Circuito Paulista por uma contusão. Marta também está com problemas físicos. Adrianinha e Zaine não viram a cor da bola nos Jogos Olímpicos e precisam de ritmo de jogo. Mesmo assim, a equipe veio e venceu Santo André, que sentiu a falta de Cristina (contundida) e dependeu muito de Albena (no sacrifício, após uma contusão).<br /><br />Ôrra Meu !<br /><br /><br />Informações redondinhas sobre o Campeonato Paulista estão no site da Federação Paulista de Basquete. Confira!<br /><br />Contato<br /><br />Chovem e-mails aqui no Painel de gente louca pra rever jogos da seleção e querendo a qualquer preço fitas de vídeo das campanhas do basquete brasileiro. Olhem só alguns exemplos:<br /><br />(1) André - <br /><br />Bem meu pedido que eu quero fazer a vocês é que eu queria uma fita com os melhores momentos de paula e hortencia na seleção, como no panamericano de havana, mundial de 94, aquele jogo no pré- olimpico de vigo na espanha, onde o brasil ganhou da australia em duas prorrogações. Bem, estou disposto a pagar por essa fita. <br />(2) Jefferson - <br /><br />não possuo mais algumas fitas(Jogos PanAmericanos de Havana/1991;Mundial da Austrália 1994 e Olimpíadas de Atlanta 1996.<br />Gostaria de saber onde eu posso conseguir essas fitas com os jogos, mesmo que tenha algum preço.<br /><br />(3) Marcus Vinícius - <br /><br />O que queria mesmo é que um de vocês admiradores do basquete feminino brasileiro pudessem me arranjar uma fita com os jogos BRASIL X USA e BRASIL X CHINA no mundial de 94, queria que vocês me emprestassem essa fita pois são os melhores jogos que já assisti e infelizmente não pude gravá-los na época.<br /><br />Quem puder dar uma ajudinha pros rapazes, manda um e-mail para fitas@paineldobasquete.cjb.net , que a gente põe a galera em contato! <br /><br />Leila Sobral Apareceu !<br /><br /><br />A ala-pivô Leila (Vocês lembram?) reapareceu! Não, ela não voltou a jogar. Essa atleta, que tinha tudo pra explodir internacionalmente, está há dois anos, chamando mais atenção fora do que dentro das quadras por uma série de problemas. Agora ela está processando o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) por não ter, segundo ela, dado o apoio que ela merecia após a contusão no Pan de Winnipeg 99. O valor da indenização? R$ 13.000.000 !!!!! É, está cada vez mais difícil falar de Leila. Realmente parece não existir mais aquela menina de dezoito anos que surpreendeu todo mundo no Mundial da Austrália. Ninguém sabe do paradeiro da jogadora talentosa, disciplinada e discreta. Hoje, ela quer ser tratada como profissional, mas (infelizmente) não vem agindo como tal há muito tempo.<br /><br />USA<br /><br />Se as americanas não vieram para o Rio, em São Paulo elas estão chovendo. Confira no Contratos e Sem-Tratos!<br /><br /> <br /><br /><br />Fórum Barbosa<br /><br />E as Olimpíadas já passaram! O Brasil conquistou um bronze, pelo qual devemos nos orgulhar e com o qual a seleção brasileira de basquete feminino escreveu seu nome na história do esporte nacional mais uma vez.<br /><br />Não dá pra lamentar. O bronze foi providencial, premia o talento de jogadoras e a nosso complicado momento de renovação.<br /><br />Tudo bem, comemoremos a vontade o BRONZE, mas como Atenas 2004 taí, não custa perguntar: Antônio Carlos Barbosa é o técnico que queremos?<br /><br />Participe!<br /><br />Tecnicamente falando, ... <br /><br />Barbosa deve permanecer como técnico da seleção?<br /><br />SIM!<br />NÃO!<br /><br /> <br /> <br /><br />Current Results <br />Free Web Polls <br /> <br /><br />Paulistas e Cariocas<br /><br />O campeonato carioca já começou e o paulista chega no dia 27. As propostas megalomaníacas foram por água abaixo. No Rio, a intenção era contar com jogadoras da WNBA em todos os times, mas apenas universitárias estão jogando em alguns clubes mais fracos. A disputa vai ficar mesmo com Vasco e Mangueira. Fora isso, o campeonato já perdeu uma equipe, passando de 8 para 7 os clubes que disputam o torneio e algumas das americanas estavam jogando irregularmente. Em Sampa, as donas da bola são Quaker e Arcor. A história das cubanas também gorou. O mau resultado nas Olimpíadas deixou Yamilet e suas coleguinhas de castigo na ilha de Fidel.<br /><br />Palpitécnico 2<br /><br />TE CUIDA, BARBOSA !<br /><br /> <br /><br />Corredor Polonês<br /><br />A seleção brasileira tomou de canudinho três chocolates poloneses. Foram três derrotas no torneio preparatório para as Olimpíadas: para a Polônia (62 a 52) Aiiii!, Austrália (72 a 60) Aiiiii! e França (75 a 45) Aiiiiiii! Vou omitir minha opinião para que em virtude de meu desequilíbrio emocional frente aos resultados não venha a dizer palavras indelicadas contra aquele senhor que se julga técnico da seleção brasileira de basquete. Confira a (falta de) pontuação das brazucas nos três jogos:<br /><br />JOGADORA POLÔNIA AUSTRÁLIA FRANÇA <br />HELEN 08 09 06 <br />SILVINHA 06 09 06 <br />ADRIANA 00 04 05 <br />MARTA 11 07 05 <br />ALESSANDRA <br />(cestinha brasileira)<br /> 17 16 12 <br />KELLY 04 03 02 <br />LÍLIAN 03 03 03 <br />ADRIANINHA 00 09 06 <br />ZAINE 02 00 00 <br />ROSÂNGELA ** ** ** <br />CÍNTIA 01 ** ** <br />MICAELA ** ** ** <br /><br />Para coroar esse desastre, Barbosa definiu os cortes finais no time: Cíntia Luz (a 3a. melhor votada na enquete do Painel, com 16%), Micaela (6%) e Rosângela (0%). Ficaram no time: Lílian (41%), Adrianinha (30%) e Zaine (0%).<br /><br />Pelos motivos já expostos, vou reproduzir comentários divulgados pela imprensa:<br /><br />Nélson Luz, técnico do Toledo/Araçatuba e pai do trio Helen-Sílvia-Cíntia: <br /><br />“No dia em que fomos (Toledo) jogar em Jundiaí, contra o Quaker, o Barbosa evitou falar comigo, ao contrário do que sempre ocorreu.Senti que uma das meninas seria cortada.”<br /><br /><br />“Acho que ele errou ao cortar a Micaela, uma menina de 21 anos que joga como lateral e pivô e detona em todos os jogos.”<br /><br /><br />“A Rosângela já jogou conosco em 93 e não foi bem. Ela joga como pivô/lateral, mas é muito delicada, e na posição é preciso ser agressiva. Foi uma surpresa a Lílian ter ficado, porque é uma ala comum”.<br /><br /> “A minha filha Cíntia joga melhor e foi campeã brasileira pelo Paraná Clube.” <br /><br />“É claro que o Barbosa ia proteger as jogadoras do Quaker na seleção, assim como a Maria Helena, que protegia as meninas do BCN”<br /><br /><br />Miguel Ângelo da Luz, técnico da seleção na Olímpiada de Atlanta: <br /><br />"Barbosa deve ter escondido o jogo no Torneio da Polônia"<br /><br />Cíntia Luz: <br /><br />"O Barbosa me falou o seguinte: ‘você está fora porque quero continuar com as meninas do pré-olímpico’. Não podia fazer mais nada"<br /><br />"Se perdesse o lugar para uma atleta em melhores condições, não reclamaria."<br /><br />Antônio Carlos Vendraminni, técnico do Mangueira/Paraná e de Cíntia Luz: <br /><br />"Barbosa ficou muito tempo longe do basquete feminino e, o corte da Cíntia demonstra também que ele ainda está por fora do que acontece.Há muito tempo ele não disputa uma final de campeonato; e ainda por cima não comparece para ver os playoffs."<br /><br />Hortência: <br /><br />"Não entendo como a Cíntia, uma das melhores jogadoras do país, está de fora da disputa das Olimpíadas, mesmo estando em plena forma física e técnica."<br /><br />"É uma maluquice pôr a Marta pra jogar de ala."<br /><br />Melchiades Filho, colunista de basquete da FOLHA: <br /><br />"Difícil engolir a definição do time olímpico feminino. Ok, as escolhidas para as três últimas vagas dificilmente verão o laranja da bola em Sydney. Mas Geisa e Micaela parecem ter mais futuro na seleção do que Zaine e Adrianinha. E o corte de uma das três irmãs Luz, a Cintia, desfaz uma das espinhas dorsais emocionais da equipe."<br /><br /><br />Folha Online - Por Dentro dos Esportes - 22 de agosto de 2000<br /><br />Enquete Rá-rá-rá!<br /><br />WNBA chegando ao fim, fim também da nossa enquete para medir o interesse dos brasileiros pela liga norte-americana. Uma maioria esmagadora de 78% adora a liga. Apenas 22% acham mais graça no 'Zorra Total', 'MegaTom' e etc.<br /><br />A tesoura de Barbosa é cega?<br /><br />O técnico Barbosa já divulgou os dois primeiros cortes: Kátia Denise e Geisa. Fica a pergunta: houve justiça? Só para referência vamos comparar as estatísticas das jogadoras que disputam as vagas para as Olimpíadas.<br /><br />Jogadora 3pt 2pt 1pt Reb Ass Rec Err Blo Pts Min <br />Geisa 0 53 56 7,0 1,3 1,2 1,7 1,2 9,3 28 <br />Kátia -- 52 33 4,1 0,2 0,6 0,9 0 5,7 13,4 <br />Zaine -- 47 100 0,5 0,4 0,4 0,7 0 2,3 7,7 <br />Rosângela 44 53 100 2,4 1,7 0,9 0,8 0,1 7,6 29,2 <br />Micaela 19 51 74 4,8 2,7 3,0 3,1 0,8 16,5 34 <br />Adrianinha 32 59 87 3,2 4,3 2,4 1,7 0,2 8,0 30,2 <br />Cíntia 21 66 89 2,4 3,6 1,8 1,6 0 11,9 31,5 <br />Lílian 36 80 100 1,2 0,7 0,6 0,8 0 2,2 11 <br /><br />Quando analisamos as estatísticas, vemos que Zaine, que até agora está mantida no time, apresentou médias inferiores às de Geisa e Kátia. Além disso, foi das atletas selecionadas a que menos jogou no Campeonato Nacional de 2000. Estranhamente, na seleção, Zaine jogou bastante nos amistosos no Nordeste, enquanto que Kátia e Geisa não entraram em quadra por um único segundo. Assim fica difícil para a atleta mostrar se tem capacidade ou não. Qual é o critério: aquecimento de banco? Mais difícil fica acreditar que apenas critérios objetivos estão influindo a decisão do técnico. Só para lembrar: Zaine é atleta do Quaker, mesma equipe do técnico da seleção, Kátia é do Vasco e Geisa do Guaru.<br /><br />Esperamos que o mesmo não se repita em relação aos próximos cortes. Só para lembrar (mais uma vez): Adrianinha e Rosângela também são da Quaker. A revelação do último campeonato, a ala Micaela, do Vasco, também está na função de esquentadora de banco! Provavelmente sobre ela e Lílian, Barbosa também dirá: "Estão verdes ainda." - como disse sobre Kátia e Geisa. E perguntamos: Zaine, Rosângela e Adrianinha devem estar maduríssimas, né?<br /><br />TORNEIO NORMA DE OLIVEIRA<br /><br />03 de agosto<br /><br />Quaker/Jundiaí (QUA) 74 X 72 Toledo/Araçatuba (TOL) [39 a 34] Pontuação: Quaker/Jundiaí: Tina (2), Lori (3), Deise (5), Fernanda (12), Tati (7), Karina (41), Flávia (4); Toledo: Cléia (20), Sandra (14), Cláudia (7), Denise (9), Rosa (2), Fêda (7), Geovana (13)<br /><br />Arcor/Santo André (ARC) 82 X 63 Guaru/Guarulhos (GUA) [38 a 31] (Cristina - ARC- 26 pontos, Roseli - GUA- 26 pontos)<br /><br />Unimed/Ourinhos (UNI) 76 X 60 Santa Maria/São Caetano do Sul (STA) Pontuação: Unimed - Pabliana (3), Roberta (14), Patrícia (12), Rose (6), Êga (2), Lígia (18), Pontello (3), Valquíria (2),<br /><br />07 de agosto<br /><br />STA 57 x 72 ARC Cestinhas Vívian (18) e Regina (16)<br /><br />TOL 75 x 73 UNI Toledo/Araçatuba: Sandra (14), Márcia (6), Cláudia (9), Cléia (20), Denise (4), Feda (12), Cláudia (6) e Geovana (4). Unimed/Ourinhos: Fabiana (11), Roberta (2), Paty (18), Roseli (7), Lígia (20) e Sueli (15).<br /><br /><br />Palpitando!<br /><br />Com a aproximação dos Jogos Olímpicos, muita gente quer discutir as chances da seleção, as opções do técnico e etc. Duas boas opções: a lista de discussão de basquete feminino, criada pela Joana Miranda e que mantém sua freqüência e qualidade há mais de um ano, ou o grupo de discussão de basquete do UOL!<br /><br />Teoria & Prática<br /><br />Muita gente entra em contato com o Painel querendo saber onde praticar basquete e a gente faz o possível pra descobrir. A Simone, do Rio, queria praticar por lazer, mas como seu e-mail foi desativado, o Painel não conseguiu entrar em contato com ela. As dicas são: o Clube Sírio Libanês e o Zero Basket, na<br />zona Sul e a Mangueira na zona Norte, as universidades como a<br />Castelo, Universo, UFRJ entre outras! (*Agradecimentos ao técnico Marcus Gama -RJ).<br /><br />Agora, a Bruna de São Bernardo (SP) quer saber onde pode treinar o esporte em sua cidade. Dicas?<br /><br />Elas <br /><br />O Painel fez uma página especial sobre as Roselis. Você viu? (Se não, clique aqui!). Pois é, as duas estarão atuando no I Torneio Norma de Oliveira, a Roseli Gustavo (ex-BCN) por Guaru e a Rose (ex-Arcor) por Ourinhos.<br /><br />Fala garoto!<br /><br />O basquete é muito mal divulgado em nosso país e o Painel gostaria de mudar esse panorama, pelo menos na Internet, que é a sua área de atuação, por isso gostaria de pedir para que os dirigentes e técnicos entrassem em contato e divulgassem os planos de suas equipes, as intenções para a temporada, as dificuldades, se dispusessem a falar conosco. Com certeza é melhor do que ficar todo mundo calado, fingindo que o quadro é lindo e depois reclamando disso e daquilo! (painel@paineldobasquete.cjb.net)<br /><br />Será?<br /><br />Os Fanáticos do ABC afirmam em seu site que Leila Sobral estaria prestes a fechar contrato com o Arcor, mesmo time do qual a ala foi desligada há dois anos, por desentendimentos com a técnica Laís Elena.<br /><br /> <br /><br />Será também que...<br /><br />a naturalização de Karina sempre foi uma esperança tola?<br /><br />Gringa!<br /><br />A CBB recebeu o pedido de transferência da jovem (e talentosa) Renata Oliveira, irmã de Alessandra, que está na Europa em compainha da irmã.<br /><br />Gente que faz!<br /><br />Em entrevistas durante a semana, as jogadoras Marta e Helen se mostraram chateadas com a pequena divulgação que o basquete vem obtendo na mídia. Já era hora, né?<br /><br />Gente que não faz!<br /><br />O Painel volta a cobrar: a CBB ainda não se pronunciou quanto ao ranqueamento para a próxima temporada e está deixando a coisa fluir, mesmo quando os clubes de São Paulo se revoltaram pelo fato da pivô Kely estar ranqueada como B, o que beneficiaria o Vasco. Se como querem os paulistas, Kely virar A, o Vasco não poderá contratar mais nenhuma atleta ranqueada, nem mesmo mais uma estrangeira.<br /><br />Palavras<br /><br />Tem gente que não entendeu o fato de eu não enxergar (a menor) graça na WNBA. Mas como nessa, estou acompanhado de ninguém menos que Magic Paula, vou reproduzir as palavras dela, que têm maior valor que as minhas. Eu assino em baixo:<br /><br />"Eu já respirei fundo várias vezes para me animar em assistir uma partida da WNBA inteira, mas o estilo de jogo não me agrada. Acho que as brasileiras têm muito mais charme e lá o basquete praticado é pura força e correria desenfreada. No dia seguinte, quando sê lê uma noticia no jornal sobre a WNBA, o titulo é sempre de que foi realizada uma partida fantástica, com prorrogação e tudo e o placar final do jogo foi 69 x 65. Na minha opinião, jogo bom é quando as duas equipes chegam aos 100 pontos. Quem vai ao ginásio quer ver cesta. <br /><br />Bem, mas como todos nós gostamos de elogiar o que vem de lá, já se tornou comum mesmo que um fato que não seja tudo aquilo mas a gente acabe elogiando. Eu acredito cada vez mais que o estilo de jogo brasileiro não deve nada aos demais paises do mundo do basquete, a gente perde muitas vezes na organização e na seriedade que tem que se encarar o esporte." (SPORTS-JÁ, 06 de junho de 2000)<br /><br />Sem graça!<br /><br />Depois que Magic Paula assumiu que não vê a menor graça nos jogos da WNBA, me sinto aliviado pra dizer: ô campeonatozinho xoxo! Sem qualquer protecionismo, mas as equipes brasileiras fazem jogos muito mais belos.<br /><br />Aviso:<br /><br />O amigo (e técnico do Unisanta) José Medalha solicita que o Painel informe seu público da realização da seguinte Clínica:<br /><br />CLINICA COMPETITION INTERNACIONAL - Data: 31 de julho e 01 de agosto<br />Coach: Kelly Green (Arizona Western College- EUA)<br />Local: Academia Competition Paulista - Rua Cincinato Braga 520<br />Informações (11) 92722388 (11) 5319756<br />Clinica para Atleta Horário das 16.00h às 18.00 hs. Poderão participar jovens de ambos os sexos entre 10 e 17 anos.<br />Os inscritos terão direito a uma bola Wilson e uma camiseta do evento.<br />Clinica para Técnicos; Horário das 14.00h às 18.00hs<br />Poderão participar técnicos, estudantes de educação física e professores. Brindes da Wilson serão sorteados. As aulas práticas serão feitas com os atletas inscritos na clinica<br /><br />Canja de galinha não faz mal a ninguém<br /><br />Os jornais noticiaram na última semana que a jogadora Sheryl Swoopes (Houston) vai ser integrada à equipe olímpica norte-americana. O estranho é que há poucos meses a atleta declarara que não estaria disposta a jogar pela seleção por preferir ficar com os filhos, mesmo motivo que fizeram que ela ficasse de fora do Mundial de 1998 e desse seu lugar a Janeth no time titular do Houston na primeira temporada da WNBA. Será que a derrota sofrida pela seleção norte-americana aqui no Rio mudou os planos de Sheryl?<br /><br />Por onde andará Stephen Fry?<br /><br />Alguém sabe por onde anda e o que faz nossa pivô titular (?) na Olimpíada Alessandra Oliveira?<br /><br />Toque Mágico<br /><br />Em sua coluna no Sports-Já, Magic Paula, deu a dica: quer Vívian (Arcor) na seleção!<br /><br />Sem-Leila!<br /><br />A ala-pivô Leila Sobral não estará em Sydney. A contusão de 1999 ainda não está superada. Trata-se de uma excepcional jogadora e esperamos que essa decepção sirva para que ela repense como vem conduzindo sua vida profissional nos últimos anos.<br /><br />Essa mania pega !<br /><br />Recebemos o seguinte e-mail:<br /><br />"Me chamo Lylianna Clarissa B. Nunes e moro em Natal. <br /><br />Pô, fui conhecer essa hp do painel do basquete hoje, dia 03/06, e fiquei muito feliz, porque eu já não aguentava mais essa exclusão do basquete feminino, so se da valor ao masculino, e quem vai nos representar nas olimpíadas?? o FEMININO é claro.Ë um absurdo que nesse país não se de o devido valor ao basquete brasileiro. Eu fico indignada quando assisto a um jogo na tv e não vejo ninguém nos estádios, principalmente quando o time é pequeno. Se eu tivesse a oportunidade de morar em Sampa viveria em jogos, treinos e muito mais. Olha aqui em Natal tem uma galerona imensa fanática por basquete. Quando ha amistosos nós somos as primeiras a saber e sempre estamos no aeroporto para a recepção das jogadoras e no treino. se pergutarem a alguns da comissão técnica eles talvez poderiam ate se lembrar, a gente ficou responsavel pelo TANG das jogadoras, e a jogadora Adrianinha é nossa amiga, a qual não foi reconhecida, pq joga extremamente bem. O nosso fanatismo por basquete é tão grande que a gente foi até Recife assitir amistoso delas, e por isso estamos tentando montar uma associação chamada basketmania, qualquer interessado mande-nos email no basketmania@bol.com.br ou me procure no icq UIN 76280840."<br /><br /><br />Brazucas em solo norte-americano<br /><br /><br />A temporada da WNBA está rolando e muita gente fica acompanhando as brasileiras de perto, mas até agora a coisa ainda está morna! Alessandra fez de tudo pra conseguir um contrato, entrou no meio do campeonato, jogando três minutos por jogo. Pra parar de pagar mico, surgiu uma gloriosa tendinite e a atleta foi dispensada (mais uma vez)! Janeth é um assombro, mas no seu time as estrelas são tantas que ela tem que se contentar com as sobras. Se sobra, ela tá lá. Se não sobra, sai com dois, quatro pontos em um jogo inteiro. Cíntia Tuiú vai aproveitando as chances e fazendo seu arroz-com-feijão chamar atenção dos yankees. Claudinha vai fazendo seu papel. Nem sempre tem o espaço para jogar. Quando tem, faz a festa. Dia desses saiu de quadra aclamada por sua treinadora como uma das maiores jogadoras do planeta. Deus a ouça! <br /><br />Lar<br /><br />O que manda aqui é o feminino, mas não dá pra não comentar a garra e o talento do time de Franca. Um time coeso, equilibrado, de muitas caras novas e de uma cidade que há anos se mantém no topo, coisa que nunca se vê no feminino. Fica aqui registrado e serve de incentivo para todos que amam o basquete: não é só uma tonelada de estrelas que garante bons resultados. O salário do time de Franca todo não deve se igualar ao de um jogador do Vasco, mas na quadra isso não valeu. Parabéns a Franca, parabéns a quem trabalha e tem humildade! <br /><br />Exclusiva do Painel:<br /><br />Essa você só vê aqui: BUEMBA! BUEMBA! (Me permita, José Simão): a ala da seleção brasileira Adriana Santos (ex-Arcor) assinou contrato com o Quaker, já que para a nova temporada, os times poderão optar por uma jogadora a mais de categoria A ao abdicar de uma atleta estrangeira!<br /><br />Helen é nossa MVP !<br /><br /><br />A armadora Helen Luz arrasou na nossa pesquisa para saber quem foi a melhor jogadora brasileira no Campeonato Nacional. A jogadora do Paraná e da seleção dominou a votação, fechando com 73% dos votos!!! Em segundo lugar, deu Silvinha Luz, com 13%. Atrás, Janeth Arcain (6%), Micaela e Karina (3%).<br /><br />Clique HELEN!<br /><br />Entre as estrangeiras, deu VICKY BULLET(54%), seguida de Vedrana (27%) e Elena (18%)<br /><br /> <br /><br />Parece mentira, mas ...<br /><br />O Arcor continua patrocinando Santo André, mas não com os mesmos valores. Por causa disso, o clube não poderá contar com Adriana Santos, ala titular da seleção brasileira, com duas Olimpíadas nas costas, campeã mundial, etc e tal e D E S E M P R E G A D A! <br /><br />Menos uma<br /><br />Leila não está na WNBA, mas desfalcará temporariamente a seleção brasileira. A ala-pivô realizará fisioterapia para recuperar-se da contusão de 1999. Clique-Leila!<br /><br />Botafogo é verde?<br /><br />O Rio se movimenta para o basquete. O Botafogo vai assinar uma parceria com o Vasto Verde para jogar o Carioca. Todos esperamos que o clube contrate reforços (Adriana, Roseli, Leila e etc estão aí) para fortalecer o esforçado time catarinense.<br /><br />A voz do povo não é a voz de Barbosa<br /><br />Barbosa definiu a lista de pré-convocadas para as Olimpíadas. Pouca surpresas na convocação. Nomes garantidos estão lá: Helen, Janeth, Alessandra, Cíntia, Marta, Adriana, Silvinha, Claudinha, Leila e Kelly. Essas são realmente as melhores jogadoras brasileiras, talvez haja apenas algumas ressalvas: Como está Leila? Em condições de jogar uma competição tão importante depois de um ano parada? E Adriana vai ter a força que a posição de ala precisa? Esperamos que, nos dois casos, a resposta seja sim!<br /><br />Sobrariam então duas vagas que estão sendo saudavelmente disputadas e que foram tema de pesquisa aqui no PAINEL. Barbosa convocou: Cíntia Luz (campeã de preferência na enquete do Painel, com 28% dos votos); Adrianinha (6%), Micaela (5%), Geisa (3%), Lílian (1%), Kátia (0%), Rosângela (0%) e Zaine (0%).<br /><br />Ficaram de fora da lista atletas muito bem-votadas em nossa pesquisa: a prata Lígia Moraes (26%) e a bronzeada Maristela (18%) não mereceram a atenção de Barbosa, assim como Roseli (2%) e Cris (2%).<br /><br />Agora, a pesquisa muda de rumo: queremos saber quem você quer que fique na seleção. Vote!, clicando aqui!<br /><br /> Cariocas<br /><br />O basquete paulista anda mal das pernas e o Rio de Janeiro vem com muita sede pra tentar ocupar esse espaço. Mas, nem tudo são flores. O Vasco entra com sede demais e, apesar de já ter contratado as 2 jogadoras A que o ranqueamento da FPB e da CBB permite, tenta trazer Alessandra. E é aí que eu pergunto: pra quê? Pra disputar o Campeonato Carioca e depois ser mandada embora no Nacional? Constrangedor, não? <br /><br />Não bastasse isso, os outros clubes do RJ ainda estão indecisos. E o Flamengo quer apenas 'importar' o Paraná ao invés de montar sua equipe. Não seria hora de pensar em Alessandra, Tuiú ou em recuperar Leila? <br /><br />Janeth é carioca (desde pequenininha)<br /><br /> <br /><br />A anunciada contratação de Janeth pelo Vasco se formalizou. Boa sorte pra jogadora em seu novo clube. Ela merece maior atenção e recursos do que vinha tendo em Santo André, onde fez de tudo e mais um pouco nos últimos oito anos.<br /><br />Resoluções<br /><br />Parece que é perseguição, mas a falta de ação da CBB não deixa alternativas, a não ser tentar mostrar seus defeitos. A temporada foi encerrada, novos times estão sendo formados e a entidade até agora faz de conta que o ranqueamento não existe. Perdem com isso as jogadoras e os patrocinadores. Uma jogadora, como Roseli, por exemplo não pode continuar a ser ranqueada como A, ou então vai permanecer desempregada. O mesmo deveria acontecer com Leila, que está se recuperando de contusão. Agora, fingir que não há problemas, é brincadeira, né Dr.Grego?<br /><br />Palpitando II - A Missão<br /><br />Com o Nacional encerrado, as atenções se voltam para a participação da seleção brasileira nas Olimpíadas de Sydney. <br /><br /><br />No entanto, a coisa deve fervilhar dentro dos clubes. Por enquanto, patrocínios estão indefinidos e, no Rio, até agora só o Vasco se manifestou. E com muita vontade, já garantiu: Claudinha, Elena, Kátia Denise, Kelly e Micaela! Fala-se agora que o clube quer Helen e Janeth, mas ninguém sabe o que o clube vai fazer com o ranqueamento, já que as duas são da categoria A, mas Claudinha também é!?<br /><br />Arremesso<br /><br />Os internautas que visitam o Painel entendem da cesta e acertaram que o Paraná seria o campeão do torneio, com 66 % dos votos. <br /><br />Balancê - Play-Offs<br /><br />Paraná Basquete<br /><br />Helen - a jogadora está em evolução permanente, mais segura e determinada. Sua precisão nos arremessos de três espanta. Fez lances incríveis na fase final e assiste muito bem. Infelizmente, ainda oscila muito, parecendo que desliga-se do jogo.<br /><br />Silvinha - também padece do mesmo mal da irmã. Alterna partidas maravilhosas, com outras medíocres. A velocidade ainda é sua maior arma, mas todos gostariam de vê-la investindo mais nos lances de infiltração.<br /><br />Cíntia - a outra irmã não produziu tanto assim na fase final. Sacrificou-se - e como - para tentar marcar Janeth e se desgastou demais. Joga bem e com segurança e, das três, é a que infiltra com maior categoria. Merece as atenções do técnico da seleção.<br /><br />Vedrana - mesmo quando desatenta, é uma jogadora decisiva para o time. Infiltra muito bem, uma precisão incrível! Na posição 4, no entanto, prejudica o time nos rebotes.<br /><br />Vicky - um absurdo o que a pivô joga. Precisa, técnica e inteligente faz estragos na defesa adversária.<br /><br />Karla - sobra talento pra esta armadora. Ainda é um pouco afobada, mas mostrou nas finais o que pode fazer. Promete muito!<br /><br />Mamá - subiu de produção enormemente, só precisa de ritmo de jogo. <br /><br />Técnico Antônio Carlos Vendraminni - não se pode dizer muito de um técnico tantas vezes campeão como este. Mas VENDRA, POR FAVOR, reveze mais. Ninguém aguenta mais ver suas jogadoras em quadra por 40 minutos sem parar pra respirar. Pior ainda é ver as talentosíssimas Karla, Luciana, Mamá e Patrícia Mara tão mal-aproveitadas.<br /><br />Arcor - Santo André<br /><br />Vívian - se virou bem como armadora na fase de classificação, mas afundou nas finais. É talentosa como ala, dribladora e tem um jump preciso. O estilo espalhafatoso acaba gerando antipatia, mas ela há de achar seu caminho.<br /><br />Janeth - a super-super falhou nas finais. Foi um raio na primeira partida, mas depois... Continua como a jogadora mais completa da atualidade: assistências, passes, rebotes, pontos...<br /><br />Adriana - está com uma agilidade incrível nos arremessos de três, mas está limitando seu jogo a isso. Os lances de dois estão rarefeitos e não parece estar 100%, pois perdeu muitas bolas na primeira partida.<br /><br />Maristela - talentosa e técnica, mas ainda falta um TCHAN pra ela explodir de vez. Assim, conseguiria uma (merecida) vaga na seleção.<br /><br />Marina - outra que afundou nas finais. Não conseguiu mostrar a categoria nos arremesos e na defesa.<br /><br />Técnica Laís Elena Aranha - falhou na condução do time. Assumiu o risco de escolher Vívian como armadora e pagou o pato nas finais. Foi a primeira a entregar os pontos. No entanto, mostrou que tem uma safra talentosa, com Xuca, Kelly Cota e Simone Lima. Não conseguiu aproveitar a russa Olga e precisa ainda recuperar Gigi e Rose com urgência. <br /><br />Hora da Verdade - Parte III: O Massacre da Luz Elétrica<br /><br />A terceira e decisiva partida entre Arcor e Paraná surpreendeu. O Paraná massacrou a equipe de Santo André, que estava desorientada em quadra. Jogadoras apáticas assistiram as irmãs Luz fazerem malabarismos e Vedrana e Vicky passearem no garrafão. <br /><br />Um merecido resultado para um campeonato que poderia ter sido melhor, mas valeu!<br /><br />Parabéns ao Paraná! Que o projeto tenha vida muito longa, nas hábeis mãos de Hortência!<br /><br />Dessa bala eu não chupo mais !<br /><br />Quanto ao Arcor, que ameaça retirar o patrocínio de Santo André, só resta ter pena de empresários com cabeça tão pequena, que só pensam em resultados imediatos e lucrativos. Se a empresa não acredita em investimento social e quer apenas fazer publicidade, é melhor que saia mesmo do basquete, assim como agiram a Microcamp e a Knorr. <br /><br />Hora da Verdade - Parte II<br /><br />Na segunda partida, o Arcor bem que tentou, mas parou nas fracas atuações de Janeth, Marina e Adriana. No Paraná, Karla mostrou que é capaz de participar mais ativamente do time. O terceiro jogo promete! <br /><br />Plenário<br /><br />Alguns torcedores continuam irados com a CBB. O Jefferson, de Campinas, nos enviou a cópia de um e-mail que ele encaminhou à confederação:<br /><br />"E agora...como explicar a saída do maior investidor do basquete feminino (BCN)?Por causa, do autoritarismo de vossa excelência.<br />E se por exemplo a Quaker também extinguir a equipe?<br />A CBB irá empregar essas meninas?Assim como fez (virando as costas p/ cirurgia da Leila)?<br />Onde está o respeito com o trabalho e com os profissionais sérios?Por exemplo a CBB ajdou a Karina quando procurava um patrocínio(lutou bravamente p/ permanecer no país)?E a equipe da Branca?E as jogadoras que estão sem equipe ou jogando em outros países, exportação não é a solução...como exemplo está a WNBA que para fortalecer o basquete feminino, criou essa liga.<br />Como explicar o descaso com o basquete feminino, não levando-se em conta as medalhas pan-americana, mundial e olímpica?Entre outras vitórias e sucessos.<br />Está na hora de rever essa política e vaidade, que comanda o basquete...<br />Está na hora de ser profissional e sério!!!"<br /><br />Hora da Verdade - Parte I<br /><br />O Paraná venceu, com todos os méritos, a primeira partida da final. Do lado do time paranaense, um jogo bonito, coletivo e maduro. A sintonia entre as irmãs Luz é fantástica. Vicky sempre precisa. Vedrana, embora desconcentrada, eficiente. Dois pontos negativos: o time não reveza e isso pode pesar em play-offs seguidos. O segundo: Vedrana sofre na posição 4 e o poder de rebotes do time está diminuído. Pelo Arcor, eclodiu o que o Painel vem falando desde o início do torneio: é Arcor/Santo André ou é Janeth Basquetebol Clube? Os problemas na armação voltaram a aparecer. Vívian, Gigi e Kellinha não dão conta do recado. No pivô, Maristela não soube se poupar das faltas e o basquete de Olga deve ficar pra próxima oportunidade...<br /><br />SEMI<br /><br />O Paraná acabou por derrotar o Guaru na única semifinal do CNBF 2000. Mas foi bem diferente do que todos pensavam. O Paraná suou para derrotar o Guaru, que reafirmou a qualidade de suas jogadoras, especialmente de Micaela.<br /><br />Credo<br /><br />Parece que a situação é mais feia que qualquer um pudia imaginar e a decisão do BCN vai chacoalhar as estruturas. O Vasco, que não é bobo, nem nada, tenta montar um super-time, comandado por Maria Helena Cardoso. Mas Quaker e Arcor não sabem se continuam e o Paraná está bambinho das pernas (financeiras)!<br /><br />Base<br /><br />Quem estiver envolvido na formação de atletas, não deixe de ler um e-mail enviado ao Painel por uma jovem jogadora de basquete: AQUI! <br /><br />O lado de lá<br /><br />Nem todo mundo concorda com que é escrito aqui. E isso é otimo: sinal que alguém anda lendo as opiniões do Painel e que há interesse em discutir basquete. Aí vai um exemplo, enviado pela Sylmara Maciel:<br /><br />" Gosto muito do site de vcs...é gostoso ler sobre basquete feminino sendo que quem escreve entende dele...mas, decepcionei-me com a ênfase em usar o termo "tapetão". Desde quando cumprir as regras é Tapetão? Feliz eu fico em perceber que finalmente a CBB vai moralizar! Estava mais do que na hora! Em um país que vive de CPI é necessário que alguém tenha coragem! Nem que essa venha de um medo maior!!!!!!!!! Vimos o que aconteceu com o nosso Ministro do Esporte...tá mais do que na hora do Brasil acordar! <br />Como vc mesmo disse...a culpa do Quaker não estar na final é dele mesmo! Perdeu para o América e para o Guaru!...A culpa do BCN ter perdido o ponto é do diretor que inscreveu uma atleta irregular.(O hermes é excelente preparador físico!!!!!!!Cada um na sua função!) <br />Pq recurso quando fatos são fatos? <br />O BCN retira o patrocínio...culpa da CBB? Ah...a coisa vai mais além!!!!!!!Culpa de incompetências!!!!!!!Lembram-se que a Paula desejava jogar até o meio desse ano?!?!?!?O que a fez parar? Questões internas da equipe BCN!!!!!!!Perder essa garota propaganda deve ter sido complicado para o banco!!!!!!!!Agora foi só a água que acabou de completar o copo....derramou! <br />Não estou fazendo uma apologia da CBB, ela erra e muito...mas, nesse caso, regra é regra e lei existe para ser cumprida não para ser burlada pelo mais esperto ou mais $$$$$$$$ !" <br />Valeu, Sylmara!<br /><br />Hiroshima<br /><br />Se perder a participação do BCN nas semifinais do CNBF 2000 já era uma catástrofe, imagine o que é perder o BCN pra sempre. É isso mesmo: um dos únicos patrocínios duradouros e tradicionais do nosso basquete foi para as cucuias. Numa clara manifestação de que não engoliu a intransigência da CBB, os dirigentes do banco retiraram o patrocínio do basquete feminino de Osasco e mantiveram o do vôlei. O trabalho de base vai continuar, assim como em 1991, quando o time adulto parou, só retornando em 1995, mas, hoje, estrelas, como Claudinha, Kelly, Roseli, Lílian e Cristina estão tão desempregadas quanto a maioria da população brasileira. Uma vergonha tão grande, que deveria obrigar a CBB a conseguir um patrocinador tão importante e poderoso como foi o BCN. Agora é só rezar para quem sabe Osasco consiga um novo patrocinador, ou que as atletas sejam absorvidas no - misterioso - projeto de Magic Paula, ou (quem sabe) o Vasco da Gama olhe também para o basquete feminino e assim (quem sabe) o basquete feminino continue (mais ou menos) vivo.<br /><br />Começar de novo<br /><br />A Enquete do Painel foi remanejada, por causa do tapetão e do início da fase semifinal. Por isso, se você havia votada no BCN, Quaker, América, Vasto Verde ou Sport, faça uma nova aposta!<br /><br />Paty-Jogo<br /><br />A ala-pivô Patrícia recuperou-se das más atuações na primeira fase ao marcar 25 pontos numa surpreendente vitória do time de Guarulhos sobre o Paraná, na primeira partida da semifinal. <br /><br />Bom Balanço<br /><br />Agora que a poeira começa a assentar, que o Painel já desabafou, vamos pensar: o que a CBB fez com o Campeonato Nacional? Cumpriu o regulamento, certo? Certíssimo. Fez apenas isso, peitando equipes poderosas, como o BCN e a Quaker. Mas aí que está o problema: a CBB foi rígida, mas este costume nasceu agora. O regulamento sempre foi ignorado pelas equipes e a CBB fazia muito pouco para mostrar que ele devia ser cumprido. Na primeira edição do CNBF, deixou que o Fluminense jogasse as fases final e semifinal em um ginásio (Tijuca), que tinha capacidade menor que a estabelecida pelo REGULAMENTO. Na segunda edição, vários clubes deixaram de grafar o nome das jogadoras no uniforme, o que contrariava o REGULAMENTO. Agora, a CBB cumpriu e assustou meio-mundo. Um pouco mais de equilíbrio não faria mal. Além disso, a organização do campeonato ainda está longe de ter o profissionalismo que justifique essa rigidez. Tudo poderia ter sido evitado se a CBB tivesse julgado o recurso rapidamente. O jogo aconteceu no dia 22 de abril, mas só chegou a julgamento no dia 2 de maio, quando a fase classificatória estava encerrada e as vagas para a próxima fase definidas.<br /><br />Tapetudas<br /><br />O Guaru acabou conseguindo a vaga no tapetão e o BCN perdeu a primeira colocação. Ruim o basquete absorver esse mau hábito do futebol, não? Mas há o que lamentar? Acho que não! Paraná, Arcor e BCN empataram em tudo e é difícil dizer quem merecia a regalia de jogar mais partidas em casa. Quanto às duas outras equipes que disputavam a quarta vaga, não se pode dizer muito. O Quaker tinha todas as possibilidades de conseguir a classificação, mesmo perdendo para os três grandes. Mas tropeçou em suas próprias pernas e perdeu pra equipes técnica e financeiramente inferiores. O América também teve suas chances, mas não deu conta. Justa ou injustamente, a vaga é do Guaru. Os incomodados precisam treinar mais para a próxima temporada ou ler adequadamente o regulamento. <br /><br />Big Ben<br /><br />Um campeonato não se faz só com grandes estrelas. A CBB precisa aprender isso e investir também em mesários competentes. Nos jogos transmitidos pela TV são seguidos os erros flagrantes de cronometragem. <br /><br />Balancê - Segundo Turno do Campeonato Nacional<br /><br />Paraná Basquete 07 vitórias 00 derrotas<br /><br />O time fez um excelente segundo turno, permanecendo invicto em casa. Um time homogêneo, que distribui as responsabilidades do jogo que tem no contra-ataque sua maior e melhor arma. Vendraminni tem se utilizado mais das reservas, principalmente de Karla e Mamá, mas ainda é pouco. No jogo contra o BCN, ele não fez uma única substituição.<br /><br />BCN/Osasco 06 vitórias 01 derrota<br /><br />O time está mantendo o jogo coletivo, forte e bonito. Kelly está uma rainha no garrafão e inspira confiança. São tantas as jogadoras de talento que fazem desse time o de maior potencial de reação. Essa capacidade de revezamento deve pesar nos play-offs.<br /><br />Arcor/Santo André 05 vitórias 02 derrotas<br /><br />Mais uma vez o time se perdeu na genialidade de Janeth. A estrela está um raio, detonando todas as defesas adversárias. Fez incríveis 49 pontos em um só jogo. Mas as companheiras não estão acompanhando o ritmo. Adriana não tem dividido as responsabilidades ofensivas e está ficando limitada aos lances de três. A russa Olga ainda precisa de adaptação.<br /><br />Guaru 04 vitórias 03 derrotas<br /><br />O time deu mostras mais uma vez que tem talentos em abundância, mesmo após a contusão da pivô Eliane.<br /><br />Quaker/Campinas 03 vitórias 04 derrotas<br /><br />Continuou decepcionante e sem criatividade. Uma lástima!<br /><br />América/Unimed/Ourinhos 02 vitórias 05 derrotas<br /><br />Se embolou no segundo turno e entregou as chances de classificação.<br /><br />Vasto Verde/Blumenau 01 vitória 06 derrotas<br /><br />Sport/Recife 00 vitórias 07 derrotas<br /><br />Caixinha de Surpresas<br /><br />No dia da última rodada da fase de classificação do Campeonato Nacional, tudo é mistério. Arcor, Paraná e BCN lutam pelo primeiro lugar e todos podem chegar lá. América, Quaker e Guaru lutam pela quarta - e última - vaga. E é aí que a coisa está mais complicada. O América é quem tem mais chances. Mas o Guaru entrou com um recurso referente a partida contra o BCN, quando o clube teria usado Roseli irregularmente. Se o BCN perder os pontos da vitória, tudo muda. <br /><br />DataPainel<br /><br />As pesquisas do Painel estão a pleno vapor. Na Enquete do Painel, os painelnautas estão apostando no futuro campeão nacional. E até agora vai dando BCN, com 42%. A seguir, vem: Paraná (20%), Quaker (16%) e Arcor (14%). A votação continua até a final do torneio.<br /><br />Registre seu voto agora: Enquete do Painel<br /><br />A segunda pesquisa visa ajudar nosso querido Barbosa a definir a seleção olímpica. É a Enquete Canguru. Pra votar, é só descer um pouquinho nessa página. Até agora a preferida dos internautas é Lígia Moraes (32%), seguida de Cíntia Luz (28%), Jacqueline, Maristela e Adrianinha (7%), Roseli, Geisa, Micaela, Lílian e Cris (3%). Vote!<br /><br />Dependentes Anônimas<br /><br />Por que algumas jogadoras de talento se escondem quando há um estrela no time? É irritante ver algumas atletas se limitando a passar a bola para as 'resolve-tudo' Janeth, no Arcor e Karina, no Quaker!<br /><br />Bandeija<br /><br />A Quaker afundou no Campeonato Nacional. Com a derrota para o Guaru, são mínimas as chances de classificação. E dá pra explicar um fracasso assim, num time cheio de estrelas e com o técnico da seleção? Não dá! E em ano olímpico, é melhor nem tentar: pode assustar o torcedor. A certeza é que coisa boa não é. A desculpa que eles arrumaram não cola: time montado às pressas. O time é praticamente o mesmo que disputou o Paulista, com a diferença que o técnico era Zé Boquinha. Até Paula já cometeu a indiscrição de discordar da versão oficial, em sua coluna no Sports-Já, ("A equipe de Campinas briga para estar entre os quatro finalistas, sofrendo por ter montado a equipe na última hora. Este motivo não me convence muito, pois as jogadoras são superiores no papel em relação às outras equipes, não só como atletas, mas nos salários também.") Alguém se habilita a explicar esse naufrágio horrendo?<br /><br />Barbosa olha pra lente da verdade e abre o jogo !<br /><br />O técnico da seleção Antônio Carlos Barbosa acabou abrindo o jogo para os jornalistas e entregou qual o time que ele pensa em comandar nas Olimpíadas. As escolhidas com cinco meses de antecedência são:<br /><br />Helen Luz (Paraná) <br /><br />Adriana Santos (Arcor) <br /><br />Janeth Arcain (Arcor) <br /><br />Marta (Quaker) <br /><br />Alessandra (ITA) <br /><br />Claudinha (BCN) <br /><br />Silvinha (Paraná) <br /><br />Leila (sem clube) <br /><br />Cíntia Tuiú (ITA) <br /><br />Kelly (BCN) <br /><br />Os nomes eram os esperados. Todo mundo sabia que essas atletas teriam maiores chances pela experiência e pelo momento que atravessam. Mas, falando em momento, será que era esse o de Barbosa divulgar suas intenções assim abertamente: durante um Campeonato Nacional, que ainda não chegou à metade e no qual várias atletas estão lutando pra alcançar um lugar ao sol?<br /><br />Causa estranheza também incluir Leila nessa salada: uma atleta que não joga há quase um ano e que ninguém, nem mesmo Barbosa, sabe sequer onde e como está. Ela é a Ronaldinha?<br /><br />Mas vamos deixar isso pra lá. Barbosa tem em sua cabeça os dez nomes listados acima. Sobrariam duas vagas (ou quem sabe três, dependendo do estado de Leila). O Painel quer saber quem você prefere para essas vagas. Participe da Enquete Canguru! Se a atleta em que você desejar votar não estiver na lista, vote por e-mail: canguru@paineldobasquete.cjb.net ! <br /><br />! Enquete Canguru ! <br /><br />Quem os PainelNautas preferem para ocupar as vagas que restam no time olímpico?<br /><br />Roseli (BCN)<br />Adrianinha (BCN)<br />Cíntia Luz (Paraná)<br />Vívian (Arcor)<br />Maristela (Arcor)<br />Geisa (Guaru)<br />Xuca (Arcor)<br />Rosângela (Quaker)<br />Micaela (Guaru)<br />Jacqueline (Quaker)<br />Lílian (BCN)<br />Cris (BCN)<br />Kátia (BCN)<br />Lígia (Unimed)<br />Patrícia (Unimed)<br />Kátia (BCN)<br />Zaine (BCN)<br />Patrícia Mara (Paraná)<br />Jucimara (Paraná)<br />Josiane (Sport)<br /><br /> <br /> <br /><br />Current Results <br /><br /><br />Fechem os olhos !<br /><br />Guaru e Vasto Verde fizeram no sábado, dia 14, pelo SPORTV um dos jogos mais feios do Campeonato Nacional. Nivel técnico horrendo! Deu saudade do Toledo!<br /><br />Balancê - Primeiro Turno do Campeonato Nacional<br /><br /><br />Arcor/Santo André 07 vitórias 00 derrotas<br /><br />O time terminou merecidamente a 1a. fase como líder do torneio. Apesar de ainda ter na sua maior virtude - a genialidade de Janeth - o seu maior problema, o Arcor tem se mostrado mais consistente e coletivo. Para isso contribuem a ala Adriana, investindo nos tiros de três mais que nas infiltrações, o jogo forte da espanhola Marina e a regularidade de Maristela. A russa Olga deve ter participação cada vez mais ativa. Falta apenas estabilidade ao jogo das jovens Vívian e Gigi.<br /><br />BCN/Osasco 06 vitórias 01 derrota<br /><br />O time se adaptou (e bem) à ausência de Paula. O jogo coletivo voltou a ser a tônica da equipe, uma das mais completas do nosso país. Elena, genial como sempre. Claudinha e Adrianinha em solidificação. Kelly em ascenção meteórica: inteligente e esforçada. As reservas Lílian, Cris e Kátia são talentosíssimas armas. Nina ainda está oscilante, lembrando as ex-pivôs do time Eva e Albena. Na volta de Roseli se comprovam as suas qualidades defensivas e as suas deficiências ofensivas.<br /><br />Paraná Basquete 05 vitórias 02 derrotas<br /><br />O time acabou não resistindo nos clássicos com o BCN e o Arcor, mas esteve bem. O principal problema tem sido a falta de opções no banco. O técnico Vendramini só tem utilizado as pivôs talentosas, mas inseguras, Patrícia e Mamá. As talentosíssimas Luciana e Karla tem esquentado o banco, enquanto as titulares Luz, Vedrana e Vicky se desgastam num campeonato curto e corrido.<br /><br />América/Unimed/Ourinhos 04 vitórias 03 derrotas<br /><br />Foi a surpresa dessa primeira fase, confirmando o talento do técnico Edson Ferreto e de jogadoras, como Lígia, Juliana, Deise e Simone Pontello e revelando o talento de Patrícia e Milene.<br /><br />Quaker/Campinas 03 vitórias 04 derrotas<br /><br />Foi a decepção até agora. Jogou horrivel e desorganizadamente. Karina e Marta parecem querer resolver a parada sozinhas e estão literalmente pagando mico. As demais jogadoras (Aide, Mina, Márcia e Rosângela) estão apáticas. As estrangeiras (Caritas e Raza) contundidas. Merece mais sorte no segundo turno. É só mostrar mais basquete.<br /><br />Guaru 02 vitórias 05 derrotas<br /><br />Falta maior experiência e segurança a um time cheio de promessas: Micaela, Geisa, Eliane, Sandra, Pabliana e Jane. A experiente Patrícia, que poderia ajudar muito, está irreconhecível e a estrangeira (a russa Alexandra) parece não ter a força que era necessária.<br /><br />Vasto Verde/Blumenau 01 vitória 06 derrotas<br /><br />Sport/Recife 00 vitórias 07 derrotas<br /><br /> <br /><br />Fora da Festa<br /><br /><br />O Toledo, de Araçatuba, não conseguiu, desta vez, participar do Campeonato Nacional. Mas os outros clubes bobearam em não contratar algumas das jogadoras do clube para o torneio, especialmente as jovens Cléia e Denise.<br /><br />Falando russo<br /><br />Fica difícil entender o que se passa na cabeça de quem define as contratações na Quaker/Campinas. Resolveram trazer a bósnia Razija Mujanovic. Nada contra. Mas além de a estrangeira não ter atuado até agora no curto Campeonato Nacional por causa de uma contusão, ela trouxe problemas ao abandonar sem explicações, o time de Campinas ( na época, Microcamp, do mesmo Antônio Carlos Barbosa) na semifinal do torneio de 1998 e é um pleonasmo para um time que já conta com Marta e Karina. <br /><br />Alternativa<br /><br />Se quiser se poupar da instabilidade de Leila, é melhor ir observando outras jogadoras nesse Nacional. Um nome que talvez possa interessar é Lígia, do Unimed/Ourinhos. Uma atleta de estilo e garra característicos, que ainda não se destacou o quanto poderia por obras do destino. Cria de Maria Helena, a ala-pivô passou da Ponte Preta ao Guaru e deste a Avaré, onde foi um dos destaques do Campeonato Paulista de 1996. Foi contratada por Hortência, e seu jogo vistoso sumiu num time com muitas estrelas, o Data Control/Americana (Karina, Vicky, Cynthya Cooper e Silvinha) e onde jogava de ala, e não embaixo do garrafão. No Nacional de 98, foi deslocada para o Vila Nova (GO) e virou xodó da torcida, num time que tinha Helen e Vânia Teixeira e esteve entre as melhores reboteiras do torneio. Ressurgiu em Ourinhos, no Paulista de 99 e tem sido um dos destaques do time no Nacional. A última convocação da atleta para a seleção foi em 1993, na Copa América. Com certeza, é um nome para se pensar. Caso não seja selecionada, Lígia poderia dar umas aulinhas para Marta Sobral, a veterana que insiste em perder bolas fáceis para as adversárias. Por sua vez, Lígia não dá moleza quando pega um rebote e não se constrange de derrubar as oponentes pra garantir a posse da bola.<br /><br />Quem sabe...<br /><br />Quem também merece ser testada na seleção é Maristela, do Arcor, que vem demonstrando eficiência e segurança invejáveis. Apesar de a própria técnica do Arcor, preferir ver uma estrangeira na vaga da pivô.<br /><br />De olho<br /><br />E tem também: Jacqueline Godoy, Cris, Lílian, Roseli, Cíntia Luz, Patrícia Mara ...<br /><br />Vovó viu a uva<br /><br />Duas Veteranas não vão aparecer nas quadras do Nacional 2000: Vanira Hernandez e Vânia Teixeira.<br /><br />Desarmados<br /><br />A primeira rodada do campeonato Nacional mostrou que falta uma armadora faz a uma equipe. No Arcor, Gigi está apagada e é lamentável ver Adriana, Janeth, Xuca, Vívian e Rose tentando tapar esse buraco. No Quaker, com uma Caritas igualmente apagada, o papel sobra para Aide, Márcia Sobral e Cláudia. Este último caso é menos grave, já que o clube conta com a experiente Mina, em recuperação e contratou Jacqueline Godoy. Mas para o Arcor, a situação deve pesar, apesar de ter pivôs e alas excelentes. será que não é hora de contratação??<br /><br />Reveza, Vendra!<br /><br />O técnico Antônio Carlos Vendraminni está fazendo um trabalho excelente no Paraná, mas teima em não revezar o time, mesmo quando está com o placar bem dilatado a seu favor. As notáveis Luciana e Karla têm tido poucas chances.<br /><br />Grand-Finale: Brasil 64 X 55 EUA<br /><br />Nem vou comentar uma vitória assim, que nos enche de alegria e de expectativas para Sydney. Parabéns a Helen (17), Adriana (3), Janeth (14), Marta (11) e Alessandra (10), Claudinha (3), Cintia Luz, Silvinha (5) e Kelly (1) e ao técnico Antônio Carlos Barbosa.<br /><br />Brasil 81 x 50 Cuba <br /><br />As novatas estão rindo à toa com as oportunidades que Barbosa está oferecendo.<br /><br />Todo mundo entrou e trabalhou numa bela vitória brasileira. Micaela e Eliane merecem ser muito bem observadas, assim como Cíntia Luz e Rosângela (não como pivô 4, né Barbosa?).<br /><br />Marta - 13, Alessandra - 9, Silvinha - 9, Rosângela - 8, Janeth - 8, Claudinha - 7, Helen - 6, Micaela - 6, Kely - 5, Adriana - 4, Cíntia - 4, Eliane - 2 , Adrianinha - 0, Geisa - 0.<br /><br />Brasil 87 x 70 Cuba<br /><br />Silvinha e Kely estão confiantes, firmes e com vontade. Se momento e talenro valerem mais que nome dentro da seleção, as novatas mandarão o basquete insípido das veteranas Marta e Adriana para o banco. Pontuação: Janeth (24); Silvinha (18), Kely (12), Alessandra (10), Adriana (6), Helen (5), Marta (4), Adrianinha (3), Cíntia (3) e Claudinha (2).<br /><br />Brasil 70 x 75 Cuba<br /><br />Janeth voltou ao normal: cestinha com 24 pontos, mas não deu...<br /><br />Surpresa<br /><br />Uma seleção com jogadoras do basquete paulista, dirigidas por Laís Elena perdeu de 87 a 79 para a seleção norte-americana. A cestinha foi Cristina Carvalho, a Cris do BCN, com 25 pontos. Vamos testar a moça, Barbosa? Participaram ainda: Elena (19), Vedrana (15), Maristela (6),Vicky Bullet (15) e Xuca (2).<br /><br />Brasil 80 X 73 Cuba<br /><br />Cadê você? A maior surpresa da nova seleção, Cíntia Luz, entrou muda e saiu calada na primeira partida do time em 2000. Será que não merecia uma chancezinha do Barbosa?<br /><br />Defense Paulo Roberto Bassul Campos está fazendo bem à comissão técnica da seleção. A defesa evoluiu muito.<br /><br />Estrela Com um início meio perdido em quadra, muita gente achou que Helen Luz ia naufragar mais uma vez. Mas ela deu a volta por cima e mostrou que deve se tornar uma referência na seleção em breve. Assistências inteligentes, 18 pontos e o lance final do meio da quadra consagraram a sua atuação. (86% de aproveitamento nos dois pontos e 50% nas bolas de três).<br /><br /><br />Nostra RagazzaA pivô Alessandra Oliveira chegou da Itália a menos de 24 horas da partida, com sotaque Made In Terra Nostra e muita disposição para jogar pela seleção. Chorou na execução do hino e detonou o garrafão cubano com 20 pontos e vários rebotes. (67% nos dois pontos e também nos lances livres).<br /><br /><br />Perdida Marta Sobral precisa definitivamente assumir seus experientes 35 anos e adquirir uma postura mais profissional. Seu jogo continua monótono e repetitivo, abusando das bolas de três. O Brasil tem ótimas arremessadoras de três e não é uma pivô que vai fazer esse papel. Precisamos dela embaixo do garrafão, como reboteira forte e jogando na tabela. O pior foi o número de bolas perdidas pela atleta. Entregou o doce pras cubanas (11pontos, 67% nos dois e 43% nos três).<br /><br />Evolução Ainda sem ser uma Brastemp, Adriana Santos dá mostra de evolução em seu jogo e de maior confiança em si. Promete! (10 pontos, 67% na bola de dois, 60% nos lances livres e 50% nos três pontos).<br /><br />Fora de forma A estupenda Janeth Arcain parece ainda não estar 100% para a temporada 2000 e seu jogo ficou bem aquém do esperado, mas nada que preocupe uma jogadora de tão boa cabeça e de genialidade ímpar. (7pontos, 21% na bola de dois e 50% nos lances livres).<br /><br />Estamos aí Silvinha (6 pts), Kely(O pts) e Claudinha (8 pts) estão muito bem e prontas para beliscar o posto de titulares.<br /><br />Mas como?<br /><br />Muita gente boa do basquete anda estranhando a obsessão de Antônio Carlos Barbosa pela ala-pivô Rosângela, que tem feito temporadas apagadas no clube e na seleção. Isso não tem impedido que o técnico continue a convocá-la, além de tê-la contratado para o seu clube (Campinas). A mesma tolerância não foi aplicada a Leila Sobral, que contundida e rebelde, está no momento a anos luz de Rosângela.<br /><br />Se não tem tu, vai tu mesmo<br /><br />A técnica Laís Helena Aranha, do Arcor, anda sofrendo com a falta de armadoras talentosas em sua equipe. Com a saída de Helen e Ana Motta, na temporada passada, alas vem sendo improvisadas na função. Com isso, o talento de Janeth, Adriana Santos e Xuca está sendo subaproveitado.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9074111.post-25284213073216297162007-06-14T12:24:00.000-07:002007-06-14T12:25:10.849-07:00TentativaVamos tentar.Unknownnoreply@blogger.com0